"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

NOTÍCIAS DO PLANALTO - 24 DE SETEMBRO DE 2015 – POR CLÁUDIO HUMBERTO

Assessores mais próximos da presidente Dilma já não levam desaforos para casa. Desde o início das várias crises provocadas pelo governo na economia e na política, gritos e esculachos de Dilma recebem prontas respostas, inclusive de auxiliares mais próximos, no mesmo tom de agressividade. “Perderam o respeito”, contou um deles a esta coluna. Uma funcionária definiu assim a situação: “O clima é de fim de festa”.
Várias vezes ao dia, a exaltada Dilma bate-boca com auxiliares. Antes, se calavam, cabisbaixos. Hoje reagem torcendo para serem demitidos.
Ministros como Luis Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça) evitam contato com a chefa. Só aparecem quando são convocados.
No staff íntimo, de ministros a auxiliares modestos, ninguém acredita que Dilma fique no governo. Nos corredores, torcem para sua queda.
O aspone Marco Aurélio Garcia disse a um amigo, há dias, como esta coluna apurou, que Dilma “comprou a Cartilha dos Burros”, e a segue.
Derrotada com a reaproximação da bancada peemedebista da Câmara com o governo, a oposição manifesta desapontamento em relação a Eduardo Cunha, e busca alternativas para viabilizar o impeachment de Dilma. Tucanos avaliam até romper com o presidente da Câmara. Se ele decidir mesmo embarcar no governo, “ele que se afunde sozinho com Dilma”, diz o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MS).
Os tucanos também morrem de medo da vinculação a Eduardo Cunha, em razão das denúncias que o colocam na investigação da Lava Jato.
SEM JOGO COM O PT             
O DEM teme que Eduardo Cunha se afaste do impeachment, mas não o abandonará. Presidente não confia e jamais se reconciliaria com o PT
Eduardo Cunha jura que não se encontrou com Lula para tratar de impeachment. Ninguém acredita, nem mesmo os íntimos aliados.
Sem avançar em relação à Operação Lava Jato, a CPI da Petrobras, em funcionamento na Câmara dos Deputados, não deve ser prorrogada. Relator e sub-relatores já trabalham em seus pareceres.
Deputados gaúchos aprovaram aumento de impostos para tirar o governo estadual do buraco financeiro deixado pelo petista Tarso Genro, que, tão orgulhoso de sua gestão, decidiu morar no Rio.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php

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