Descoberto apenas em 1935, "Simón Bolívar
por Karl Marx" (Livraria da Folha), apresenta a
análise do autor de "O Capital" sobre o
"libertador". Apesar de ser um símbolo para a esquerda
latino-americana, Marx demonstra um forte sentimento de aversão a Bolívar, o
apresentando como um "personagem medíocre e grotesco".
Em 1857, Charles Dana, diretor do "New York
Daily Tribune", contratou Karl Marx para escrever sobre temas de
história militar, biografias e outros assuntos. Por acaso, Marx redigiu o
verbete sobre Bolívar. Friedrich Engels também trabalhou no projeto que daria
origem a "New American Cyclopaedia".
Morto em 17 de dezembro de 1830, provavelmente por
envenenamento, Simón Bolívar foi o líder militar responsável pela independência
de diversos territórios da América Latina, terras ocupadas pela Espanha.
Bolívar é considerado um herói entre os
latino-americanos. Nasceu em Caracas, no dia 24 de julho de 1783, data em que
se comemora o Dia de Simón Bolívar.
A biografia do venezuelano, com precisão
enciclopédica, está em "O Libertador", de Moacir Werneck de
Castro. O volume conta a história de um homem que amou, sofreu e cometeu
equívocos políticos. O texto permite a análise das características sociais e
econômicas da época, além de uma reflexão ideológica.
Em "Guia Politicamente Incorreto da América
Latina", Leandro Narloch e Duda Teixeira questionam a veracidade do
heroísmo de diversas figuras desta parte do mundo. Segundo os autores,
"cultuar heróis perversos" e culpar outros países por problemas
internos são características dos latino-americanos.
No livro "Os Redentores", Enrique Krauze reúne ensaios sobre 12
personalidades cujos pensamentos e ações moldaram a identidade latino-americana.
Uma obra para quem quer entender questões da América Latina que vão além da
conversa de bar, sem os fogos de artifício dos famosos "politicamente
incorretos".
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