“ "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Madureza
– Por Fernanda Torres em Veja Rio 21 abril 2012
O
romance Na Praia, de Ian McEwan, se passa na aurora dos anos 60. Edward e
Florence casam-se virgens e sexualmente reprimidos. O matrimônio, na época,
servia de atalho para a liberdade da vida adulta. Os jovens não tinham
importância, vez ou voz. Seu maior desejo era crescer e se transformar na
imagem fiel dos próprios pais.
A
revolução de costumes que tomou de assalto a década dotou a juventude de um
caráter heroico, libertário, igualitário, poético e incorruptível. Os valores
morais da era vitoriana só foram sepultados na segunda metade do século XX,
quando a terceira idade saiu de moda e perdeu definitivamente seu posto no
mercado para a calça velha, azul e desbotada.
Projeto EcoAmpla de Reciclagem inaugura segundo pólo em Campos
Será inaugurado no dia 17/5, o segundo pólo de reciclagem do projeto EcoAmpla na praça do bairro Jardim
Aeroporto.
O projeto consiste em um ponto fixo onde os moradores levam o material
reciclável, que é então pesado, e o valor é descontado na conta de luz.
Já existe em Campos, um outro posto de coleta do EcoAmpla instalado no condomínio residencial Recanto das
Palmeiras.
O desconto na conta de luz é feito através de um cadastro preenchido no
posto de coleta, para tanto é necessário, apenas que o interessado leve uma
conta de luz.
O projeto é uma iniciativa da Secretaria
Municipal de Serviços Públicos, e segundo o Secretário Zacarias Albuquerque
além do cidadão cooperar de uma forma prática na proteção ao meio ambiente, tem
um desconto direto na conta de luz.
domingo, 6 de maio de 2012
C.S. Lewis: a queda de um ateu - Por Christian History & Biography
- O escritor que
considerava Deus seu inimigo e se tornou um defensor da fé. Muitos leitores o
consideraram o escritor mais influente em suas vidas.
“O
cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdade, tem
infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância” - C.S.
Lewis.
“Ele era um homem pesado que parecia
ter 40 anos, com um rosto carnudo e oval e compleição sadia. Seu cabelo preto
já tinha deixado a testa, o que o tornava especialmente imponente. Eu nada
sabia sobre ele, exceto que era o professor de Inglês da faculdade. Eu não
sabia que ele tinha publicado algum livro assinando seu próprio nome (quase ninguém
o fazia). Mesmo depois de eu ter sido aluno dele por três anos, nunca passou
pela minha cabeça que ele poderia ser o autor cujos livros vendiam em média
dois milhões de exemplares por ano. Uma vez que ele nunca falou de religião
enquanto eu era seu aluno, ou até que ficássemos amigos, 15 anos depois,
parecia impossível que ele fosse o meio pelo qual muitos chegariam à fé
cristã”. Mesmo para seu melhor biógrafo e amigo de longa data, George Sayer, Clive Staples Lewis era uma
surpresa e um mistério.
Como J.R.R. Tolkien aconselhou Sayer:
“Você nunca chegará ao fundo dele”. Mas compreender ou até mesmo concordar com
Lewis nunca foram pré-requisitos para gostar dele ou admirá-lo.
Seus livros continuam vendendo
extremamente bem (a série As crônicas de Nárnia,
por exemplo, está entre os 200 títulos mais vendidos da
Amazon.com) e muitos leitores o consideraram o escritor mais influente em suas
vidas. Um feito e tanto para um homem que por muito tempo desacreditou “a
mitologia cristã” e considerava Deus “meu inimigo”.
Lewis nasceu em Belfast, na Irlanda,
em uma família protestante que gostava de ler. “Havia livros no escritório,
livros na sala de jantar, livros na chapeleira, livros na grande estante no
alto da escada, livros no quarto, livros empilhados até a altura do meu ombro
no reservatório de água no sótão, livros de todos os tipos”, Lewis lembrava, e
tinha acesso a todos eles. Em dias chuvosos – e havia muitos no norte da
Irlanda – ele tirava muitos volumes das prateleiras e entrava em mundos criados
por autores como Conan Doyle, E. Nesbit, Mark Twain e Henry Wadsworth
Longfellow.
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