“ "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King
domingo, 30 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Brasil Nervoso - J. R. GUZZO
Imagem EBC Notícias |
- REVISTA VEJA
Fica cada dia mais difícil, sinceramente, confiar na
palavra "popularidade". O dicionário não ajuda; o que está escrito lá
dentro não combina com o que se vê aqui fora. Os institutos de pesquisa ajudam
ainda menos — seus números informam o contrário do que mostram os fatos. As
teses do PT, enfim, não servem para nada. Garantem por exemplo, que a
ladroagem, as mentiras e a incompetência sem limites do governo só afetam uma
pequena minoria que lê a imprensa livre — a "direita", os
"inconformados" etc. Quando a ma fica brava, como agora, fingem
ignorar o que está na cara de todos: que a ira popular vem da acumulação dos
desastres noticiados por essa mesmíssima imprensa. É simples. A presidente da
Republica que continua sendo apresentada como a governante mais popular que o
Brasil jamais teve não pode colocar os pés num campo de futebol em Brasília. Ia
fazer isso como previa o programa oficial no jogo de abertura da Copa das
Confederações no dia 15 de junho. Desistiu ao ouvir a robusta vaia que o
público lhe socou em cima logo ao aparecer no estádio — e teve de ficar
trancada no cercadinho das autoridades, seu habitat protegido de sempre. Para
não receber uma vaia ainda pior, também desistiu de fazer o discurso solene
escrito para a ocasião. Pergunta: se a presidente Dilma Rousseff não pode
aparecer nem falar em público, onde foi parar aquela popularidade toda?
O problema, no caso, é que se tratava de público de
verdade — e não desses blocos que o PT monta para fazer o papel de povo,
transporta em ônibus fretados com dinheiro público e premia com lanche grátis,
em troca de palmas para a presidente. Dilma tentou chegar peno do povo
brasileiro que existe na vida real: foi um fiasco, e ela terá de lidar agora
com o pânico dos magos da ""comunicação" e "imagem"
que fabricam diariamente a sua popularidade. Há alguma coisa muito errada nisso
tudo. Para que servem todas as pesquisas de aprovação popular e a fortuna que o
governo gasta em propaganda se a rua demonstra que não está aprovando nada, nem
acreditando no que a publicidade oficial sobre o Brasil Carinhoso lhe conta? A
primeira explicação do Palácio foi urna piada: as vaias foram dadas pela
"classe média alta" que estava no estádio no dia do jogo inicial. Mas
exatamente naquela mesma hora, do lado de fora, a polícia estava baixando o
sarrafo numa multidão irada que protestava contra os gastos cada vez mais
absurdos, a inépcia e a roubalheira frenética nas obras da Copa de 2014 — que o
ex-presidente Lula, Dilma e o PT consideram a suprema criação de seus dez anos
de governo. A essa altura, no mundo real. a casa já tinha caído.
O Brasil Carinhoso que existe nas fantasias do
governo havia cedido lugar, desde a semana anterior ao Brasil Nervoso que
existe na realidade — nervoso, enraivecido, violento, destrutivo, irracional e
exasperado contra tudo o que acontece de ruim no seu cotidiano. Sua revolta
começou contra um aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus de São Paulo,
decidido pela estrela ascendente do PT o prefeito Fernando Haddad. Abriu
espaço, como sempre, para marginais — gente que quebra tudo, incendeia e rouba
TVs de tela plana de lojas saqueadas. Vazou rapidamente para outras trinta
grandes cidades e continuou durante toda a semana passada, já envolvendo um
universo de 250.000 pessoas, ou mais. e colocando à luz do sol uma revolta que
ia muito além de protestos contra tarifas de transporte e atos criminais. Seu
recado foi claro: o rei está nu. O povo está dizendo que este rei — o governo
de farsa montado por Lula há mais de dez anos — rouba, mente, desperdiça, não
trabalha, trapaceia, vai para a cama com empreiteiros de obras, entrega-se a
escroques, cobra cada vez mais imposto e fornece serviços públicos que são um
insulto ao país. Acha que pode comprar o povo com fornos de micro-ondas e
outros badulaques de marquetagem. É covarde e hipócrita: depois de provar por A
+ B que o aumento das passagens era indispensável, a prefeitura paulistana,
apavorada provou por A + B que não era, e cedeu a quem chamava de
"baderneiros". Dilma por sua vez, elogiou a todos, dos manifestantes
à polícia, e correu para pedir instruções a Lula — mas não admitiu que seu
governo tenha a mais remota culpa por qualquer das desgraças que levaram o povo
às ruas. Espera que a revolta se desfaça sozinha como em geral acontece com
movimentos que não têm objetivos claros, liderança e disciplina — e volte à sua
sagrada popularidade. Pode ser mais difícil, desta vez.
Fonte : Revista Veja – ed 2327 – ano 46 – nº 26 – 26 de
junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
Nas cordas, Dilma quer plebiscito oportunista
-Por Veja.com
Acuada pela onda de protestos no país, presidente usa um mecanismo contestável juridicamente e empurra a reforma política para o Congresso
Laryssa Borges e Aretha Yarak
Presidente Dilma Rousseff comanda reunião com governadores e prefeitos, nesta segunda-feira (24), em Brasília (Pedro Ladeira/Folhapress)
Desde o início dos protestos que convulsionam o Brasil, há vinte dias, nenhuma iniciativa da presidente Dilma Rousseff foi tão lastimável na avaliação de especialistas ouvidos pelo site de VEJA quanto a menção a um plebiscito para promover uma reforma política no país.
A proposta lançada no momento mais crítico do governo Dilma é altamente contestada no aspecto técnico: a Constituição brasileira é explícita ao vetar a possibilidade de convocação de uma Constituinte com finalidade específica. A iniciativa esconde a incapacidade do PT, que administra o país há mais de uma década com a maior base parlamentar desde a redemocratização, em realizar uma reforma política às claras, pelo caminho do Legislativo – talvez, porque, aos petistas, os únicos interesses reais sejam o financiamento público de campanha e o voto em listas, que só beneficiariam à cúpula do partido no propósito de se perpetuar no poder. Também demonstra a inequívoca tentação bolivariana do PT de governar diretamente com o povo, passando por cima das instituições democráticas. Afinal, o plebiscito sempre foi visto com desconfiança pelo Direito justamente porque os governos que lançaram mão desse recurso resultaram em gestões populistas e autoritárias – não por acaso, a Constituição Federal reservou essa competência ao Congresso Nacional de maneira exclusiva.
Saiba mais
O que é um plebiscito?
O plebiscito significa uma consulta sobre uma questão geral. Você apresenta uma questão — a redução da maioridade penal, por exemplo — e a população deve dizer se é favor ou contra. Depois, o legislador, com base nesse resultado, faz uma lei detalhando como ela vai funcionar. Isso é diferente do referendo. Nele , a população aprova uma lei após ela ter sido definida pelo Legislativo. Sua eficácia fica condicionada ao resultado do referendo.
Quem pode chamar?
Não cabe ao presidente autorizar um plebiscito, isso é atribuição do Congresso. Mas é um problema meramente formal. A presidente pode fazer isso por meio de sua bancada no Congresso, que proporia um decreto legislativo.
FONTE: Elival da Silva Ramos, professor titular de direito constitucional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e atual Procurador Geral do Estado de São Paulo
No campo político, a proposta de Dilma permite dupla leitura: ao recorrer a um plebiscito, ela transfere parte da pressão que hoje bate à porta do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional; e também joga com o calendário na expectativa que a crise nas ruas possa arrefecer no segundo semestre — o próprio ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse que o governo trabalha com duas datas para o plebiscito, nos dias 7 de setembro e 15 de novembro.
Competência — A proposta de plebiscito para uma hipotética Constituinte tem de ser feita por meio de decreto legislativo apresentado unicamente por deputados ou senadores. Ou seja: é competência do Legislativo, o que demonstra a faceta oportunista da medida alardeada por Dilma. E a iniciativa esbarra em restrições da própria Constituição, que não prevê a possibilidade de convocação de uma Constituinte, nem mesmo para revisão da própria Carta. Quando foi discutido o marco constitucional de 1988, previu-se apenas uma revisão geral — que não incluiria as cláusulas pétreas — cinco anos após o texto. E isso já aconteceu.
Em tese, para que se valide a convocação de uma assembleia constituinte, seria preciso que Câmara e Senado aprovassem uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Mais uma vez, portanto, as promessas de Dilma esbarram na vontade política e no jogo de interesse do Congresso. Dentro do governo, o vice-presidente da República, Michel Temer, é uma das vozes de maior oposição à possibilidade de convocação de uma constituinte para a reforma política. “É inaceitável a instalação de uma constituinte exclusiva para propor a reforma política. Não vivemos um clima de exceção e não podemos banalizar a ideia da constituinte, seja exclusiva ou não”, disse ele, em artigo publicado em 2007. “Uma constituinte exclusiva para a reforma política significa a desmoralização absoluta da atual representação. É a prova da incapacidade de realizarmos a atualização do sistema político-partidário e eleitoral”, escreveu o peemedebista.
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Para o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, a menção de Dilma a um plebiscito foi “populista e irresponsável”. Populista, porque se a presidente quisesse, poderia encaminhar a reforma política por meio de proposta de emenda à Constituição e iniciar a discussão em termos mais concretos. Convocar um plebiscito “é um meio de jogar para as calendas uma reforma real”, diz Reale. “É uma proposta indefensável. Foi fazer a política do pão e circo”, resume o ex-ministro.
No primeiro plebiscito após a Constituição de 1988, ocorrido em 1993, porém previsto na Carta de 1988, o país foi instado a decidir se o regime de governo seria presidencialista, monarquista ou parlamentarista. “A Constituinte cedeu às pressões do então presidente José Sarney, que fazia pressão para obter cinco anos de mandato. Quando cedeu, entrou em depressão profunda e então instituiu esse plebiscito como forma de expiar seu próprio erro”, avalia Miguel Reale.
Para o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, a proposta é desnecessária. “A gente não precisa de um plebiscito para saber o que a sociedade quer. Não há necessidade de um plebiscito para saber o que a população quer”, criticou. “O caminho mais fácil [para a reforma] é a deliberação de uma PEC pelo Congresso. Isso está bem mais ao alcance do que um plebiscito, que primeiro ouve a vontade dos eleitores [que todo mundo já sabe quais são], e, só então, toma-se uma providência pelo Congresso”, pondera o magistrado.
Ao analisar a possibilidade de convocação de uma assembleia constituinte exclusiva, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinicius Furtado, diz que “é muita energia gasta em algo que pode ser resolvido sem necessidade de mexer na Constituição”. “Basta alterar a Lei das Eleições e a Lei dos Partidos. É isso o que queremos com o projeto de lei de iniciativa popular, que já está pronto, de reforma política. É prático e direto”, comentou.
“Estaríamos agredindo a Constituição com uma constituinte exclusiva. Se isso acontecesse no Brasil, seria um retrocesso”, disse o ex-ministro do STF Carlos Velloso ao Jornal Nacional da TV Globo.
Para o professor de Direito da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) Carlos Ari Sundfeld, a proposta de uma constituinte específica para a reforma política é “romper com a ordem vigente e apostar numa indefinição”. “Propor a convocação de uma constituinte é propor às pessoas que deem uma carta em branco para uma assembleia que provavelmente definirá por maioria”, avalia. “O que está por trás é o discurso de diminuir a importância dos partidos que hoje têm condições de impedir a reforma que o governo quer fazer.”
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Bancada ficha-suja: Entenda o porquê de tantos parlamentares evangélicos se declararem favoráveis à PEC 37
Imagem:IstoÉ |
Muitos parlamentares evangélicos, bem como, os líderes que estes representam, são alvo de investigações do Ministério Público e possuem pendências com a justiça
REDAÇÃO
A resposta a questão formulada no título desta matéria foi dada na forma de brado pela maioria dos leitores que deixaram comentários e reações na matéria "Deputados Evangélicos " SEM fome e sede de justiça"? Conheça os ungidos favoráveis a PEC 37", publicada ontem no Genizah.
Aos leitores precisando de subsídios para tirar as suas próprias conclusões , oferecemos a lista de deputados evangélicos com pendências na justiça. O levantamento foi realizado, por alguns veículos (1), a partir de informações da Transparência Brasil.
Revela-se uma estranha coincidência (?) entre a lista dos deputados federais evangélicos favoráveis a PEC 37 (AQUI) e lista dos deputados evangélicos ficha-suja. Naturalmente, há quem tenha a ficha limpa e não figure na lista a seguir e há também muitos deputados evangélicos contra a PEC 37. Pelo menos uns 31, segundo a nossa avaliação. Contudo é perturbador constatar o enorme percentual de deputados engajados na luta a favor da impunidade, onde muitos destes estão, claramente, querendo legislar em causa própria.
REDAÇÃO
A resposta a questão formulada no título desta matéria foi dada na forma de brado pela maioria dos leitores que deixaram comentários e reações na matéria "Deputados Evangélicos " SEM fome e sede de justiça"? Conheça os ungidos favoráveis a PEC 37", publicada ontem no Genizah.
Aos leitores precisando de subsídios para tirar as suas próprias conclusões , oferecemos a lista de deputados evangélicos com pendências na justiça. O levantamento foi realizado, por alguns veículos (1), a partir de informações da Transparência Brasil.
Revela-se uma estranha coincidência (?) entre a lista dos deputados federais evangélicos favoráveis a PEC 37 (AQUI) e lista dos deputados evangélicos ficha-suja. Naturalmente, há quem tenha a ficha limpa e não figure na lista a seguir e há também muitos deputados evangélicos contra a PEC 37. Pelo menos uns 31, segundo a nossa avaliação. Contudo é perturbador constatar o enorme percentual de deputados engajados na luta a favor da impunidade, onde muitos destes estão, claramente, querendo legislar em causa própria.
A falta de compromisso destes parlamentares com o a justiça acentua-se com a hipocrisia de suas propostas corporativas ou obscurantistas.
O paladinos da moralidade alheia respondem a processos na Justiça Eleitoral e no foro privilegiado do STF (Supremo Tribunal Federal). A maioria é a favor da PEC 37, proposta que reduz a capacidade de investigação, justamente, dos crimes de "sua preferência", como atesta a lista, a seguir.
Entre os deputados integrantes da Bancada Evangélica com pendências na Justiça, a maioria responde a acusações como peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos), improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Enfim, crimes do colarinho branco onde a atuação das instituições que a PEC 37 pretende amarrar têm sido decisiva nestes últimos anos.
O paladinos da moralidade alheia respondem a processos na Justiça Eleitoral e no foro privilegiado do STF (Supremo Tribunal Federal). A maioria é a favor da PEC 37, proposta que reduz a capacidade de investigação, justamente, dos crimes de "sua preferência", como atesta a lista, a seguir.
Entre os deputados integrantes da Bancada Evangélica com pendências na Justiça, a maioria responde a acusações como peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos), improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Enfim, crimes do colarinho branco onde a atuação das instituições que a PEC 37 pretende amarrar têm sido decisiva nestes últimos anos.
Lista dos deputados que compõem a bancada evangélica e que estão prestando contas à Justiça. O levantamento foi feito pela organização não governamental Transparência Brasil.
Motivos da revolta… em Campos dos Goytacazes - RJ
- Por alexandre bastos, em 23-06-2013 - 14h58
Em fevereiro deste ano o “Terceira Via”
flagrou pessoas de todas as idades amontoadas e dormindo no chão, aguardando o
dia amanhecer para agendar consulta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Santa
Casa de Misericórdia (em Campos – RJ). O problema se repete todo mês, no dia
reservado para marcar consulta para especialidades como cardiologia. Na
madrugada da última quinta-feira (20/06), passei por lá e constatei que, após
cinco meses, o problema persiste. Desolados, os pacientes apelam. “Será que ninguém está vendo isso?”,
indagou uma senhora.
Ailton Moraes, 62 anos, desabafou: “Isso aqui é o retrato da saúde”.
Tudo isso acontecendo no país que já
gastou R$ 28 bilhões com a Copa do Mundo, no estado campeão de verbas federais
(R$ 10 bilhões) e em uma cidade com Orçamento bilionário (R$ 2,4 bilhões/ano).
E ainda tem político se perguntando
sobre os motivos da revolta…
Fonte: Blog do Bastos – Folha da Manhã
- Com a palavra as autoridades, para tentar explicar
essa covardia feita à população que mais precisa... comO diria o jornalista, “Uma
VERGONHA!!!” – comentário Bo@noia
domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
JÔ Explica....
O ministro Gilberto Carvalho, após reunião de governo,
deu entrevista dizendo que não entende as razoes das manifestações de protesto
de ontem. O Jô Soares mais tarde se encarregou de explicar centavo por centavo as razoes do surto da
Galera. Será que agora perceberão !!!
JÔ Explica....
Pra quem não entendeu ainda: os vinte
centavos, um por um:
0,01 - a corrupção
0,02 - a impunidade
0,03 - a violência urbana
0,04 - a ameaça da volta da inflação
0,05 - a quantidade de impostos que
pagamos sem ter nada em troca
0,06 - o baixo salário dos professores
e médicos do estado
0,07 - o alto salário dos políticos
0,08 - a falta de uma oposição ao
governo
0,09 - a falta de vergonha na cara dos
governantes
0,10 - as nossas escolas e a falta de
educação
0,11 - os nossos hospitais e a falta de
um sistema de saúde digno
0,12 - as nossas estradas e a
ineficiência do transporte público
0,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos
nos centros de poder que causa distorções
0,14 - a troca de votos da população menos esclarecida
por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre
os mesmos nomes no poder
0,15 - políticos condenados pela
justiça ainda na ativa
0,16 - os mensaleiros terem sido
julgados, condenados e ainda estarem livres
0,17 - partidos que parecem quadrilhas
0,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o
superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
0,19 - a mídia tendenciosa e vendida
0,20 - a percepção que não somos
representados pelos nossos governantes
Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só
pedir.
Fonte: Redes Sociais
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Com Bo@noia e... apreciando um belo poema...
Deixei a luz a um lado
e numa beira da cama em desalinho me sentei,
sombrio, mudo, os olhos imóveis
cravados na parede.
sombrio, mudo, os olhos imóveis
cravados na parede.
Que tempo estive assim? Não sei;
ao deixar-me a horrível embriaguez da
dor
já expirava a luz, e na varanda ria o sol.
Não sei tão-pouco em tão terríveis horas
em que pensava ou que passou por mim;
recordo só que chorei e blasfemei
e que naquela noite envelheci.
já expirava a luz, e na varanda ria o sol.
Não sei tão-pouco em tão terríveis horas
em que pensava ou que passou por mim;
recordo só que chorei e blasfemei
e que naquela noite envelheci.
- Algumas vezes essa é a minha realidade, então: paro de chorar, peço perdão, adoro a Deus e... rejuvenesço... - Bo@noia
domingo, 16 de junho de 2013
E o povo negou Dilma três vezes no Mané Garrincha! O que isso quer e não quer dizer
-Por Reinaldo Azevedo
Neste
sábado, antes do jogo, perto de 500 pessoas tentaram protestar contra o uso de
dinheiro público na Copa do Mundo. Diziam que ele deveria ser direcionado para
saúde e educação. Era uma manifestação pacífica, sem armas, sem lança-chamas,
sem coquetéis molotov. Mesmo assim, a Polícia Militar do Distrito Federal,
governado pelo PT, desceu o sarrafo na turma. Até quando escrevo, a OAB não deu
um pio, o José Eduardo Cardozo não deu um pio. As sedizentes organizações de
defesa dos direitos humanos não deram um pio. Quando o PT bate em alguém,
certamente é por bons motivos, certo? Os que se manifestavam também expressaram
seu apoio ao movimento contra a elevação de tarifas de ônibus Brasil afora.
Dentro do estádio, o povo — ao menos aquele que foi ver o jogo entre as
seleções do Brasil e do Japão — vaiou Dilma três vezes. É grande a tentação
para juntar mal-estares “diferentes e combinados”, como diria o companheiro
Trotsky, num único movimento. Se caímos nessa tentação, acabamos por obscurecer
a realidade. Então tentarei fazer as distinções.
Começo
pelas vaias a Dilma. É claro que existe um grande eleitorado que se opõe ao
governo. O que tem faltado nesses 10 anos é oposição. Pirandello cuidou das
seis personagens em busca de um autor. No Brasil, há milhões de eleitores em
busca de quem os represente com clareza. E não encontram. As forças políticas
que não aderiram ao governismo têm se mostrado tímidas; uma parcela, eleita
para se opor, traiu o eleitor e se bandeou para o poder. O eleitorado que disse
“não” ao PT tem motivos de sobra para se sentir pouco representado. Mas seu
descontentamento continua.
Cumpre
lembrar alguns números. Em 2010, havia 135,8 milhões de eleitores no país. No
segundo turno, Dilma foi eleita com 55.752.529 votos, contra 43.711.388 do
tucano José Serra. Percebam: apenas 41% dos brasileiros aptos a votar a
escolheram. Os outros 59% preferiram a oposição, a abstenção ou o voto branco
ou nulo. No primeiro turno, a petista obteve 47.651.434 votos. Ou por outra:
apenas 35% do eleitorado a tinham como primeira opção. É claro que Dilma é uma
presidente legítima, escolhida segundo as regras do jogo. Mas dava para
perceber de saída que estava longe de constituir uma unanimidade. A política é
que deveria ter se encarregado de manter mais ou menos mobilizada uma fatia que
fosse daqueles que ativamente disseram “não” à candidata do PT. Isso não
aconteceu, como sabemos.
É
bobagem supor que o estádio inteiro vaiou Dilma e que não havia lá pessoas que
apoiam o governo. É até possível que, fosse aquele o colégio eleitoral, ela
ainda se sagrasse vitoriosa. Impossível saber. Uma coisa, no entanto, é certa:
os que a reprovam — ou, ao menos, repudiam a exploração política de um evento
esportivo — estavam lá em número suficiente para se fazer ouvir. Com certeza
absoluta, a porcentagem de eleitores de oposição no Mané Garrincha é bem
superior à de oposicionistas no Congresso. Pode-se inferir mais: a porcentagem
de eleitores de oposição no Brasil como um todo é certamente maior do que a de
parlamentares oposicionistas. Afinal, estamos lidando com um dado da história:
pessoas eleitas para se opor acabaram virando casaca.
Por
que estão descontentes? Há uma penca de razões: inflação, corrupção,
ineficiência, restrições de natureza ideológica, que são legítimas, sei lá
eu…
Agora
os protestos
A
vaia no estádio nos lembra que existem, sim, eleitores de oposição no país. E
cumpre que não misturemos o descontentamento desse cidadão pacífico, pagador de
impostos, trabalhador dedicado, com algumas manifestações de rua, degenerem ou
não em violência. O movimento contra os gastos na Copa mistura algumas palavras
de ordem que estão hoje na boca de partidos à esquerda do PT com outras que
poderiam ser encampadas por pessoas comuns, orientadas apenas pela vergonha na
cara: contra a roubalheira, por mais transparência etc. Mas o sotaque, é
inequívoco, o coloca naquele tronco ideológico da cultura da reclamação, que
acaba, no fim das contas, servindo à esquerda. Notem que o repúdio de muitos a
Dilma não os impediu de assistir ao jogo. Ou por outra: o movimento que
protesta contra os gastos com a Copa do Mundo não resultará, necessariamente,
numa corrente de oposição à Dilma.
E o
mesmo se diga sobre os baderneiros de classe média que decidiram botar fogo em
algumas cidades brasileiras. O Movimento Passe Livre e partidecos de esquerda
que lideram essa pantomima violenta podem até considerar adversários os petistas,
mas, ATENÇÃO!, TRATA-SE DE DIVERGÊNCIAS no campo dito “progressista”. Num
eventual segundo turno entre Dilma e um “candidato da direita” (como eles dizem
lá em sua linguagem perturbada), já sabemos como se comportam os radicais:
acabam voltando momentaneamente para a nave-mãe, o PT. Os que hoje pedem a
redução da tarifa de ônibus em São Paulo — ou a sua gratuidade — exigem um
partido mais radical, mais à esquerda, mais comprometido com o que chamam
“lutas populares”.
Esses
militantes não se misturam com aqueles eleitores de oposição que, percebam, são
de oposição justamente porque repudiam parte da agenda petista. À diferença dos
incendiários que estão nas ruas, o Brasil oposicionista (o do estádio, não
necessariamente o do Congresso) quer mais ordem, não menos; quer mais respeito
às leis, não menos; quer indivíduos mais independentes, não menos. Essas
agendas não se misturam. Dado o ponto de vista que adoto, que é o de um
liberal, as vaias no estádio e a luta pelo “passe livre” são manifestações que
estão em polos distintos, antagônicos mesmo. As vaias traduzem um anseio,
entendo, de “despetização” do país. O Passe Livre está aí a cobrar que o
petismo seja ainda mais…petista!
Por
Reinaldo Azevedo
sexta-feira, 14 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Filha de homossexual pede que o governo proteja casamento tradicional
Uma mulher
canadense criada por um homossexual decidiu se pronunciar e clamar à sociedade
e ao governo que protejam o casamento entre homem e mulher. Ela atualmente
prepara uma autobiografia, que fala sobre o impacto de ter pais homossexuais.
Dawn Stefanowicz,
que vive em Ontário no Canadá, contou experiências humilhantes enquanto foi
criada por seu pai homossexual. Em seu site pessoal, Dawn fala como sua
infância foi exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas, entre
outros.
Durante sua
criação, a canadense diz que sofreu também falta de afirmação em sua
feminilidade e conta como tudo isso feriu seu estilo de vida. Hoje ela oferece
ajuda a outras pessoas que sofreram por vir também de uma família de estilo
homossexual.
Dawn, cuja mãe
morreu cedo, conta que esteve exposta a um alto risco de enfermidades de
transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de risco de seu
pai e a numerosas parelhas.
“Desde cedo, fui
exposta a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas,
subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando
crianças. Fui exposta a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive
sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay,
lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo.”
Com tudo isso,
Dawn afirma que sofreu de depressão, tendências suicidas e compulsão sexual.
Hoje, cristã e
casada, ela expõe a necessidade de se manter a fundação da sociedade
constituída pela relação entre esposo e esposa, pelo bem estar dos filhos
biológicos.
“As crianças
precisam de limites apropriados e expressões seguras de intimidade emocional
que não sejam sexualizadas em casa e na comunidade.”
Ela questiona se o
governo e o sistema judiciário está ‘brincando’ com as crianças, forçando
“cidadãos honrados” a tolerar todas as formas de expressão sexual contra sua
vontade.
“Os canadenses
devem decidir e não os juízes. (...) Nesse debate crucial, os direitos humanos
das crianças têm se tornado secundários, ignorados e negados”.
Ela alerta ainda
que se os canadenses não pararem o matrimônio homossexual, “iremos perder toda
a nossa liberdade de falar sobre assuntos em torno da sexualidade com vigor
moral e religioso”.
- Veja mais – CLICK AQUÍ
domingo, 9 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
Juíza é assassinada dentro do gabinete em fórum em MT
·
Segundo testemunhas, o ex-marido da
magistrada atirou após discutir com ela.ves de Melo foi assassinada no
gabinete dela no Fórum de Alto Taquari reprodução/TJ-MT
Juíza Glauciane |
CUIABÁ — A juíza Glauciane Chaves de
Melo, de 42 anos, foi assassinada na manhã desta sexta-feira no gabinete dela
no Fórum da Comarca de Alto Taquari, a 509 quilômetros de Cuiabá (MS). De
acordo com testemunhas, o ex-marido da magistrada, o enfermeiro Evanderly de
Oliveira Lima, entrou no gabinete, ao qual tinha livre acesso, e iniciou uma
discussão. Logo depois, foram ouvidos disparos. O acusado fugiu a pé, correndo,
do local. O segurança do Fórum chegou a persegui-lo e fazer alguns disparos na
direção dele, que se escondeu entrando em um matagal. A vítima chegou a ser
socorrida e encaminhada a um hospital da cidade, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu.
Segundo o Tribunal de Justiça de Mato
Grosso, a Coordenadoria Militar confirmou o envio de uma equipe do Bope para
ajudar nas buscas ao acusado. Foi solicitado ainda o bloqueio das estradas que
dão acesso aos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, com apoio da Polícia
Rodoviária Federal (PRF).
Por conta do crime, o presidente do
Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Orlando Perri, vai viajar ao
município para acompanhar de perto o caso.
Antes de ser aprovada no último
concurso em Mato Grosso, Glauciane foi advogada em um escritório de Belo
Horizonte. Classificada em 20º lugar no concurso, ela escolheu a comarca de
Alto Taquari para atuar por ser uma cidade tranquila. Até as 14h55 (horário de
Brasília), a polícia ainda procurava o enfermeiro.
Barbosa lamentou a morte da juíza
Em nota, o presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro
Joaquim Barbosa, expressou pesar pelo falecimento da juíza. “Em nome da Corte e
do Conselho, o ministro estende suas sinceras condolências aos familiares da
magistrada”, diz o texto.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Cientistas descobrem origem do câncer de mama
Os cientistas David Gilley, dos Estados Unidos, e Connie Eaves, do Canadá, publicaram um estudo na revista Stem Cell Reports onde revelam a descoberta da origem do câncer de mama. Eles explicam como descobriram que todas as mulheres, propensas ou não a desenvolver o câncer de mama, têm uma classe particular de células-mãe com estruturas que formam as extremidades do cromossomo (telômeros) extremamente curtas.
Gilley e Eaves descobriram que estes cromossomos, com as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer. Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a investigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas.
Eles explicaram que as células-mãe se dividem em células chamadas de diferenciadas ou finais, que, por sua vez formam o ducto mamário. E é nessas células em que se origina o câncer de mama, afirmaram os especialistas.
Eles observaram que quando os telômeros dessas células finais perdem sua função - que é a de manter a estrutura do cromossomo, evitando que suas extremidades se juntem ou combinem com os outros - pode ocorrer "um verdadeiro caos" no ciclo celular que se segue.
Apesar de todas as mulheres terem células com telômeros bem curtos, nem todas desenvolvem câncer de mama. Em alguns casos, porém, a multiplicação dessas células pode funcionar mal e produzir uma célula maligna, explicou Gilley.
Para os especialistas, o estudo permite entender o que está por trás do início do câncer de mama e estabelecer marcadores que sirvam de parâmetros para exames a partir de amostras de tecidos e sangue, e poder monitorar todas as mulheres, especialmente as que têm alto risco de desenvolver o câncer.
Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2013/06/06/cientistas-descobrem-origem-do-cancer-de-mama/
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