"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A democracia da mídia amestrada – Por Ipojuca Pontes, Diário do Poder


O conceito de democracia defendido pela mídia engajada encontra amparo nas muletas e elucubrações acadêmicas do charlatão espanhol Manuel Castells, modernoso sociólogo marxista, guru de Fernando Henrique Cardoso e figurinha badalada das chamadas ciências sociais desde a publicação do livro “Sociedade em Rede”, em essência uma diluição das teses levantadas pelo teórico da comunicação canadense Marshall Mcluhan no seu esquecido “O meio é a mensagem”, chavão em moda nos anos 70 e que procurava “desconstruir” ou relativizar o conteúdo da informação a partir da supremacia das novas tecnologias dos meios de comunicação (as “redes”, em Castells).
(Abro parênteses para anotar que Gilberto Freyre, único sociólogo brasileiro com contribuição de porte universal, com a obra “Casa Grande e Senzala”. afirmou certa feita, em palestra proferida na Faculdade de Direito da Paraíba, que as ciências sociais, inexatas, tinham a ampla capacidade de atrair determinados “tipos psicológicos”, em especial os “intrujões”).
Voltando à vaca fria: para camuflar a existência do comunismo no mundo, o grafomaníaco espanhol (todo mês aparece com um novo livro velho, tal qual o contista Humberto de Campos e o próprio FHC) diz que não existe mais confronto entre esquerda e direita, mas, sim, agora, apenas o conflito entre “populismo” e “autoritarismo”.
Deixo aqui o trabalho de abordar mais uma vez as definições de populismo e autoritarismo e pergunto: Lula da Selva, mantendo o PT debaixo do chicote e corrompendo as instituições “democráticas” para impor seu projeto de perpetuação de poder (via “postes”, por exemplo) é “autoritário” ou não? Ou melhor: o “líder carismático”, que sente saudades dos tempos em que os “meninos do interior” transavam cabras e galinhas; que saracoteia ao som de Zeca Pagodinho entornando doses da cachaça “51” e ainda vende a imagem do eterno “pai dos pobres”… bem, ele é populista ou pilantra? E Raul Castro, a se esconder por trás de fantoches bem armados para manter o poder ditatorial? E Xi Jinping, ditador chinês que intensifica a produção de armas nucleares e reabilita os métodos do pedófilo Mao mandando para longínquos “campos de reabilitação ideológica” milhares e milhares de improváveis dissidentes do regime comunista – o que é que ele é?
Sobre essas coisas, o esperto partisan da gororoba marxista não dá um pio. Mas, em compensação, se apressa em afirmar que Lula é um rapaz honesto e que “está preso por motivo político” – e não pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, motivos de sua condenação em juízo.
No mesmo tom o “guru” desinforma que o impeachment de Rousseff se deu porque “a presidenta propôs enviar ao Congresso uma proposta de controle da corrupção” – e não, como ocorreu e foi votado por ampla maioria parlamentar, pela tipificação de crime de responsabilidade.
(Castells, como é fácil perceber, não passa de petista vulgar, tipo Gleise Hoffman ou Lindbergh Farias).
No caso da Democracia, para afrontar a realidade, jornais como Folha de São Paulo e O Globo, que vivem de verbas oficiais bilionárias, espalham que Jair Bolsonaro representa uma “ameaça” à sua existência e é, ao mesmo tempo, no plano político, um reles “populista autoritário”. (Royalties para Castells!)
De fato, Bolsonaro quer passar o trator por cima da democracia, mas a democracia deles, conforme exige a grande maioria da população brasileira, farta do “sistema democrático e suas instituições” que coonestam o esquema de privilégios, discriminações, mamatas, mendacidades e muita astúcia política, em que a figura do vasilinoso professor de marxismo FHC, por exemplo, passa por ser “de direita”, tendo em vista a completa eliminação da representatividade política do conservadorismo.
Hoje, nas redações dominadas em sua totalidade pelas esquerdas, em vez de um Eugênio Gudin, Roberto Campos, Augusto Frederico Schmidt, Nelson Rodrigues ou Tabosa Pessoa, temos Zuenir Ventura, Frei Beto (com um “t” só), Ancelmo Gois, Cacá Diegues e Clóvis Rossi, comunistas, marxistas, “neomarxistas” e esquerdistas notórios, travestidos de “democratas”. Já em 1965, em plena “ditadura militar”, quando trabalhava no Diário Carioca, a redação era ocupada na sua quase totalidade por comunistas, ou esquerdistas, entre eles Sebastião Nery, Milton Coelho da Graça, Carlos Alberto Oliveira (Cao), José Augusto, Antonieta Santos, Carlos Marques e tutti quanti. (No Globo, o último jornalista conservador que passou por lá foi Luiz Carlos Horta, católico, falecido há mais de 5 anos, trazido pelo dono do jornal, Roberto Marinho, hoje renegado, intramuros, por ter escrito editorial em louvor da Revolução de 64).
Em editoriais, notas, artigos, notícias e reportagens da mídia impressa engajada despontam ainda o apelo e a manipulação em torno do império da democracia (deles) e até da necessidade de mudanças. Mas tudo, é bom salientar, sob a égide da legenda do Príncipe de Lampedusa, a estabelecer que “tudo precisa mudar, para que tudo permaneça na mesma”. Como se sabe, para ver haver mudança de poder é preciso que este poder seja, de fato, substituído. Ora, com o atual “poste” de Lula, que essa gente quer enfiar na goela do eleitor, fica claro que não haverá mudança alguma.
E, de fato, mudança pra quê? Há décadas essa gente já detém o controle econômico e o poder ilimitado via estatização da cultura, da educação, da moral, dos costumes e mesmo das relações humanas. Daí a necessidade de aniquilar, a qualquer preço, inclusive a morte, o único vivente que apareceu para enfrentá-los no campo político: o honesto brasileiro Jair Messias Bolsonaro.





domingo, 7 de outubro de 2018

Segundo turno precisa discutir programas – Editorial O Globo 7/10/2018


Depois de 2016, nas eleições municipais, PT volta a pagar a conta pela corrupção e ruína na economia
Resultado de imagem para notíciasEm uma campanha fora dos padrões, em que o candidato líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), passou boa parte do tempo hospitalizado, devido ao atentado que sofreu — sem participar, portanto, de alguns debates e sabatinas —, o primeiro turno confirmou as expectativas de sua vitória.
Chegou-se a prever que ele conseguiria vencer no primeiro turno, dado o crescimento do apoio que passou a ter assim que a candidatura petista de Fernando Haddad acelerou o passo, com a evolução rápida da transferência de votos que eram destinados a Lula antes de o ex-presidente ser impugnado pela Justiça, com base na Lei da Ficha Limpa.
Neste momento, entrou em ação de maneira clara uma das características desta eleição, o voto antipetista. Se somado, deve representar a força política mais poderosa hoje no Brasil.
A oposição ao PT é um dos vértices do espaço de radicalização que se abriu nestas eleições, entre direita e esquerda. O partido já havia padecido nas eleições municipais de 2016 pelo comprovado envolvimento de importantes líderes seus em esquemas de corrupção. A partir do mensalão, desde o início do primeiro mandato de Lula (2003-6), até o ápice do petrolão, desarticulado pela Lava-Jato a partir de março de 2014, com Dilma Rousseff em campanha para o segundo mandato.
Estas eleições demonstram que o eleitorado continuou a cobrar do PT a conta da corrupção e também dos erros crassos na condução da economia cometidos por Dilma, sob as bênçãos de Lula.
Há resultados emblemáticos. Como, em Minas, além da derrota do candidato petista à reeleição ao governo do estado Fernando Pimentel, a frustração da tentativa da ex-presidente Dilma de entrar no Senado. Até o momento das urnas, pesquisas indicavam que esta espécie de volta por cima seria bem-sucedida.
A onda antipetista apareceu, ainda, no afastamento do senador fluminense Lindbergh Farias do Congresso e também deixava sua marca na derrota em São Paulo de Eduardo Suplicy, na tentativa de voltar ao Senado.
Parece também haver outra onda, a bolsonarista. Além do antipetismo, ela é alimentada pela própria guinada ao conservadorismo na sociedade refletida no discurso do candidato e o clamor da população por segurança, por meio do endurecimento do Código Penal e apoio às polícias, também defendidos por Bolsonaro. É o que ficou evidente na projetada vitória, no Rio de Janeiro, do ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC), adversário de Eduardo Paes (DEM) no segundo turno. Há outros exemplos país afora. Caso de Minas, em que Romeu Zema (Novo) — que declarou apoio a Bolsonaro — surge à frente de Anastasia (PSDB), com quem disputará o segundo turno, enquanto, na corrida pelo Senado em São Paulo, o Major Olimpio, do partido do candidato a presidente, chegou na frente.
O segundo turno, no caso da eleição presidencial, é a chance que se tem da efetiva discussão de propostas dos candidatos para o enfrentamento dos problemas nacionais. Que são grandes.
Por diversos motivos — não estão entre eles o tempo mais curto de campanha —, não se debateram propostas objetivas. Em alguns casos, porque não foram formuladas. Ou, se existiam, deixaram de ser divulgadas. O exemplo mais evidente é do candidato Jair Bolsonaro.
Já Fernando Haddad demonstrou herdar um programa de cuja construção não participou. Foi feito para Lula, com um viés de radicalismo com qual Haddad parece não concordar. A ideia ilegal de convocação de uma Constituinte, por exemplo, não conta com o apoio entusiasmado de Haddad.
Esta incompatibilidade entre candidato e programa precisa ser esclarecida. E tudo bem esmiuçado, o que também vale para Bolsonaro, por óbvio
Fonte:https://oglobo.globo.com/opiniao/segundo-turno-precisa-discutir-programas-23138122

NOTÍCIAS DO BRASIL – POR CLÁUDIO HUMBERTO - 7/10/2018


Resultado de imagem para notíciasCLÁUSULA DE BARREIRA ELIMINARÁ ‘PUXADINHOS’ DO PT
A redução de partidos, provocada pela “cláusula de desempenho” (ou “de barreira”) forçará o retorno ao PT dos “puxadinhos” criados por ex-petistas desgarrados, por opção ou expulsão. As negociações já começaram, mas antigos petistas – hoje no Psol, Rede, PCdoB, PSTU, PV etc – exigem o PT mude de nome, para “virar página” e tentar deixar para trás os escândalos de corrupção dos governos petistas.
MORTE POR INANIÇÃO
Os partidos que não atingirem a cláusula de desempenho ficarão sem tempo na TV e perdem o dinheiro fácil dos fundos Partidário e Eleitoral.
PLÁSTICA NO ROSTO
A avaliação dos dirigentes partidários de esquerda é que não dá para voltar sem dar ao PT uma nova aparência, mais moderna e mais limpa.
ESQUELETO NO ARMÁRIO
Grande preocupação de ex-petistas é a herança maldita de escândalos que inspiraram a Lava Jato e levaram à prisão seu principal líder: Lula.
SOBRARÃO SÓ OS GRANDES
A estimativa é que, após a eleição, hoje, haverá redução de 35 para 18 partidos, e em 2022 o fim das coligações diminuirá ainda mais, para 8.
REFORMA POLÍTICA NÃO ELIMINOU ‘CAIXA 2’ NA ELEIÇÃO
A reforma política em 2017, que proibiu o financiamento empresarial, não eliminou o “caixa 2” nas eleições deste ano. Para especialistas em direito eleitoral, como o advogado Luiz Eugênio Scarpino Jr, houve um afrouxamento dos mecanismos de controle, após a redução do tempo de campanha para 45 dias. Deixaram de ser contabilizados gastos da pré-campanha com jatinhos, comícios, eventos. Para Scarpino Jr, é “grande falácia” afirmar que tempo menor de campanha reduz gastos.
MENOS BRECHAS
Scarpino Jr avalia que a prestação de contas deveria abranger tempo maior, e incluir impulsionamento de conteúdo na internet no ano inteiro.
CONHECIMENTO DE CAUSA
Em delação, Antonio Palocci, que coordenou a campanha de reeleição de Dilma, disse que as campanhas da petistas custaram R$ 1,4 bilhão.
GASTOS RECORDE
Ao custo de R$85 milhões por dia, a eleição 2014 foi a mais cara da história. Este ano, atualmente em R$84,1 milhões, pode bater a marca.
DIA DA FICHA LIMPA
Sete de outubro é dia de eleger quem tem ficha limpa, é dia de investir nos sonhadores, naqueles que têm boas ideias, bons propósitos. Se a escolha for por alguém com mandato, que ao menos não seja um ladrão evidente. No Brasil, não ser corrupto já é um grande diferencial.
PARABÉNS, JUSTIÇA
Neste 7 de outubro, domingo de eleição, o ex-presidente Lula completa os primeiros seis meses de sua sentença de 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
‘PESQUISA’ INSTAGRAM
Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT), postaram fotos na noite do debate Globo. Em 24 horas, Bolsonaro obteve 1,09 milhão de curtidas e 44 mil comentários. Haddad, 75 mil curtidas e 2,4 mil comentários.
DECEPCIONANTE
O apoio a Haddad no Nordeste é o menor a um candidato do PT desde a eleição de Lula em 2002. Os 37% de Haddad, no Datafolha, estão longe dos 60% de Dilma, em 2014.
NÃO LEVAM FÉ
Apenas 21,4% dos entrevistados do Paraná Pesquisas (BR-08437/18) acreditam que Haddad (PT) vencerá as eleições. Menos que a intenção de votos. Bolsonaro (PSL) tem 34,9% dos votos e 49,7% das apostas.
MEMÓRIA CURTA
Os adversários de Jair Bolsonaro reclamaram da sua ausência no debate de sexta (5), inclusive Haddad. A nenhum deles interessou lembrar que Lula também faltou ao debate da Globo, em 2006.
PONTOS NO IBOPE
A audiência da Record bateu recorde de dois anos com a entrevista de Jair Bolsonaro, simultaneamente ao último debate dos presidenciáveis. Chegou a 13,6 pontos de audiência, contra 22 da Globo.
SEM MAL-ENTENDIDO
Para evitar mal-entendidos, o TRE-DF enviou orientação para a Polícia Militar reafirmando que os eleitores podem usar camisas de políticos e partidos. O que não pode é tentar convencer ou coagir outros eleitores.
PENSANDO BEM…
…com o fim da campanha eleitoral, o presidente Michel Temer perde o sossego.
Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/