Os seguranças da
presidenta Dilma Rousseff impediram a mulher do agente da Defesa Civil Paulo
Roberto Filgueiras, que morreu enquanto resgatava vítimas da enchente em
Petrópolis, de entrar na missa de sétimo dia do marido. A mulher desabafou com
repórteres do jornal Estadão após não conseguir entrar pela lateral da Catedral
Metropolitana, onde a missa era celebrada. Ela conta que a entrada principal
estava complicada porque estava tomada por manifestantes e ela estava
acompanhada do cunhado, Fábio, que usa cadeira de rodas, e da sogra, Edna. "Há um desrespeito total. Nós estamos
de luto e somos barradas para entrar. O que é isso? O luto das famílias não
interessa. Petrópolis caiu e o interessante é receber a presidente. E a família
tem que fazer um escândalo para conseguir entrar na missa", disse. A
tragédia em Petrópolis matou 33 pessoas. Marcada para as 17 horas, a missa só
começou às 18h30min, depois que a presidenta chegou.
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