"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 24 de maio de 2016

Um fenômeno social - Radicalização na rede e na rua

Resultado de imagem para bolsomitoFormandos da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) resolveram fazer uma homenagem ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) durante uma tradicional foto para formatura em março deste ano. Dois meses depois, em meio a um acirrado clima de rivalidade política e de polarização, a imagem viralizou na internet e ganhou repercussão na mídia nacional. No mundo virtual, muitas críticas aos futuros médicos e também movimentos de apoio, como um vídeo enviado pelo próprio deputado, em agradecimento aos campistas. No mundo real, sobrou para o prédio da faculdade, que foi pichado com palavras usadas normalmente por movimentos de esquerda (como a palavra “golpista”), contrários ao pensamento de Bolsonaro — da direita. Em Campos, Bolsonaro teve mais de sete mil votos na disputa de 2014.
A polêmica foto foi feita no dia 18 de março, na escadaria do antigo Fórum, atualmente sede da Câmara. A imagem, na qual os estudantes classificam o deputado como mito, foi compartilhada em uma página dedicada a Bolsonaro na rede social Facebook, a “Bolso Mito TV”. Diego Carvalho Nogueira, formando autor da postagem, expressa claramente seu apoio a Jair Bolsonaro e também comentou sobre o fato.
— Nós, médicos formandos, temos muito orgulho da nossa instituição de ensino, pois nos deu capacidade e qualidade nos nossos conhecimentos técnicos e relacionamento com os pacientes. Prezamos muito pelo próximo, sendo mais uma comprovação que não somos fascistas ou nazistas. A instituição não tem a menor influência nos pensamentos políticos dos alunos, assim como deve ser, afinal de contas faculdade de medicina é lugar de estudo e não de discutir política. Mas em relação à moral e ética podem ter certeza que fomos todos muito bem orientados e colocamos tudo em prática.
No dia seguinte à repercussão da foto de apoio a Bolsonaro no jornal Extra, os muros da FMC foram pichados, conforme mostrou Christiano Abreu Barbosa, em seu blog Ponto de Vista, hospedado na Folha Online.
A Fundação Benedito Pereira Nunes, mantenedora da FMC, emitiu nota a respeito do caso. Afirmou que a entidade é apolítica e, à época, classificou o fato apenas como “a manifestação da opinião de um grupo de alunos feita fora dos limites da instituição. O que, em nome da liberdade de expressão e opinião, respeitamos”. A instituição acrescenta que não acha pertinente dar ao fato importância maior do que ele merece. “Trata-se de mais um caso da utilização das redes sociais que abrem espaço para tudo e todos”.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

ECOANDO NO PLANALTO CENTRAL


Resultado de imagem para megafoneA estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela TV Brasil, foi transformada em cabide de boquinhas para amigos de Dilma, do antecessor Lula e do PT. Milhões de reais dos contribuintes foram desperdiçados em programas de amigos petistas. Um deles, o diretor de teatro Aderbal Freire Jr, casado com a atriz Marieta Severo, recebia R$ 91 mil por mês, cinco vezes mais que o presidente da própria EBC.
Sócia da FBL, produtora do “ABZ do Ziraldo” levava R$ 717 mil/ano, Rozane Braga assinou manifesto “anti-golpe”. Inútil: foi cancelado.
O programa “Papo de Mãe”, de Mariana Kotscho, filha de ex-assessor de Lula, custava ao contribuinte R$ 2,4 milhões/ano. Foi cancelado.
O programa “Observatório da Imprensa”, comandado por Alberto Dines, faturava R$ 233 mil por mês e R$ 2,8 milhões ao ano na estatal EBC.
O programa “Expedições”, produzido pela empresa Roberto Werneck Produções, teve o contrato de R$ 1,6 milhão cortado pela metade.
O ministro Bruno Araújo (Cidades) cancelou sem demora o programa “Minha Casa Minha Vida Entidades”, que fez o governo Dilma Rousseff distribuir mais de R$ 1,03 bilhão a “entidades” como o MTST para construir 60,1 mil casas. Isso não poderia dar certo, e não deu: apenas cerca de 7 mil foram concluídas. Não admira que sobre tanto dinheiro público para pagar cachês a “mortadelas” que defendem Dilma e o PT.
Dilma previa gastar R$ 2,3 bilhões com 60 mil casas aos movimentos. Deu R$1 bilhão, mas só entregaram 6,6 mil unidades habitacionais.
Para as 6,6 mil unidades entregues, as entidades deveriam gastar no máximo R$ 256 milhões, mas torraram quatro vezes mais.
Só o MTST iria receber mais R$ 32 milhões do MCMV para organizar a construção e entrega de 594 casas e apartamentos em São Paulo.
Rosemary Noronha sumiu do noticiário nos últimos meses do governo Dilma. Ré por formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e tráfico de influência em segredo de Justiça mal-explicado, Rose era a chefe de gabinete de Lula em São Paulo, e “amiga íntima” do ex-presidente.
O ministério de Michel Temer tem representantes de 11 partidos, com 357 votos na Câmara e 60 no Senado. Dos 23 ministros, 19 são ou foram deputados, senadores ou presidentes de partidos.
O roteiro de prioridades que o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), recebeu de Michel Temer prevê agilizar a votação da DRU, a revisão da Meta Fiscal e as Medidas Provisórias do governo.
Estacionou no Senado o projeto de Romero Jucá, então senador pelo PMDB-RR, para dar autonomia ao Banco Central. Só deve voltar a andar se tiver a benção do ministro Henrique Meirelles (Fazenda).
Deputados tucanos prometem não seguir orientação do líder do governo, André Moura (PSC-SE). “Não reconheço a liderança de André Moura”, sentencia o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE).
Alguns petistas garantem que a tristeza de Lula pouco tem a ver com o afastamento de Dilma do cargo. Claramente abatido, o ex-presidente está deprimido com a suspeita de prisão iminente dele e de familiares.
O PT decidiu radicalizar o discurso e fazer um giro à esquerda. Enfraquecido no Congresso, o partido busca uma reaproximação com movimentos sociais, para “infernizar a vida de Michel Temer”.
O genial Chico Anysio disse certa vez que nossa elite política “sabe empregar bem os pronomes e melhor ainda os parentes”. E ele nem imaginaria o que a dupla Lula-Dilma seria capaz de fazer, criando 23 mil boquinhas às nossas custas e “assassinando” os pronomes.
Não era cultura o que faziam artistas, atores, cantores, diretores e produtores antes de 1985, quando foi criado o Ministério da Cultura?



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segunda-feira, 16 de maio de 2016

ECOANDO HOJE NA REPÚBLICA,16 DE MAIO DE 2016

Resultado de imagem para republica federativa do brasilDILMA PENSA EM RENÚNCIA PARA SER GOVERNADORA
Dilma Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando Collor e renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte petista diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da admissibilidade do impeachment no Senado por 55x22 votos. Para condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro.

Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade.

Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância.

A prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde se radicou. E foi até secretária estadual.

No caso de Collor não deu certo: na ocasião, o Senado ignorou a renúncia e decidiu manter o julgamento, aprovando o impeachment.

O discurso de Dilma após ser intimada a deixar o Planalto pode ter sido útil para inflamar a militância, mas piorou sua relações com Legislativo e principalmente com o Judiciário. Ministros do Supremo Tribunal Federal mal disfarçam a irritação com os ataques de Dilma, atribuindo o impeachment a uma “farsa jurídica” ou ao “golpe” no qual nem ela mesma acredita, ou teria alegado isso no próprio STF. E não o fez.

Às vésperas de um julgamento por crime de responsabilidade no Senado, não parece boa política insultar os próprios julgadores.

Condenada no Senado, Dilma poderá ainda ser processada e julgada no STF, como aconteceu com Fernando Collor.

Após o discurso de Dilma, o ex-ministro Jaques Wagner repetiu o insulto de fantasiosa “farsa jurídica” às instituições e sobretudo ao STF.

São fortes os rumores, em Brasília, sobre iminente nova fase da Lava Jato envolvendo ao menos três ex-ministros de Dilma: Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Antonio Palocci. Todos sem foro privilegiado.

O Ministério das Relações Exteriores não seguiu a orientação de Dilma para sumir documentos, registros, arquivos de computador etc, para dificultar a vida do novo governo. A Casa de Rio Branco é outro papo.

Dilma não abandonou a grosseria nem no último dia de presidente. Funcionários do Planalto que esperavam para poder cumprimentá-la e tirar fotos foram recebidos com a delicadeza habitual: “Vocês já estão querendo me ver pelas costas? Acham que eu já cai?”, acusava.

“É um desrespeito com o dinheiro do contribuinte”, afirmou o senador Antônio Reguffe (sem partido-DF), sobre Dilma e Eduardo Cunha, que, mesmo afastados, podem passear com jatinhos da Força Aérea.

Líderes partidários começam a pressionar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela renúncia à presidência da Câmara. Querem abrir a vaga para obrigar Waldir Maranhão (PP-MA) a convocar nova eleição.

O ex-ministro Edinho Silva (Comunicação Social), enrolado na Operação Lava Jato, já definiu seu futuro político, agora que se livrou do governo Dilma vai disputar a prefeitura de Araraquara (SP).

Antes de ser afastado, Eduardo Cunha bancou a vacinação dos servidores da Câmara contra a gripe H1N1. No Senado, Renan Calheiros autorizou vacinação só dos senadores, alegando economia.

Para o deputado federal Augusto Coutinho (SD-PE), Waldir Maranhão está perdido, sem saber o que fazer. “Quando tomar conhecimento, ele renunciará (à vice-presidência)”, afirma o pernambucano, esperançoso.

Preenchendo um ministério com base em quotas, Michel Temer faria um governo mais competente?



Dízimo: uma graça que poucos desejam - 01/05/2016 - IBR CAMPOS - Pr. David Marcos

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