O conceito de
democracia defendido pela mídia engajada encontra amparo nas muletas e
elucubrações acadêmicas do charlatão espanhol Manuel Castells, modernoso
sociólogo marxista, guru de Fernando Henrique Cardoso e figurinha badalada das
chamadas ciências sociais desde a publicação do livro “Sociedade em Rede”, em
essência uma diluição das teses levantadas pelo teórico da comunicação
canadense Marshall Mcluhan no seu esquecido “O meio é a mensagem”, chavão em
moda nos anos 70 e que procurava “desconstruir” ou relativizar o conteúdo da
informação a partir da supremacia das novas tecnologias dos meios de
comunicação (as “redes”, em Castells).
(Abro parênteses para anotar que Gilberto Freyre,
único sociólogo brasileiro com contribuição de porte universal, com a obra
“Casa Grande e Senzala”. afirmou certa feita, em palestra proferida na
Faculdade de Direito da Paraíba, que as ciências sociais, inexatas, tinham a
ampla capacidade de atrair determinados “tipos psicológicos”, em especial os
“intrujões”).
Voltando à vaca
fria: para camuflar a existência do comunismo no mundo, o grafomaníaco espanhol
(todo mês aparece com um novo livro
velho, tal qual o contista Humberto de Campos e o próprio FHC) diz que não
existe mais confronto entre esquerda e direita, mas, sim, agora, apenas o
conflito entre “populismo” e “autoritarismo”.
Deixo aqui o
trabalho de abordar mais uma vez as definições de populismo e autoritarismo e
pergunto: Lula da Selva, mantendo o PT debaixo do chicote e corrompendo as
instituições “democráticas” para impor seu projeto de perpetuação de poder (via
“postes”, por exemplo) é “autoritário” ou não? Ou melhor: o “líder
carismático”, que sente saudades dos tempos em que os “meninos do interior”
transavam cabras e galinhas; que saracoteia ao som de Zeca Pagodinho entornando
doses da cachaça “51” e ainda vende a imagem do eterno “pai dos pobres”… bem,
ele é populista ou pilantra? E Raul Castro, a se esconder por trás de fantoches
bem armados para manter o poder ditatorial? E Xi Jinping, ditador chinês que
intensifica a produção de armas nucleares e reabilita os métodos do pedófilo
Mao mandando para longínquos “campos de reabilitação ideológica” milhares e
milhares de improváveis dissidentes do regime comunista – o que é que ele é?
Sobre essas coisas,
o esperto partisan da gororoba marxista não dá um pio. Mas, em compensação, se
apressa em afirmar que Lula é um rapaz honesto e que “está preso por motivo
político” – e não pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, motivos de
sua condenação em juízo.
No mesmo tom o
“guru” desinforma que o impeachment de Rousseff se deu porque “a presidenta
propôs enviar ao Congresso uma proposta de controle da corrupção” – e não, como
ocorreu e foi votado por ampla maioria parlamentar, pela tipificação de crime
de responsabilidade.
(Castells, como é
fácil perceber, não passa de petista vulgar, tipo Gleise Hoffman ou Lindbergh
Farias).
No caso da
Democracia, para afrontar a realidade, jornais como Folha de São Paulo e O
Globo, que vivem de verbas oficiais bilionárias, espalham que Jair Bolsonaro
representa uma “ameaça” à sua existência e é, ao mesmo tempo, no plano
político, um reles “populista autoritário”. (Royalties para Castells!)
De fato, Bolsonaro
quer passar o trator por cima da democracia, mas a democracia deles, conforme exige
a grande maioria da população brasileira, farta do “sistema democrático e suas
instituições” que coonestam o esquema de privilégios, discriminações, mamatas,
mendacidades e muita astúcia política, em que a figura do vasilinoso professor
de marxismo FHC, por exemplo, passa por ser “de direita”, tendo em vista a
completa eliminação da representatividade política do conservadorismo.
Hoje, nas redações
dominadas em sua totalidade pelas esquerdas, em vez de um Eugênio Gudin,
Roberto Campos, Augusto Frederico Schmidt, Nelson Rodrigues ou Tabosa Pessoa,
temos Zuenir Ventura, Frei Beto (com um “t” só), Ancelmo Gois, Cacá Diegues e
Clóvis Rossi, comunistas, marxistas, “neomarxistas” e esquerdistas notórios,
travestidos de “democratas”. Já em 1965, em plena “ditadura militar”, quando
trabalhava no Diário Carioca, a redação era ocupada na sua quase totalidade por
comunistas, ou esquerdistas, entre eles Sebastião Nery, Milton Coelho da Graça,
Carlos Alberto Oliveira (Cao), José Augusto, Antonieta Santos, Carlos Marques e
tutti quanti. (No Globo, o último jornalista conservador que passou por lá foi
Luiz Carlos Horta, católico, falecido há mais de 5 anos, trazido pelo dono do
jornal, Roberto Marinho, hoje renegado, intramuros, por ter escrito editorial
em louvor da Revolução de 64).
Em editoriais,
notas, artigos, notícias e reportagens da mídia impressa engajada despontam
ainda o apelo e a manipulação em torno do império da democracia (deles) e até
da necessidade de mudanças. Mas tudo, é bom salientar, sob a égide da legenda
do Príncipe de Lampedusa, a estabelecer que “tudo precisa mudar, para que tudo
permaneça na mesma”. Como se sabe, para ver haver mudança de poder é preciso
que este poder seja, de fato, substituído. Ora, com o atual “poste” de Lula,
que essa gente quer enfiar na goela do eleitor, fica claro que não haverá
mudança alguma.
E, de fato, mudança
pra quê? Há décadas essa gente já detém o controle econômico e o poder
ilimitado via estatização da cultura, da educação, da moral, dos costumes e
mesmo das relações humanas. Daí a necessidade de aniquilar, a qualquer preço,
inclusive a morte, o único vivente que apareceu para enfrentá-los no campo
político: o honesto brasileiro Jair Messias Bolsonaro.
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