A eventual candidatura presidencial do prefeito João Dória Júnior, em
2018, agrada a dois dos três principais pretendentes à vaga do PSDB, José Serra
(SP) e Aécio Neves (MG), mas desagrada Geraldo Alckmin. O governador já não
esconde o desconforto com o protagonismo de Dória, em conversas reservadas. Até
porque assessores próximos, que envenenam a relações dos dois, não deixariam
Alckmin esquecer.
Alckmin e assessores não se conformam com pesquisas indicando Dória como
tucano de candidatura presidencial mais promissora.
As mesmas pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram que a Lava Jato feriu
de morte os presidenciáveis tucanos, à exceção do prefeito.
A tendência do eleitor, pelas pesquisas, é não votar em investigados da
Lava Jato, e optar por novos nomes, ficha limpa, de fora da política.
Lula já supera Alckmin, Serra e Aécio na cidade de São Paulo e nos
principais municípios do ABC. Ali, hoje, somente Dória venceria Lula.
A nova Lei de Migração do Brasil, de autoria do senador e atual ministro
das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, tem recebido elogios de entidades
internacionais como o Alto Comissariado para Refugiados, o Comitê Internacional
da Cruz Vermelha e a Organização Internacional para Migrações. A nova lei
simplifica o processo migratório, reduz a burocracia e aprimora a segurança
interna.
Com a lei de Migração, não serão aceitos no Brasil suspeitos de
terrorismo, genocídio ou de crimes de guerra.
Além de vedar o acesso de terroristas no Brasil, a lei de Migração
regulamenta a repatriação, a deportação e a expulsão do País.
A lei atualiza a cooperação penal internacional. Além da extradição, há
a transferência de presos e a transferência da execução da pena.
Apesar do chororô de sindicalistas que vão perder a boquinha obrigatória
da contribuição sindical, a reforma trabalhista deve ser aprovada sem
sofrimento no Senado, pelas previsões do Planalto.
A lei de terceirizações, aprovada em 22 de março pela Câmara, previa
extensão para até 270 dias os contratos temporários ou de experiência, mas
Michel Temer vetou o dispositivo. Seu veto será analisado.
Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) a lei de abuso de autoridade
“visa proteger nós políticos contra a Lava Jato e outras que possam surgir”.
Ele acha que a lei pode até inviabilizar novas delações.
O STF vai decidir esta semana se é necessária autorização prévia da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (e de muitos outros Estados) para
processar e afastar do cargo o governador. No caso mineiro, Fernando Pimentel
(PT) é investigado na Operação Acrônimo.
Estão previstas para esta terça (2), mas devem ser adiadas, reuniões a
eleição para a Comissão Mista de Orçamento, o fim da discussão sobre reforma da
Previdência, e a reforma política.
Se José Sarney não publicar ainda este ano as suas memórias (já
concluídas), é porque vai aceitar disputar uma vaga para o Senado aos 89 anos
de idade, em 2018. Para as memórias, haverá mais tempo.
A Proposta de Emenda à Constituição que torna imprescritível o crime de
estupro ainda não cumpriu cinco sessões de discussão em 1º turno, como pede a
Lei. Deve ser votada no Senado nesta quarta-feira (3).
O Supremo Tribunal Federal pode julgar, esta semana, uma ação penal
contra senador Dario Berger (PMDB-SC) por “uso indevido, em proveito
próprio/alheio, de bens, rendas ou serviços públicos”.
...nos protestos em São Paulo, em muitos momentos havia mais repórteres
documentando a ação do que ativistas propriamente ditos.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php?d=02/05/2017
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