"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 2 de maio de 2017

ECOANDO HOJE, NA REPÚBLICA 02/05/2017

A eventual candidatura presidencial do prefeito João Dória Júnior, em 2018, agrada a dois dos três principais pretendentes à vaga do PSDB, José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), mas desagrada Geraldo Alckmin. O governador já não esconde o desconforto com o protagonismo de Dória, em conversas reservadas. Até porque assessores próximos, que envenenam a relações dos dois, não deixariam Alckmin esquecer.

Alckmin e assessores não se conformam com pesquisas indicando Dória como tucano de candidatura presidencial mais promissora.

As mesmas pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram que a Lava Jato feriu de morte os presidenciáveis tucanos, à exceção do prefeito.

A tendência do eleitor, pelas pesquisas, é não votar em investigados da Lava Jato, e optar por novos nomes, ficha limpa, de fora da política.

Lula já supera Alckmin, Serra e Aécio na cidade de São Paulo e nos principais municípios do ABC. Ali, hoje, somente Dória venceria Lula.

A nova Lei de Migração do Brasil, de autoria do senador e atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, tem recebido elogios de entidades internacionais como o Alto Comissariado para Refugiados, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a Organização Internacional para Migrações. A nova lei simplifica o processo migratório, reduz a burocracia e aprimora a segurança interna.

Com a lei de Migração, não serão aceitos no Brasil suspeitos de terrorismo, genocídio ou de crimes de guerra.

Além de vedar o acesso de terroristas no Brasil, a lei de Migração regulamenta a repatriação, a deportação e a expulsão do País.

A lei atualiza a cooperação penal internacional. Além da extradição, há a transferência de presos e a transferência da execução da pena.

Apesar do chororô de sindicalistas que vão perder a boquinha obrigatória da contribuição sindical, a reforma trabalhista deve ser aprovada sem sofrimento no Senado, pelas previsões do Planalto.

A lei de terceirizações, aprovada em 22 de março pela Câmara, previa extensão para até 270 dias os contratos temporários ou de experiência, mas Michel Temer vetou o dispositivo. Seu veto será analisado.

Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) a lei de abuso de autoridade “visa proteger nós políticos contra a Lava Jato e outras que possam surgir”. Ele acha que a lei pode até inviabilizar novas delações.

O STF vai decidir esta semana se é necessária autorização prévia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (e de muitos outros Estados) para processar e afastar do cargo o governador. No caso mineiro, Fernando Pimentel (PT) é investigado na Operação Acrônimo.

Estão previstas para esta terça (2), mas devem ser adiadas, reuniões a eleição para a Comissão Mista de Orçamento, o fim da discussão sobre reforma da Previdência, e a reforma política.

Se José Sarney não publicar ainda este ano as suas memórias (já concluídas), é porque vai aceitar disputar uma vaga para o Senado aos 89 anos de idade, em 2018. Para as memórias, haverá mais tempo.

A Proposta de Emenda à Constituição que torna imprescritível o crime de estupro ainda não cumpriu cinco sessões de discussão em 1º turno, como pede a Lei. Deve ser votada no Senado nesta quarta-feira (3).

O Supremo Tribunal Federal pode julgar, esta semana, uma ação penal contra senador Dario Berger (PMDB-SC) por “uso indevido, em proveito próprio/alheio, de bens, rendas ou serviços públicos”.


...nos protestos em São Paulo, em muitos momentos havia mais repórteres documentando a ação do que ativistas propriamente ditos.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php?d=02/05/2017



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