Presidida
pelo ex-travesti Joide Miranda, a Abex é formada por ex-homossexuais e afirma,
em sua notam “que não aceitará qualquer ato de perseguição contra qualquer
pessoa que pacificamente se posicione contra a homossexualidade”.Assinada
por Joide Miranda e pelo Dr. Matheus Sathler em 10 de março de 2012, a nota
afirma que a associação “está tomando as devidas medidas legais junto ao
Conselho Nacional do Ministério Público para dar início a um pedido de abertura
de processo administrativo disciplinar em relação à atuação do procurador
Jefferson Aparecido Dias para que explique na ótica do direito positivo pátrio
de onde tirou a tipificação alienígena de ‘declaração homofóbica’ em relação à
fala do pastor Malafaia”.
O
documento critica também o Ministério Público, por causa de inquérito instaurado contra Malafaia:
“É extremamente preocupante uma autoridade da República Federativa Brasileira,
livre e democrática, estar aparentemente utilizando um órgão tão estimado como
o Ministério Público para atuar em prol de um pequeno grupo intolerante e que
não aceita as diferenças de opiniões com relação à homossexualidade”.
“O
que nos parece é que uma doutrinação totalitária da sociedade brasileira está
aos poucos tentando ser implementada. Mas que com a atuação de homens de
coragem, que não temem a própria morte e não se curvam frente ao mal, não
evitarão esforços para impedir que tal doutrinação sem base racional e
científica venha a ocorrer”, finaliza o documento.
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