A
rede social, a voz democrática e livre do mundo moderno, está repleta de
denúncias contra alguns desses ministros do STF que vivem à sombra do
poder executivo, o que os deixam sob suspeição quanto a qualquer
sentença. Veja que coisa engraçada: o ministros Teori
Zavascki, responsável pela Lava Jato, não quer validar o depoimento
do senador Delcídio Amaral e questiona também o valor jurídico da escuta
em que o Lula fala impropérios contra alguns deles e chama o tribunal de
covarde. A ousadia do ex-presidente assustou a corte de tal forma que ela o
presenteou com fórum especial. Ou seja: pela primeira vez, a delinquência comum
é beneficiada pelo STF, configurando uma jurisprudência que pode ser estendida
a todos os criminosos do Brasil.
Como
já dizia, o cantor Cazuza, o STF mostra a sua cara. É o Brasil de marcha
ré violentando suas instituições sob o patrocínio de quem, por
direito, deveria defendê-las. E o pior é que o brasileiro ainda vai conviver
por muito tempo com essa anarquia. Se a Dilma permanecer no governo, o povo vai
às ruas pedir à sua cabeça. Se sair, o exército vermelho do Lula vai paralisar
o país com greves, arruaças e depredações do patrimônio público. Assim, não
importa o sucessor, o Brasil entrou em um processo de
delinquência de consequências imprevisíveis. O caminho, sem dúvida, está
nas mãos do TSE: anulação da chapa Dilma/Temer e a convocação de novas eleições
para recompor o quadro democrático ameaçado de ruptura pela desordem
pública. Ora, provas contra os dois não faltam. Os delatores e o próprio
Delcídio, até então líder do governo, já acusaram a chapa de receber dinheiro
ilegal para a campanha, fato corroborado no depoimento da
Mônica, mulher do marqueteiro João Santana.
Para
o Palácio do Planalto é importante a decadência das instituições
porque todos vão se misturar à pocilga e se sujar na mesma lama.
Não à toa, a Dilma transformou o salão nobre do Palácio em um palanque de
exaltados sindicalistas que a todo momento prometem atear fogo ao país sob
às vistas complacente da presidente. Os integrantes dos movimentos sociais, que
antes só contemplavam o interior do Palácio por fotografias, hoje são
protagonistas do apoio a Dilma. Conduzidos em ônibus até Brasília pela centrais
sindicais, recebem marmitas e um pequeno cachê para formarem a
coreografia dos insatisfeitos e falarem as palavras de
ordem de “não haverá golpe”, “abaixo a TV Globo”. Os rebeldes de Brasília, são
deixados depois na rodoviária e voltam para suas casas sem ter na mesa o
que comer, sufocados pela crise provocada por quem acabara de defender.
Mas
o PT não atrai com migalhas apenas essas pessoas, catando-as na periferia
para defender uma presidente repudiada por mais de 80% da população. O partido
também arregimenta um segmento de artistas, escritores e intelectuais que
habitam confortavelmente os porões das benesses do poder. Assistimos, por
exemplo, Letícia Sabatella, representante das atrizes e atores que
levaram apoio ao governo, dizer que era contra a Dilma, mas
estava ali para defender a democracia, pano de fundo para não ser cobrada
depois por defender o governo mais corrupto, nefasto e
esquizofrênico da história do Brasil.
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