"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

quinta-feira, 28 de março de 2013

CÂMARA APROVA ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE PEDÁGIO


A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (26), projeto de lei que concede isenção do pagamento de pedágio a moradores que comprovarem residência ou exercer atividade profissional permanente no município em que esteja instalada a praça de cobrança de tarifa de pedágio. O projeto será agora apreciado pelo Senado Federal.
De autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), o projeto estabelece que a isenção deverá ser concedida nas rodovias federais, delegadas pela União ao Distrito Federal, aos estados ou aos municípios, que sejam exploradas pela iniciativa privada, mediante concessão.
Uma emenda do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), aprovada pelo plenário, disciplina a forma de se calcular o reequilíbrio econômico-financeiro devido às isenções.
“Um dos problemas mais comuns diz respeito ao ônus desproporcional que pesa sobre a população dos municípios onde se instalam as praças de cobrança de pedágio. Essa população é penalizada economicamente em seus deslocamentos diários, para trabalhar, estudar ou fazer compras, muitas vezes no âmbito do território do próprio município”, disse Esperidião Amin.
Na justificativa do projeto Amin acrescentou que “a simples decisão de localizar uma praça de cobrança de pedágio em um determinado município pode comprometer seriamente a competitividade das atividades econômicas nele localizadas e, por conseguinte, a competitividade do próprio município”.

Fonte: Agência Brasil
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terça-feira, 26 de março de 2013

Supremo dos EUA não deve estender decisão sobre união gay a nível nacional Magistrados demonstraram simpatia a alguns pontos da questão, mas tratam o assunto com cuidado


Enquanto no Brasil, uma minoria tenta a todo o custo legalizar o “casamento gay”, nos Estados Unidos, a Suprema Corte indicou nesta terça-feira que pode optar por não estender sua decisão sobre a constitucionalidade do casamento gay a todo o país. No caso, o tribunal iria intervir somente na proibição da união homossexual na Califórnia, tema que o magistrado Samuel Alito descreveu como “mais novo que a internet e que o celular”.
Muitos juízes também mostraram estar cautelosos no primeiro dia do debate sobre se casais homossexuais tem o direito constitucional, ou não, de se casarem. Não parecia haver uma maioria favorável a algum resultado particular e os magistrados expressaram muitas dúvidas sobre os argumentos dos advogados das pessoas que são contra, dos partidários e do governo do presidente Barack Obama, que apoia os direitos dos homossexuais. Os magistrados chegaram até a questionar se o tema não teria chegado rápido demais ao tribunal ou se não teria sido melhor deixar os Estados continuarem a testar soluções para a questão separadamente.
O juiz Anthony Kennedy afirmou que o tribunal poderia permitir a autorização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia, mas sem ter impacto em outras jurisdições. Ele demonstrou simpatia a alguns pontos da polêmica, incluindo a adoção de crianças.
- Há cerca de 40 mil crianças que vivem com pais homossexuais na Califórnia - disse Kennedy em crítica à Proposição 8, que bane a união homossexual. - Eles querem que seus pais tenham todo o reconhecimento e todo o status de serem pais. A voz dessas crianças é importante - defendeu.
No entanto, o mesmo juiz afirmou estar incerto sobre as consequências do casamento gay para a sociedade, considerando princípios tradicionais. Kennedy disse temer que o tribunal entre em águas desconhecidas se aceitar os argumentos apresentados pelos defensores da união entre pessoas do mesmo sexo.
- Nós temos cinco anos de informações contra 2 mil de História, ou mais - disse ele, falando sobre a longa história do casamento na cultura ocidental, em comparação à experiência de poucos anos que os estados têm com a união gay.
No debate, estavam presentes defensores da união gay e ativistas contra. Charles J. Cooper, um advogado dos oponentes ao casamento entre homossexuais, respondeu diversos questionamentos dos magistrados. A maioria contestava se haveria alguma forte razão para que casais do mesmo sexo fossem excluídos do status de união civil.
Theodore B. Olson, que representou os que são contrários ao banimento do casamento homossexual, argumentou que proibir casais gays de se casarem era impedir que eles tivessem “a relação mais importante da vida”.
Alguns juízes também chamaram a atenção para o fato do casamento não ter como o único objetivo a procriação, pois muitos casais héteros não conseguem ter filhos, mas formam uma família.
A anulação da Proposta 8, que proibia o casamento homossexual na Califórnia, se aplicou somente no Estado por um curto período de tempo, até que, em 2008, os eleitores aprovaram uma emenda constitucional que definia o casamento como a união entre um homem e uma mulher.

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segunda-feira, 25 de março de 2013

Pedro, Paulo e Francisco.


                                                                                                - por Rev. Augustus Nicodemus Lopes em http://tempora-mores.blogspot.com.br/


A renúncia do papa Bento XVI e a eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para substituí-lo trazem à tona, mais uma vez, a questão da reivindicação da Igreja Católica de que o papa é o legítimo sucessor do apóstolo Pedro como cabeça da Igreja de Jesus Cristo aqui na terra. Francisco senta-se no trono de Pedro. Então, tá.
Obviamente, a primeira questão a ser determinada é se o apóstolo Pedro, de alguma forma, teve algum trono, se ele foi uma espécie de papa da nascente igreja cristã no século I e se ele deixou sucessor, que por sua vez, nomeou seu próprio sucessor e assim por diante, até chegar, de Pedro, a Francisco. Eu digo “primeira questão” não somente por causa da sequência lógica da discussão, mas por causa da sua importância. Tanto católicos quanto protestantes tomam as Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus. Portanto, é imprescindível que um conceito de tamanha importância como este tenha um mínimo de fundamento bíblico. Mas, será que tem?
É verdade que Cefas, também chamado de Simão Pedro, foi destacado pelo Senhor Jesus em várias ocasiões de entre os demais discípulos. Ele esteve entre os primeiros a serem chamados (Mt 4:18) e seu nome sempre aparece primeiro em todas as listas dos Doze (Mt 10:2; Mc 3:16). Jesus o inclui entre os seus discípulos mais chegados (Mt 17:1), embora o “discípulo amado” fosse João (Jo 19:26). Pedro sempre está à frente dos colegas em várias ocasiões: é o primeiro a tentar andar sobre as águas indo ao encontro de Jesus (Mt 14:28), é o primeiro a responder à pergunta de Jesus “quem vocês acham que eu sou” (Mt 16:16), mas também foi o primeiro a repreender Jesus afoitamente após o anúncio da cruz (Mt 16:22) e o primeiro a negá-lo (Mt 26:69-75). Foi a Pedro que Jesus disse, “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:17). Foi a ele que o Senhor disse, “quando te converteres, fortalece teus irmãos” (Lc 22:32). E foi a ele que Jesus dirigiu as famosas palavras, “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:18-19).
Apesar de tudo isto, não se percebe da parte do próprio Pedro, dos seus colegas apóstolos e das igrejas da época de Pedro, que ele havia sido nomeado por Jesus como o cabeça da Igreja aqui neste mundo, para exercer a primazia sobre seus colegas e sobre os cristãos, e para ser o canal pelo qual Deus falaria, de maneira infalível, ao seu povo. Ele foi visto e acolhido como um líder da Igreja cristã juntamente com os demais apóstolos, mas jamais como o supremo cabeça da Igreja, sobressaindo-se dos demais.
Para começar, o apóstolo Paulo se sentiu perfeitamente à vontade para confrontá-lo e repreendê-lo publicamente quando Pedro foi dissimulado em certa ocasião para com os crentes gentios em Antioquia (Gl 2:11-14). O apóstolo Tiago, por sua vez, foi o líder maior do Concílio de Jerusalém que definiu a importante questão da participação dos gentios na Igreja, concílio este onde Pedro estava presente (Atos 15:1-21). E quando uma decisão foi tomada, ela foi enviada em nome dos “apóstolos e presbíteros” e não de Pedro (Atos 15:22). Os judeus convertidos, líderes da Igreja de Jerusalém, e que achavam que a circuncisão era necessária para os gentios que cressem em Jesus, não hesitaram em questionar Pedro e confrontá-lo abertamente quando ele chegou a Jerusalém, após ouvirem que ele tinha estado na casa de Cornélio, um gentio. E Pedro, humildemente, se explicou diante deles (Atos 11:1-3). Os crentes da igreja de Corinto não entenderam que Pedro estava numa categoria à parte, pois se sentiram a vontade para formarem grupos em torno dos nomes de Paulo, Apolo e do próprio Pedro, não reconhecendo Pedro como estando acima dos outros (1Cor 1:12).
O apóstolo Mateus, autor do Evangelho que carrega seu nome, não entendeu que a promessa de Jesus feita a Pedro, de que este receberia as chaves do Reino dos céus e o poder de ligar e desligar (Mt 16:18-19), era uma delegação exclusiva ao apóstolo, pois no capítulo seguinte registra as seguintes palavras de Jesus, desta feita a toda igreja:
Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus (Mat 18:15-18 - itálico adicionado para ênfase). 
É muito instrutivo notar a maneira como o apóstolo Paulo via Pedro, a quem sempre se refere como Cefas, seu nome hebraico. Paulo o inclui juntamente com Apolo e a si próprio como meros instrumentos através dos quais Deus faz a sua obra na Igreja (1Cor 3:22). Se Paulo tivesse entendido que Pedro era o líder máximo da Igreja, não o teria citado por último ao dar exemplos de líderes cristãos que ganhavam sustento e levavam as esposas em missão (1Cor 9:4-5). Ele reconhece que Cefas é o líder da igreja de Jerusalém, mas o inclui entre os demais apóstolos (Gl 1:18-19) e ao mencionar os que eram colunas da igreja deixa Cefas em segundo, depois de Tiago (Gl 2:9). E em seguida narra abertamente o episódio em que o confrontou por ter se tornado repreensível (Gl 2:11 em diante). Bastante revelador é o que Paulo escreve quanto ao seu próprio chamado: “aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios” (Gal 2:6-8). Por estas palavras, Paulo se considerava tão papa quanto Pedro!
Nem mesmo Pedro se via como um primus inter pares, alguém acima dos demais apóstolos. Quando entrou na casa de Cornélio para pregar o Evangelho, o centurião romano se ajoelhou diante dele em devoção. Pedro o ergue com estas palavras, “Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 10:26). Pedro reconhece humildemente que os escritos de Paulo são Escritura inspirada por Deus, esvaziando assim qualquer pretensão de que ele seria o único canal inspirado e infalível pelo qual Deus falava ao seu povo (2Pedro 3:15-16). E claramente explica que a pedra sobre a qual Jesus Cristo haveria de edificar a sua igreja era o próprio Cristo (1Pedro 2:4-8), dando assim a interpretação final e definitiva da famosa expressão “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. A “pedra” referida pelo Senhor era o próprio Cristo.
Em resumo, ninguém no século I, ninguém mesmo, nem o próprio Pedro, entendeu que Jesus tinha dito a ele que ele era a pedra sobre a qual a Igreja cristã seria edificada. E nunca esta Igreja tomou medidas para achar um substituto para Pedro após a sua morte.
E isto introduz a segunda questão, que é a sucessão de Pedro. Creio que basta reproduzir aqui as palavras do próprio Pedro com relação à preservação do seu legado após a sua morte. Na sua segunda epístola ele faz menção de que tem consciência da proximidade de sua morte e que se esforçará para que os cristãos conservem a lembrança do Evangelho que ele e os demais apóstolos pregaram. E de que forma? Não apontando um sucessor para conservar este Evangelho como um guardião, mas registrando este Evangelho nas páginas sagradas da Escritura – é por isto que ele escreveu esta epístola. Confira por você mesmo:
Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados. Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças, certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou.
Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo.
Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo. Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2Pedro 1:12-21 - itálico adicionado para ênfase).
Qual foi o esforço que Pedro fez para que, depois de sua partida deste mundo, os cristãos conservassem a lembrança do Evangelho, conforme sua declaração acima? Pedro deixa seu legado nas cartas que escreveu, e que ele considera suficientes para manter os cristãos relembrados de tudo que ele e os demais apóstolos ensinaram. Não há a menor noção de um substituto pessoal, alguém que tomasse seu lugar e transmitisse a outros sucessores o tesouro da fé cristã. Não foi à toa que a nota central da Reforma foi a rejeição do papado e o estabelecimento das Escrituras com sendo a única e infalível fonte de revelação divina.
Não questiono que Francisco seja o legítimo sucessor de Bento, como líder da Igreja Católica. O que não vejo é qualquer fundamento bíblico para aceitar que Pedro tenha sido papa e que Francisco é seu legítimo sucessor.
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Seguranças de Dilma barram familiares de vítimas da enchente em Petrópolis


Os seguranças da presidenta Dilma Rousseff impediram a mulher do agente da Defesa Civil Paulo Roberto Filgueiras, que morreu enquanto resgatava vítimas da enchente em Petrópolis, de entrar na missa de sétimo dia do marido. A mulher desabafou com repórteres do jornal Estadão após não conseguir entrar pela lateral da Catedral Metropolitana, onde a missa era celebrada. Ela conta que a entrada principal estava complicada porque estava tomada por manifestantes e ela estava acompanhada do cunhado, Fábio, que usa cadeira de rodas, e da sogra, Edna. "Há um desrespeito total. Nós estamos de luto e somos barradas para entrar. O que é isso? O luto das famílias não interessa. Petrópolis caiu e o interessante é receber a presidente. E a família tem que fazer um escândalo para conseguir entrar na missa", disse. A tragédia em Petrópolis matou 33 pessoas. Marcada para as 17 horas, a missa só começou às 18h30min, depois que a presidenta chegou.
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sábado, 23 de março de 2013

PÁSCOA: COELHO OU CORDEIRO?


-
- Por Rev. Hernandes Dias Lopes.
A Páscoa foi secularizada pelo comércio. Trocaram os símbolos. O cordeiro foi substituído pelo coelho. O sangue foi substituído pelo chocolate. A libertação do cativeiro foi substituído pelo consumismo. A Páscoa tornou-se apenas uma ocasião para se comprar chocolate ou presentear alguém como ovos recheados de bombons. Mas o que isso tem a ver com a páscoa bíblica? Nada! Precisamos voltar às Escrituras, para entendermos que a páscoa tem a ver com a morte de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Precisamos lembrar seu sofrimento vicário e sua gloriosa vitória sobre a morte. A páscoa não é a festa do consumo, mas a festa da salvação!


quarta-feira, 20 de março de 2013

O Majestoso, Gracioso e Adorável Deus de Paulo!


Por Rev.  Marcelino - pastor da Igreja Presbiteriana de Cidade Nova, em Manaus, e fundador da Conferência Encontros da Fé Reformada em sua região. Ele prega, frequentemente, em conferências no Brasil, tendo participado da Conferência Fiel em 2006. 
Quem não se admira ao considerar a vida do apóstolo Paulo, especialmente à luz da carta que ele escreveu aos filipenses? Basta saber que quando a carta foi escrita, o apóstolo estava encarcerado e sem ter certeza se iria ser absolvido ou decapitado. No entanto, em nenhum outro lugar das Escrituras vemos tanto lirismo, alegria e paz, como nos escritos enviados aos crentes de Filipo!
Qual foi o segredo dessa vida em abundância? Como explicar que alguém, estando continuamente acorrentado pelos pés a cada soldado que tirava o seu turno, pudesse dizer: "em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engradecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte" 1?
Penso que a resposta para o viver vitorioso de Paulo acima das circunstâncias pode ser encontrada no final da carta aos filipenses quando ele afirmou num espírito de confiante adoração:
"E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!" 2.
Então, consideremos as maravilhosas palavras: E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades:
Há em tais palavras, pelo menos, três grandiosas verdades:
1. O Majestoso Deus de Paulo;
2. O Que o Deus Majestoso Faz aos que Lhe Pertencem;
3. O Meio pelo qual o Deus Majestoso Beneficia aos que são Seus.

Ter Bo@noia... também é ter Bom humor

Inri 
Stédile
Qualquer semelhança não é mera coincidência... ambos tem "um parafuso a menos.."

Líder do MST chorou Chávez por nossa conta


Stédile
A chefe
O líder porralouca do MST, João Pedro Stédile também integrou a comitiva de “caroneiros” que choraram Hugo Chávez por nossa conta em Caracas, Venezuela. Com sete deputados de “esquerda”, Stédile embarcou num jatinho extra cedido pela Presidência da República “a pedido do Congresso”, sem constar da lista de convidados oficiais publicada no Diário Oficial. Mal chegou, deu entrevista na TV local.
A frequência e a quantidade de caronas nos aviões da Presidência parecem não incomodar os órgãos de “transparência” do governo.
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sábado, 16 de março de 2013

País tem ministros demais e estabilidade política de menos


- Para especialistas, inchaço no primeiro escalão ajuda a contemplar partidos aliados, mas deixa a gestão mais instável

-Para o Bo@noia isso faz parte do Projeto de Poder do Lulopetismo.

Às voltas com a demissão do sétimo ministro em menos de seis meses, a presidente Dilma Rousseff sofre os efeitos de comandar o maior ministério desde a redemocratização, em 1985. Ao mesmo tempo em que o inchaço no primeiro escalão ajuda a contemplar partidos aliados, deixa a gestão menos técnica e mais instável. Mesmo com tantas alterações forçadas por denúncias de corrupção, a fórmula de loteamento permanece a mesma, sem perspectiva de mudança.
O governo conta atualmente com 24 ministérios e 14 secretarias ou órgãos com o mesmo status. Além disso, tramita no Congresso Nacional a criação da 39.ª pasta, das Micro e Pequenas Empresas. Historicamente, a quantidade de ministros “puros” não sofreu grandes variações desde o governo José Sarney (1985-1990), mas houve um avanço significativo no tamanho do primeiro escalão.
Enxugamento
Presidente do PMDB já defendeu redução para 28 pastas
O primeiro a defender o enxugamento dos ministérios brasileiros foi o presidente do PMDB, Valdir Raupp. No mês passado, após as primeiras quatro trocas de ministros (dois deles peemedebistas), ele sugeriu que o ideal era uma redução das 38 para 28 pastas. Ele citou como exemplo uma possível fusão entre os ministérios do Trabalho e da Previdência.
O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), concordou com uma possível diminuição, mas enfatizou que os partidos aliados “não poderiam ficar à deriva”. Na semana passada, foi a vez do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que publicou em seu site que a principal falha do governo é o excesso de ministérios. Na declaração, ele admitiu que deveria ter reduzido o número de secretarias quando foi governador do Paraná.
Até agora, os posicionamentos encontraram pouco eco no Palácio do Planalto. A reforma ministerial prevista para janeiro deve apenas substituir ministros que vão participar das eleições municipais, como o petista Fernando Haddad (Educação), que vai concorrer à prefeitura de São Paulo. A tendência é que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, também seja trocado nessa leva. (AG)
Sarney teve os mesmos 24 ministérios de Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso, mas bem menos secretarias (cinco, contra 14, 13 e 7, respectivamente). Apesar de serem vinculadas à estrutura da Presidência da República e terem orçamento reduzido, órgãos e secretarias como a Casa Civil estão entre os mais estratégicos para o governo.
Na comparação entre os últimos seis presidentes, o gabinete mais enxuto foi o de Itamar Franco (1992-1994), com 25 pastas, mas o que teve menos ministros formais foi o de Fernando Collor (1990-1992), com 17. Em comum, todos eles adotaram o presidencialismo de coalizão e cederam vagas na Esplanada a partidos aliados. A gestão com mais parceiros foi a de Lula, que chegou a nomear ministros de dez legendas diferentes ao longo de oito anos.
Dilma conta hoje com representantes de sete siglas no primeiro escalão. O PT comanda 18 pastas, o PMDB, cinco, e o PSB, duas. PP, PDT, PR e PCdoB ficaram com um ministério cada, enquanto há apenas nove membros do primeiro escalão sem filiação partidária.
Entre todas as sete trocas de ministros que promoveu, a presidente só mudou a proporcionalidade entre os partidos quando substituiu Nelson Jobim (PMDB) por Celso Amorim (PT) na Defesa. As demais mudanças foram feitas em consenso com os partidos que já comandavam o órgão. Foi o PCdoB, por exemplo, que indicou Aldo Rebelo para o lugar de Orlando Silva no Esporte.
“No fundo, a proliferação de cargos é só para acomodar mais gente de diferentes interesses políticos”, diz o cientista político Antônio Octávio Cintra, da Uni­versidade Federal de Minas Gerais. Para ele, o excesso de ministérios contribui para a sucessão recente de escândalos. “O custo moral de legitimação dessa coalizão de tantos partidos é alto demais.”
Outro problema é de qualidade de gestão. Para o professor de administração pública José Matias Pereira, da Universidade de Brasí­lia (UnB), a quantidade de pastas só aumenta a complexidade da máquina estatal brasileira. “Estamos falando de um número de ministérios irracional, que ao longo do tempo vai consumindo mais e mais recursos. Quinze ministros já seriam mais do que suficientes.”
Professor da Pontifícia Uni­ver­sidade Católica do Paraná (PUCPR), Denis Alcides Resende defende que o Brasil precisa de uma reforma administrativa. “As mudanças precisam levar em consideração o conceito de inteligência pública, dividir as tarefas por funções, temas e eixos de interesse do cidadão. Se isso for feito, dez ministérios resolvem o problema.”

Gabinete dos EUA é quase metade do brasileiro
Em comparação com os demais países da lista de dez maiores economias do mundo, o número de ministros no Brasil só é menor que no Canadá e Índia e igual ao da China. De acordo com informações da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, em inglês), o país desse ranking com o primeiro escalão mais enxuto é a Alemanha, cujo gabinete tem 19 membros (15 ministros). Os Estados Unidos vem em segundo lugar com 23 (15 ministros).
A CIA mantém dados atualizados sobre as principais lideranças mundiais. Os gabinetes, além dos ministros, incluem os demais nomes do primeiro escalão (como secretários e presidentes de bancos centrais), os presidentes, vice-presidentes e chanceleres. Apontado pelo Fundo Monetário Internacional como o sétimo maior produto interno bruto (FMI) do mundo em 2010, o Brasil tem um gabinete maior que o dos Estados Unidos, Japão Alemanha, França, Reino Unido e Itália.

China
Com 1,3 bilhão de habitantes, a China tem os mesmos 24 ministros formais que o Brasil, que tem 194 milhões de habitantes. No total do gabinete, são 41 chineses contra 40 brasileiros (a conta soma Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer). Os dois países mais ricos da América do Sul também possuem ministérios mais enxutos que o brasileiro. A Argentina tem apenas 15 ministros (19 membros de gabinete) e o Chile 22 (24 membros de gabinete).
Segundo o professor Denis Alcides Resende, os países europeus estão mais adiantados no conceito de “nova gestão pública” (new public management), que trata o cidadão como um cliente do serviço público. “É um modelo mais direto, participativo e concentrado. Com isso, há menos interferências políticas”, diz.



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