"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

domingo, 29 de dezembro de 2013

Além dos limites: Culto, Clero, Domingo e Templo - Ed René Kivitz

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LIVRO-BOMBA AGORA ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET

Para enfrentar o esquema que tenta impedir a circulação do seu livro-bomba, pressionando livrarias ou comprando estoque dos exemplares, o delegado Romeu Tuma Jr disponibilizou a obra na livraria virtual Amazon.com. “Assassinato de reputações” (Ed. Topbooks, Rio, 557 pp, R$ 69) revela que na ditadura o então sindicalista Lula foi informante do Dops, polícia política chefiada por seu pai, o lendário Romeu Tuma.
FÁBRICA DE DOSSIÊS
Com autoridade de ex-secretário nacional de Justiça, Tuma Jr também revelou a fábrica de dossiês no governo Lula para destruir adversários.
ESTADO POLICIAL
Alem dos dossiês, o governo Lula usou o aparelho de Estado até para montar operações policiais para destruir os críticos, acusa Tuma Jr.
BLINDAGEM
Tuma Jr conta que descobriu a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo Lula e a Polícia Federal não quiseram investigar.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Marginal identificado

Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) identificaram Pablo Lucas Faria como um dos autores das pichações das estátuas de Carlos Drummond, em Copacabana, Zózimo do Amaral, no Leblon, e do monumento de Estácio de Sá. De acordo com a polícia, ele é empresário da cidade de Uberaba. A mulher que aparece nas imagens com Pablo foi identificada como namorada dele. Ela é conhecida como Mel.
Fonte: https://www.facebook.com/pages/FORA-PT/140140766087925?ref=stream

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Por uma nova dança

– Por Carol Gualberto
Parece que foi ontem. A dança chegando tímida ao espaço eclesial, procurando um cantinho nos púlpitos das igrejas, mas, antes de tudo, buscando um lugar no corpo de cada cristão que se arriscava a assumi-la em contexto tão “puritano”. Os anos voaram e vivemos um outro extremo: púlpitos-palcos, inúmeros ministérios de dança com uma enorme quantidade de participantes que se atrevem a se apropriar dessa arte e criar uma “teologia” à parte, feita de modismos e bizarrices.
Quem me conhece, sabe da minha posição contrária ao rumo da dança dentro da igreja evangélica. A confusão doutrinária, teológica, litúrgica, espiritual que vivemos hoje “colaborou” para que surgisse e se fortalecesse esse “movimento” de reivindicação do lugar da dança na Igreja e da criação de conceitos em dança, sem fundamentação bíblica. Deixo claro que não quero uniformizar um pensamento; nunca foi meu objetivo nem acredito nisso. Porém, não compactuo com a baderna no mau uso de textos bíblicos e o “achômetro” de alguns.
O mais importante aqui, entretanto, é ressaltar que, até pouco tempo atrás, essa reflexão seria direcionada apenas aos que participam dos ministérios de dança. Hoje, com o “boom” do gueto gospel, dirijo-me a todos nós, plateia e -- por que não? -- consumidores, uma vez que escolhemos e adquirimos produtos artísticos.
Muitos de nós têm deslumbrado-se com essa “onda da dança” e engolido espetáculos, apresentações, DVDs, oficinas etc. sem o exercício da avaliação a partir do crivo do evangelho. Com o surgimento de grupos de destaque, que têm infraestrutura e elenco com boa técnica, a coisa piora! Acostumados a ver uma dança “mais ou menos” feita em nome de Deus e a não questioná-la, nem hesitamos em consumir quando há produção e bons bailarinos. O critério não pode ser “tem boa técnica versus não dança bem”. O grande problema é o que está por trás da “dança da igreja evangélica”. Minha questão aqui é mais teológica e bíblica do que qualquer outra coisa.
Estamos distantes do evangelho de Cristo, inclusive a dança que produzimos. Isso se revela na sua falta de relevância e na “teologia da dança”, criada a partir das loucuras em nome de Deus e de um mercado gospel que, à medida que o consumimos, nos consome também. Não sou contra a dança entre os cristãos evangélicos, mas estou cansada da “dança dos cristãos evangélicos”.
Qual é a fundamentação da “dança gospel”? Por que e para quê uma “dança gospel”? Nosso Cristo viveu “no” mundo, sem ser “do” mundo. Nosso Mestre era parte do povo dele, confundia-se com ele e, dessa forma, tornava sua mensagem ainda mais relevante. Bastaria sermos, portanto, de fato e em tudo, cristãos, e nossa dança, como consequência da nossa liturgia diária, seria coerente com o evangelho. Seria bonita de se ver, forte contra o sistema “do” mundo, e -- por que não? -- necessária e fundamental para o pleno estabelecimento do reino. Sejamos criteriosos, em nome de Cristo, por uma nova dança, por um movimento novo.

• Carol Gualberto é coreógrafa da UFMG e membro da Comunidade Presbiteriana Central em Belo Horizonte, MG.

Fonte: Revista Ultimato / edicao 344 / Set/Out-2013

- Veja a posição da IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL sobre o assunto, no link: http://www.boanoia.blogspot.com.br/2013/10/decisao-do-supremo-conselho-da-ipb.html 



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Programa Vejam Só! - Entrevista com o Rev. AUGUSTUS NICODEM

Alerta aos Reformados sobre a santidade de vida - Augustus Nicodemus Lopes

Amo a literatura produzida pelos antigos puritanos. Sólida, bíblica, profunda, muito pastoral e prática. A santidade defendida e pregada pelos puritanos aqueceu meu coração, quando eu era novo convertido, e se tornou o ideal que eu decidi perseguir até hoje. Um breve resumo do pensamento puritano sobre a santidade está na Confissão de Fé de Westminster, no capítulo “Santificação”:
I - Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espírito, são além disso santificados real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita.
II - Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável - a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne.
III - Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que ficam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cristo, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
Era esse conceito de santificação que eu gostaria de ver difundido como sendo o conceito reformado. Como sempre existe alguma confusão sobre este assunto, apresento aqui algumas reflexões adicionais sobre o tema da santidade.
(1) A santidade deve ser buscada ardorosamente sem, contudo, perder-se de vista que a salvação é pela fé, e não pela santidade – Muitos reformados tendem à introspecção e a buscar a certeza da salvação dentro de si próprios, analisando as evidências da obra da graça em si para certificar-se que são eleitos. Se a busca contínua pela santidade não for feita à luz da doutrina da justificação pela graça, mediante a fé, levará ao desespero, às trevas e à confusão. Devemos buscar ser santos olhando para Cristo crucificado e morto pelos nossos pecados. Somente conscientes da graça de Deus é que podemos prosseguir na santificação, reconhecendo que esse processo é evidência da salvação.
(2) A santidade não se expressa sempre da mesma forma; ela tem elementos culturais, temporais e regionais – Sei que não é fácil distinguir entre a forma e a essência da santidade. Para mim, adultério é pecado aqui e na China, independentemente da visão cultural que os chineses tenham da infidelidade conjugal. Contudo, coisas como o uso do véu pelas mulheres me parecem claramente culturais. Quero insistir nesse ponto. A santidade pode se expressar de maneira contemporânea e cultural, não está presa a uma época ou a um local. Reformados modernos devem resistir a tentação de recuperar o estilo dos antigos puritanos da Inglaterra, Escócia, Holanda e Estados Unidos.
(3) A santidade pessoal pode existir mesmo em um ambiente não totalmente puro – Chega um momento em que devemos nos separar daqueles que se professam irmãos, mas que vivem na prática da iniqüidade (1Coríntios 5). Contudo, creio que há um caminho a ser percorrido antes de empregarmos a separação como meio de preservar a santidade bíblica. Os crentes são chamados a se separar de todo mal, inclusive dos pecadores (Salmo 1). Mas a separação bíblica é bem diferente daquela defendida por alguns reformados modernos, que têm dificuldade de conviver inclusive com outros reformados dos quais discordam em questões que considero absolutamente secundárias. Não é fácil, mas teoricamente posso ser santo dentro de Sodoma e Gomorra. Posso ser santo na minha denominação, mesmo que ela abrigue gente de pensamento divergente do meu.
(4) A santidade pode ocorrer mesmo onde não haja plena ortodoxia – Por incrível que pareça, a tolerância e a misericórdia marcaram os puritanos ingleses do século XVII. Foi somente a fase posterior do puritanismo que lhe deu a fama de intolerância. John Owen, o famoso puritano, pregou em 1648 um extenso sermão no Parlamento Britânico, na Câmara dos Comuns, intitulado “Sobre Intolerância”, no qual defendeu, mais uma vez, a demonstração do amor cristão e a não-intervenção dos poderes governamentais nas diferenças de opiniões eclesiásticas (Works, VIII, 163-206). Para mim, a graça de Deus é muito maior do que imaginamos e o Senhor tem eleitos onde menos pensamos. Assim, creio que exista santidade genuína além do arraial reformado. Não estou negando a relação entre doutrina correta e santidade. O Cristianismo bíblico enfatiza as duas coisas como necessárias e existe uma relação entre elas. Contudo, por causa da incoerência que nos aflige a todos, é possível vivermos mais santamente do que a lógica das nossas convicções teológicas permitiria. Cito o famoso puritano John Owen mais uma vez:
“A consciência de nossos próprios males, falhas, incompreensões, escuridão e o nosso conhecimento parcial, deveria operar em nós uma opinião caridosa para com as pobres criaturas que, encontrando-se em erro, assim estão com os corações sinceros e retos, com postura semelhante aos que estão com a verdade” (Works, VIII, 61).
Acredito que a teologia reformada é a que tem melhores condições de oferecer suporte doutrinário para a espiritualidade, a santidade e o andar com Deus. Os reformados brasileiros são responsáveis por mostrar que a teologia reformada é prática, plena de bom senso, brasileira e cheia de misericórdia.


Seis direitos do consumidor ao comprar roupas e calçados

- Antes de sair às compras, preste atenção nas orientações do Procon-SP
1. Pesquise
A boa e velha pesquisa de preços não pode ser esquecida. Além disso, é importante ficar atento às diversas formas de pagamento ofertadas.
A loja deve informar os valores à vista e à prazo, caso haja essa opção, de maneira clara, precisa e de fácil visualização para o consumidor.

2. Vá com tempo

Não tenha pressa ao escolher, pois o produto pode não servir ou não cair bem e a loja não é obrigada a trocá-lo por motivo de gosto ou tamanho.
A única obrigatoriedade, segundo o Código de Defesa do Consumidor, é em caso de defeito.

3. Troca

Caso a loja se comprometa a efetuar trocas, é importante que haja a informação prévia das condições, quantos dias após a compra, restrição de dias da semana, se é necessário que o produto contenha a etiqueta e se é preciso apresentar a nota fiscal.

4. Pagamento
Não é obrigatório que o estabelecimento aceite cheques ou cartões. Caso aceite, não pode estabelecer valor mínimo para a compra por esse meio de pagamento. No caso de cheque, não pode negar aceitá-lo por causa de compra no estabelecimento paga recentemente da mesma forma.
É importante lembrar que cheques de terceiros podem ser recusados e é direito do fornecedor solicitar documento de identificação com foto para pagamentos com cheque e com cartão.

5. Brechó

Comprar roupas em brechó é uma boa opção para quem quer economizar. Afinal, os preços normalmente são mais acessíveis. Mas é importante prestar atenção em alguns detalhes:
- Exija que todos os defeitos que a roupa possa conter sejam documentados por escrito;
- Mesmo sendo peças já usadas, o consumidor tem 90 dias para reclamar de defeitos na roupa, desde que ele não tenha sido informado sobre eles anteriormente
- Também é importante ficar atento à política de troca destes comércios.

6. Internet

Quando o assunto é compras pela internet, é preciso ter uma atenção especial, pois esse serviço gera muitas queixas de consumidores. Tome cuidados como:
- Evite comprar em sites que constam na lista de 300 não recomendados elaborada pelo Procon-SP;
- Você tem o direito a desistir de se arrepender da compra em até sete dias, contatos da data da aquisição ou do recebimento do produto;
- Seja cauteloso ao fornecer dados pessoais (como número do cartão e do CPF, por exemplo). Instale antivírus e firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e mantê-los sempre atualizados;
- Evite realizar transações on-line em computadores públicos;
- Imprima ou salve todos os documentos que comprovem a transação;

- Importante! Independente de onde você comprar, exija a nota fiscal.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Secretaria de Portos libera terminal no Açu – Por Jane Ribeiro

O Superporto do Açu, em São João da Barra, recebeu nesta segunda-feira (9) autorização da secretaria de Portos, do governo federal, para instalação do Terminal de Uso Privado (TUP) da Flexibras-Technip, que movimentará 44 mil toneladas de carga geral por ano e terá investimento de R$ 142,45 milhões. O governo também divulgou a concessão para mais quatro novos TUPs, localizados em Niterói (RJ), Porto Belo (SC), Guarujá (SP) e Santos (SP). Os cinco terminais são os primeiros concedidos após a entrada em vigor do novo marco regulatório do setor portuário, de junho de 2013, e vão movimentar carga geral, passageiros e granéis sólidos.
Também estão em análise final, na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), autorizações para terminais privados no Espírito Santo (Aracruz), Pará (Barbacena, Itaituba e Juriti), Amazonas (três terminais em Manaus), Bahia (dois em Ilhéus) e Rondônia (Porto Velho). Segundo a secretaria de Portos, a entrada em operação dos terminais em processo de autorização promoverão um aumento estimado de quase 18% na movimentação em TUPs no país. Os cinco empreendimentos autorizados, mais os dez em análise, promoverão investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões.
A secretaria ressalta que, de agora em diante, o fluxo de concessão de terminais será contínuo, a partir da manifestação do interesse privado e da disponibilidade de área. A nova legislação estabeleceu que os interessados em obter a autorização para instalação portuária fora da área do porto organizado podem apresentar requerimento à Antaq a qualquer momento.
A estimativa do governo federal, considerando os atuais 59 empreendimentos em processo de autorização, é que exista um potencial de investimento do setor privado da ordem de R$ 11,4 bilhões.


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domingo, 8 de dezembro de 2013

‘VEJA’: ROMEU TUMA JR. DENUNCIA ‘FÁBRICA DE DOSSIÊS’ E CORRUPÇÃO NO GOVERNO LULA

- ex-secretário diz que governo investigou Perillo, Jereissati e Ruth Cardoso
O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior denuncia “fábrica de dossiês” no Ministério da Justiça no segundo mandato do ex-presidente Lula contra políticos da oposição, como o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o então senador  Tasso Jereissati (PSDB), e a ex-primeira-dama Ruth Cardoso.
Segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja, Tuma Júnior revela, em seu livro “Assassinato de Reputações – Um crime de estado” (Editora Topbooks), que recebeu pedidos do então ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto e do então senador Aloizio Mercadante para “esquentar” dossiês.
O ex-secretário fala sobre suposta conta do mensalão nas Ilhas Cayman que o governo teria se recusado a investigar, e sobre o envolvimento do PT na morte do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel. Na obra, Tuma Júnior diz, ainda, que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal foram grampeados, com escuta de telefones móveis e ambiental, por “arapongas” que prestavam serviços de segurança e limpeza nos gabinetes.

O ‘Barba’ 
Em seu livro, Tuma Júnior revela que Lula, quando sindicalista, foi informante do Dops (Departamento de Ordem e Política Social), órgão de repressão na ditadura em São Paulo, que era dirigido pelo pai, Romeu Tuma, com quem Tuma Júnior trabalhava na época. Segundo ele, o petista — conhecido pelo codinome Barba — teria dado informações ao Dops para evitar choques com a polícia.
O delegado comandou a Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, de 2007 a 2010, mas foi demitido em junho de 2010 em meio a acusações de envolvimento com o chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando, imigração ilegal e acusado de chefiar a máfia chinesa na capital.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/veja-ex-secretario-denuncia-fabrica-de-dossies-no-governo-lula/

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como o Discipulado deve ser visto pela igreja?

As Igrejas Deveriam Ver o Discipulado Primariamente como um “Programa” ou como um “Estilo de Vida”?
A igreja não deveria ver o discipulado primariamente como um evento especial ou um programa espalhafatoso. Discipulado não é algo ocasional ou fora do normal, algo que pode ser isolado do resto de nossa vida cristã. Ser um cristão é ser um discípulo de Cristo. E ser um discípulo de Cristo signific -- (i) procurar ajuda de outros para ser como Cristo (ser um discípulo);
(ii) procurar ajudar outros a serem como Cristo (discipular).
Portanto, as igrejas deveriam ver o discipulado como um estilo de vida. O discipulado deveria constituir uma parte normal de ser um cristão e um membro de igreja. É o que um seguidor de Cristo faz.
Isso significa que igrejas podem ou não usar programas para promover o discipulado. Mas elas definitivamente desejam promover uma cultura de discipulado. Deveria ser normal que cristãos mais novos discutissem assuntos espirituais durante refeições com cristãos mais velhos. Deveria ser normal que cristãos mais novos passassem tempo nas casas de cristãos mais velhos para ver como eles aplicam sua fé a cada área da vida, até como eles colocam as suas crianças para dormir. Pela graça de Deus, uma igreja que fomenta uma cultura de discipulado será cheia de membros que parecem mais e mais com o Senhor Jesus (1Co 11.1).
Como Eu Posso, Como Líder de Igreja, Ajudar a Cultivar uma Cultura de Discipulado?
· Estruture a sua própria agenda semanal para incluir tempo com cristãos mais jovens (cafés da manhã, almoços, visitas rápidas, conversas regulares sobre o sermão, etc.).
·    Se você lidera uma congregação instruída, peça a igreja uma verba pastoral para dar livros de presente. Tenha uma pilha de livros em seu gabinete, prontos para presentes espontâneos. Encoraje as pessoas a lê-los e então agende um horário para discutir o livro.
·     Busque maneiras de encorajar os cristãos maduros de sua congregação a se encontrarem com outros (“Ei, Joe, com quem você vai almoçar hoje?”). E busque maneiras de entrosar os membros da igreja uns com os outros (“Ei, Joe, você já pensou em passar algum tempo com o John?”).
·    Aplique a sua pregação não apenas a indivíduos, mas à igreja como um todo (p.ex. “O que essa passagem significa para nós como igreja? Ela significa que nós deveríamos estar prontos a encorajar e corrigir uns aos outros.”). Busque maneiras de encorajar o discipulado e o cuidado mútuo por meio das aplicações de seu sermão.
·    Pregue e aplique o evangelho. A correta pregação do evangelho deveria produzir cristãos que reconhecem a sua obrigação mútua de aconselhar e discipular uns aos outros baseado na identidade familiar compartilhada em Cristo. Tanto quanto possível, ajude a congregação a ligar os pontos entre a sua profissão de fé e o chamado para amar ativamente uns aos outros.
· Ofereça classes de formação de adultos sobre discipulado e aconselhamento.
·      Ofereça classes de Escola Dominical sobre assuntos mais específicos, como “O temor do homem” ou “A vontade e a direção de Deus”.
·   Use as classes de novos membros da igreja para estabelecer uma expectativa de envolvimento regular na vida uns dos outros.
·               Use a entrevista com novos membros para perguntar ao candidato se ele ou ela deseja estar envolvido em um relacionamento de discipulado um-a-um.
·           Abasteça a loja de livros e a biblioteca de sua igreja com bons recursos sobre discipulado.
·                Considere ter um expositor de livretos da CCEF [N.T.: sigla em inglês da Fundação para o Aconselhamento e a Educação Cristãos, instituição fundada por Jay Adams] na sua igreja, para colocar à disposição esses brevíssimos e acessíveis recursos sobre um vasto número de assuntos específicos. Se possível, ofereça esses livretos de graça.
·                     Promova e distribua esses mesmos livros do púlpito.
·      Como pastor, seja um modelo de humildade e de como receber correções! 
·    Considere prover os pequenos grupos da igreja com recursos recomendados de acordo com o tipo de pequeno grupo, tais como grupos de jovens casais ou grupos de solteiros. 
·                  Se os recursos permitirem, contrate um pastor em tempo integral para devotar-se ao aconselhamento. 
·                     Se os recursos permitirem, contrate uma mulher para devotar-se ao aconselhamento e a promover discipulado entre as mulheres na congregação. 
·           Encoraje os membros da igreja a participarem das conferências da CCEF e a fazerem uso de seus cursos de treinamento online. 
·         Ofereça uma classe de treinamento em aconselhamento para os membros e/ou os líderes de pequenos grupos da sua igreja. A CCEF oferece dois currículos excelentes – How People Change [Como as Pessoas Mudam] e Helping Others Change [Ajudando os Outros a Mudarem]. Esse material acessível aos líderes e leitores facilita aos pastores, líderes leigos e membros ensinarem uns aos outros sobre como aconselhar a Palavra e como cuidar melhor uns dos outros. (www.ccef.org)
·                     Leia o livro de Paul David Tripp, Instruments in the Redeemer’s Hands  [Instrumentos nas Mãos do Redentor].
·                     Encoraje os indivíduos que você está discipulando para o ministério pastoral em tempo integral a lerem o livro When People Are Big and God Is Small, de Ed Welch [Quando as Pessoas São Grandes e Deus é Pequenopublicado no Brasil pela Editora Batista Regular].
·             Ore. Peça a Deus para levantar presbíteros, mulheres piedosas e discipuladores maduros na sua congregação, para ajudarem no cuidado do rebanho.
(Esta lista sintetiza o conteúdo do artigo Twenty Ways to Cultivate a Culture of Counseling, de Jonathan Leeman e Deepak Reju.)

Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website:www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original:  Como o Discipulado deve ser visto pela igreja?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.