Assessores
mais próximos da presidente Dilma já não levam desaforos para casa. Desde o
início das várias crises provocadas pelo governo na economia e na política,
gritos e esculachos de Dilma recebem prontas respostas, inclusive de auxiliares
mais próximos, no mesmo tom de agressividade. “Perderam o respeito”, contou um
deles a esta coluna. Uma funcionária definiu assim a situação: “O clima é de
fim de festa”.
Várias
vezes ao dia, a exaltada Dilma bate-boca com auxiliares. Antes, se calavam,
cabisbaixos. Hoje reagem torcendo para serem demitidos.
Ministros
como Luis Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça) evitam contato com a
chefa. Só aparecem quando são convocados.
No
staff íntimo, de ministros a auxiliares modestos, ninguém acredita que Dilma
fique no governo. Nos corredores, torcem para sua queda.
O
aspone Marco Aurélio Garcia disse a um amigo, há dias, como esta coluna apurou,
que Dilma “comprou a Cartilha dos Burros”, e a segue.
Derrotada
com a reaproximação da bancada peemedebista da Câmara com o governo, a oposição
manifesta desapontamento em relação a Eduardo Cunha, e busca alternativas para
viabilizar o impeachment de Dilma. Tucanos avaliam até romper com o presidente
da Câmara. Se ele decidir mesmo embarcar no governo, “ele que se afunde sozinho
com Dilma”, diz o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MS).
Os
tucanos também morrem de medo da vinculação a Eduardo Cunha, em razão das
denúncias que o colocam na investigação da Lava Jato.
O
DEM teme que Eduardo Cunha se afaste do impeachment, mas não o abandonará.
Presidente não confia e jamais se reconciliaria com o PT
Eduardo
Cunha jura que não se encontrou com Lula para tratar de impeachment. Ninguém
acredita, nem mesmo os íntimos aliados.
Sem
avançar em relação à Operação Lava Jato, a CPI da Petrobras, em funcionamento
na Câmara dos Deputados, não deve ser prorrogada. Relator e sub-relatores já
trabalham em seus pareceres.
Deputados
gaúchos aprovaram aumento de impostos para tirar o governo estadual do buraco
financeiro deixado pelo petista Tarso Genro, que, tão orgulhoso de sua gestão,
decidiu morar no Rio.
Fonte:
http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php
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