CARTA DE ALFORRIA EM VERSOS SOLTOS
Vagando pelo mundo sem destino,
Ia minh’alma a caminho da ruína,
Muito embora parecesse “alma lavada”,
Vagava rota, sem valor, estragada;
Pois em desgraça já nascera, a coitada.
Mas um Rei, de todos o maior, o Poderoso,
Olhou, da eternidade, o desgraçado.
E me escolheu, pagando o preço do pecado,
O Deus Filho, puro, limpo, imaculado.
Um alto preço, preço de sangue, com morte, liquidado;
Para fazer viver, e justificar, o desgraçado.
Agora realmente “alma lavada”, que ouviu do Deus Espírito, o chamado;
Podendo ser ao Poderoso apresentado,
Filho limpo, valoroso, sem pecado;
Pois do universo o Criador, o grande Rei,
O Glorioso, o Majestoso, o Poderoso;
Mesmo antes de bradar “HAJA LUZ”;
Já havia dito, em meu favor, “HAJA CRUZ”.
E agora o liberto, de alma “limpa”.
Irrompe com louvores, em gratidão, ao Poderoso.
Ao Rei que tudo pode em seus domínios,
Ao Eterno, ao Criador de tudo.
GERABASTOS
Grussa, 22/12/2016 – 05.30h
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