"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

NOTÍCIAS DO PLANALTO HOJE - 18 DE SETEMBRO DE 2015

TUCANOS QUEREM IMPEACHMENT ATÉ DEZEMBRO
A oposição definiu dezembro como prazo máximo para aprovar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, na Câmara. “Ou iniciamos uma nova coalizão neste ano ou perderemos o tempo”, avalia Bruno Araújo (PSDB-PE). Os tucanos querem fazer do impeachment o grande debate no Congresso, inclusive porque, para eles, somente afastando a presidente, o Brasil terá chance de superar a crise.
Nova pesquisa de avaliação do governo sairá na próxima semana. “Será o apoio popular que faltava”, diz o Mendonça Filho (DEM-PE).
A oposição aguarda a convenção nacional do PMDB, marcada para 15 novembro. A aposta é que o partido romperá com o governo.
No PT, as declarações de “golpe” de Dilma acenderam sinal de alerta. Um senador petista diz que a crise voltou para o Palácio do Planalto.
Oposicionistas já contabilizam 300 votos favoráveis ao impeachment na Câmara. O governo tem números muito parecidos, e está em pânico.
O senador Roberto Requião (PR), que integra a facção governista do PMDB, garante que votará contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas prevê a saída dela do governo, no máximo, até o mês de dezembro deste ano. A afirmação de Requião foi testemunhada por vários convidados, durante o “beija-mão” pelo aniversário do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), quinta (16), na residência oficial.
Na conversa informal com convidados à festa de aniversário de Renan Calheiros, Requião não explicou como acha que Dilma deixará o cargo.
Dilma pode deixar a presidência voluntariamente, por meio de renúncia, ou se for destituída pela Justiça ou pelo Congresso Nacional.
A Andrade Gutierrez, enrolada na roubalheria à Petrobras, nega que seus executivos tenham feito acordos de delação e implicado tucanos.
Além do governador Pezão e do ex Sergio Cabral, isentados pela PF, na cúpula do PMDB só os senadores Eunício Oliveira (CE) e Eduardo Braga (AM), ministro de Minas, estão livres de suspeitas na Lava Jato. A informação chegou a Dilma de fontes com acesso às investigações.
Na CPI do BNDES, Alexandre Baldy (PSDB-GO) vai pedir a quebra do sigilo bancário de Antonio Palocci. Ele cobra explicação das atividades de consultorias e palestras que renderam milhões ao ex-ministro.
Em razão do voto desassombrado, na sessão de quarta (16) do Supremo Tribunal Federal, apontando falcatruas da era PT, o ministro Gilmar ganhou um novo sobrenome, nas redes sociais: MenDez.
Dilma se irritou com o senador Humberto Costa (PT-PE), que não esconde seu cansaço com o cenário político. Para Dilma, declarações nesse sentido passam impressão de que o governo jogou a toalha.
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) não convenceu os parlamentares sobre o pacote fiscal do governo. “Na prática, Dilma tenta usar a credibilidade do ministro no mercado”, retruca Izalci (PSDB-DF).

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