"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"FALA SÉRIO!!!" - Dizer: “não sabia, portanto não sou culpado”, é desculpa válida para um Presidente ou um Ministro? - Foi o que disse a "boneca do Lula"

"Aquele que comanda, é “responsável” pelo que acontece e pelo que deixa de acontecer." Essa máxima é própria da caserna, mas é válida no serviço público em geral, ou deveria ser válida, já que se não for assim, as coisas chegam ao caos, pois por princípio elas tendem para lá, é a famosa “Lei de Murphy”. Mas infelizmente no nosso “Brasil varonil” virou moda no caso do Presidente Lula e de vários de seus Ministros, alegarem que “de nada sabiam”, ou que “desconheciam os fatos”, ou ainda que “não são responsáveis”, quando qualquer desmando ou erro (nesse governo de maneira assombrosa, a CORRUPÇÃO), é descoberto e comprovado, como no caso do famoso MENSALÃO, para citar apenas um. E agora no caso "Erenicegate" envolvendo as falcatruas da ex-ministra Erenice Guerra, a "Dilma da Dilma".

Apenas para relembrar. A coordenação do mensalão ocorreu conforme relatos da imprensa em geral, na Casa Civil sob o comando de Zé Dirceu, nas barbas de Lula, pois a famosa “Casa” funciona no mesmo prédio do Gabinete Presidencial, alguns pisos abaixo. Qual a resposta do Lula quando questionado se sabia dos fatos? “Não sei de nada”, “nada está provado” – o que posteriormente foi constatado ser mentira, pois quando teve que prestar esclarecimentos ao Supremo, disse por escrito, que já havia sido informado anteriormente dos fatos; mas apesar disso, tudo “terminou em pizza”, infelizmente. Agora quando de novo a “Casa Civil” aparece nas manchetes por conta de denúncias e fortes indícios de corrupção, que redundaram na exoneração da ex-ministra Erenice Guerra, pois os fatos apontam para um envolvimento de toda a família em falcatruas que ali eram montadas, conforme a imprensa tem denunciado, inclusive com relatos de pessoas envolvidas (Revista Veja desta semana); quando os indícios apontam que os desvios, em princípio já ocorriam quando a candidata Dilma Rousseff era Ministra. Mas diante do fato, o que alega a candidata? Já que ela é a “boneca” do ventríloquo “Lula”; ela responde: ”eu não sabia de nada”, “nada está provado”, “não sou responsável pelo filho dos outros”, “não tenho nada com isso”. Para ficar mais claro o que escrevi acima, segue o publicado na Folha.com.

Dilma nega culpa por filhos dos outros e diz desconhecer 'ato inidôneo' de Erenice
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que não tem conhecimento de ato inidôneo da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", Dilma foi questionada pelas denúncias de lobby contra Israel Guerra, filho de Erenice --que sucedeu a candidata no ministério.
"Até hoje eu nunca vi nenhuma prova, nenhuma ação inidônea da ex-ministra Erenice, o que não significa que ela não está acima da suspeita", disse a candidata.
Dilma ainda afirmou que não pode responder por Erenice. "Não posso ser responsabilizada pelo que faz o filho ou parente de alguém."
A candidata ainda afirmou que era a pessoa mais interessada para a apuração do caso. "Se ele [Israel Guerra] admitiu que recebeu ele é culpado. Então vai pagar por isso, mas daí fazer qualquer relação com a minha campanha são outros quinhentos."
Dilma ainda comparou o caso de Erenice com as acusações que recebeu de ser responsável pela quebra de sigilo fiscal e afirmou que não poderia julgar Erenice. "Eu não vou fazer pré-julgamento de quem quer que seja".
Reportagem publicada domingo na Folha revelou que a Presidência deu atestado único de capacidade técnica à Unicel do Brasil Telecomunicações, empresa que tem como consultor o marido de Erenice. Foi a primeira e única vez que a Diretoria de Telecomunicações da Presidência avalizou um serviço experimental, o que causou surpresa às empresas do setor por não ser de praxe órgãos públicos atestarem capacidade baseados somente em testes.
O documento a que a Folha teve acesso é de janeiro de 2007, quando Erenice era secretária-executiva da Casa Civil e a candidata Dilma Rousseff (PT), ministra.
Na entrevista, Dilma disse que nenhum desses casos tem relação com sua campanha à Presidência. "Relacionar com minha campanha são outros 500. Minha campanha não está envolvida."

Fonte: Folha.com

 

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