Tudo o que se vê, não é... (VI)

Tudo o que se vê, não é igual ao que a gente viu a um segundo... (Canção "Como uma Onda" - Lulu Santos)

      E aí pessoal! Estou postando a última figura da série, para o deleite de voces.

   É o seguinte: Observando a figura de onde você está, próximo ao monitor, você vê uma personagem da história, bastante conhecida. Agora, levante-se e comece a se afastar do seu monitor. Quem você vê? Me responda por favor. 

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  JÁ QUE NOS DIVERTIMOS BASTANTE COM AS FIGURAS, AGORA VAMOS MEDITAR SOBRE O TEXTO PROMETIDO E QUE VAI POSTADO ABAIXO: 

     A partir dos textos do 1º livro de Samuel capítulo 1 versos de 1 a 18 e capítulo 16 versos de 1 a 13, vemos o relato de pelo menos dois casos, de pré-julgamento:

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  O sacerdote Eli, sem analisar corretamente uma situação, toma a fervorosa Ana, por uma mulher embriagada.
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  O profeta Samuel indo cumprir a missão especial dada por Deus, de ungir o Rei de Israel, faz pré-julgamentos, segundo seu próprio coração, e traído por esta atitude carnal, é repreendido por Deus; também Jessé faz passar diante do profeta todos os seus filhos, menos Davi, que pelo seu julgamento jamais teria condição de ser o Rei de Israel – No entanto era ele o escolhido de Deus.
  

       O fato é que temos o péssimo hábito de pré julgar as pessoas à nossa volta, os motivos para isso, é que temos algumas idéias pré-concebidas, que nos orientam mal, senão vejamos:

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    feio/bonito – rico/pobre, - negro/branco – doutor/analfabeto, - pessoa de bem/marginal – amigo/inimigo
    

         Hoje, o nordestino (qualquer um), no Rio de Janeiro é chamado de “paraíba”, e em São Paulo, esse mesmo nordestino (de qualquer estado) é chamado de  “baiano”.

         Quem não teve a ventura de nascer nesta "pátria amada, idolatrada, salve, salve! – chamada Brasil", é "gringo".
    

         Rotulamos as pessoas como nortistas, paraíbas, baianos, gringos, tabaréus, caipiras, mulatos, portugas, crioulos, índios, tradicionais, renovados, coroas, gatos e gatas, cucarachas, do Primeiro Mundo, do Terceiro Mundo e etc...
         Sabemos que a questão do relacionamento humano, não é fácil.
        - Os antigos romanos diziam: “O homem é o lobo do homem”.

        - O conhecido filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre tem uma afirmação célebre que diz: “O inferno são os outros”.
    

         - E o escritor brasileiro Autran Dourado, disse: “Todo dia alguém crucifica alguém”.
    
    

         Mas felizmente há quem acredita nas relações humanas, e melhor ainda, nas RELAÇÕES FRATERNAIS:
    
    

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      Agostinho (354 – 430), antigo e renomado Pastor da cidade de Hipona no Norte da África (hoje Annaba, na Argélia), afirmou: “Nada é tão duro e férreo que não se possa vencer pelo fogo do amor”.
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      O Senhor Jesus, confirmando o que se encontra em Lv 19.18, diz em Mt 22.39: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
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      Estas palavras encontram eco no ensino do Apóstolo Paulo, que recomenda aos Romanos: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10), e ainda escrevendo aos crentes da região da Galácia, diz: “Vós irmãos... servi-vos uns aos outros pelo amor” (Gl 5.13).
      

      Assim, a conclusão é que:
      
      

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        Criamos compartimentos para as pessoas, marginalizamos, e não entendemos que todos, além de espaço, precisamos de comunidade.
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        O contrário de marginalizar é reconciliar. E a Nova Aliança ensina que Deus "nos deu o ministério da reconciliação" (2Co 5.18), pelo qual, as barreiras são ultrapassadas, pois "desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28). Santo ministério da reconciliação! Abençoado ministério!...
        

             O cuidado com a pessoa humana é uma especialidade da Bíblia Sagrada. Outras filosofias e ideologias pós-modernas não a vêem assim, pois O HOMEM PÓS-MODERNO na busca desenfreada de realizar seu prazer próprio (hedonismo), se apóia numa sociedade firmada no tripé modernista: PLURALIDADE – PRIVATIZAÇÃO – E SECULARISMO, impingindo ao próprio homem uma relação utilitarista.
        

             Infelizmente todo esse caldo pós-moderno, entra sem pedir licença no ambiente da Igreja, fazendo com que a mesma perca a característica de “corpo de Cristo”. É preciso que rompamos estas barreiras relacionais e com a ajuda do Santo Espírito de Deus, possamos dar uma “virada” nesta situação e voltarmos a cultivar nossas relações pessoais a partir da visão do Cristo, que nos deu o maior exemplo de experiência relacional, dando Ele mesmo sua própria vida, para fazer-nos amigos, irmãos, Filhos de Deus, co-herdeiros com Ele Cristo, do reino eterno.