Deixei a luz a um lado
e numa beira da cama em desalinho me sentei,
sombrio, mudo, os olhos imóveis
cravados na parede.
sombrio, mudo, os olhos imóveis
cravados na parede.
Que tempo estive assim? Não sei;
ao deixar-me a horrível embriaguez da
dor
já expirava a luz, e na varanda ria o sol.
Não sei tão-pouco em tão terríveis horas
em que pensava ou que passou por mim;
recordo só que chorei e blasfemei
e que naquela noite envelheci.
já expirava a luz, e na varanda ria o sol.
Não sei tão-pouco em tão terríveis horas
em que pensava ou que passou por mim;
recordo só que chorei e blasfemei
e que naquela noite envelheci.
- Algumas vezes essa é a minha realidade, então: paro de chorar, peço perdão, adoro a Deus e... rejuvenesço... - Bo@noia
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