"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 4 de abril de 2016

O PAÍS FEDE - Por Jorge Oliveira

Resultado de imagem para impeachmentColorado, EUA - Se a ciência tivesse descoberto a fórmula do cheiro para a escrita em papel, certamente você estaria lendo esse artigo de nariz tampado. O Brasil, coitado!, está fedendo, apodreceu depois que a quadrilha do Lula dilapidou o nosso patrimônio e atiçou o seu exército vermelho e seus capachos, que vivem às custas do contribuinte, a irem às ruas defender o indefensável: o governo da Dilma, um dos mais incompetentes e desmoralizados da nossa história. Dói à democracia assistir o STF de quatro, subjugado aos arroubos do Lula e sua parceira. É triste, muito triste, quando assistimos os ministros da principal corte do país travando debates públicos fora dos autos. Engalfiam-se nos argumentos divergentes do impeachment como se não tivessem que decidir em plenário sobre a ordem jurídica constitucional. 
A rede social, a voz democrática e livre do mundo moderno, está repleta de denúncias contra alguns desses ministros do STF que vivem à sombra do poder executivo, o que os deixam sob suspeição quanto a qualquer sentença. Veja que coisa engraçada: o ministros Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato, não quer validar o depoimento do senador Delcídio Amaral e questiona também o valor jurídico da escuta em que o Lula fala impropérios contra alguns deles e chama o tribunal de covarde. A ousadia do ex-presidente assustou a corte de tal forma que ela o presenteou com fórum especial. Ou seja: pela primeira vez, a delinquência comum é beneficiada pelo STF, configurando uma jurisprudência que pode ser estendida a todos os criminosos do Brasil.


Como já dizia, o cantor Cazuza, o STF mostra a sua cara. É o Brasil de marcha ré violentando suas instituições sob o patrocínio de quem, por direito, deveria defendê-las. E o pior é que o brasileiro ainda vai conviver por muito tempo com essa anarquia. Se a Dilma permanecer no governo, o povo vai às ruas pedir à sua cabeça. Se sair, o exército vermelho do Lula vai paralisar o país com greves, arruaças e depredações do patrimônio público. Assim, não importa o sucessor, o Brasil entrou em um processo de delinquência de consequências imprevisíveis. O caminho, sem dúvida, está nas mãos do TSE: anulação da chapa Dilma/Temer e a convocação de novas eleições para recompor o quadro democrático ameaçado de ruptura pela desordem pública. Ora, provas contra os dois não faltam. Os delatores e o próprio Delcídio, até então líder do governo, já acusaram a chapa de receber dinheiro ilegal para a campanha, fato corroborado no depoimento da Mônica, mulher do marqueteiro João Santana.
Para o Palácio do Planalto é importante a decadência das instituições porque todos vão se misturar à pocilga e se sujar na mesma lama. Não à toa, a Dilma transformou o salão nobre do Palácio em um palanque de exaltados sindicalistas que a todo momento prometem atear fogo ao país sob às vistas complacente da presidente. Os integrantes dos movimentos sociais, que antes só contemplavam o interior do Palácio por fotografias, hoje são protagonistas do apoio a Dilma. Conduzidos em ônibus até Brasília pela centrais sindicais, recebem marmitas e um pequeno cachê para formarem a coreografia  dos insatisfeitos e falarem as palavras de ordem de “não haverá golpe”, “abaixo a TV Globo”. Os rebeldes de Brasília, são deixados depois na rodoviária e voltam para suas casas sem ter na mesa o que comer, sufocados pela crise provocada por quem acabara de defender.
Mas o PT não atrai com migalhas apenas essas pessoas, catando-as na periferia para defender uma presidente repudiada por mais de 80% da população. O partido também arregimenta um segmento de artistas, escritores e intelectuais que habitam confortavelmente os porões das benesses do poder. Assistimos, por exemplo, Letícia Sabatella, representante das atrizes e atores que levaram apoio ao governo, dizer que era contra a Dilma, mas estava ali para defender a democracia, pano de fundo para não ser cobrada depois por defender o governo mais corrupto, nefasto e esquizofrênico da história do Brasil.


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