“ "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King
terça-feira, 20 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
DITADURA MILITAR NO BRASIL – Mal ou bem Necessário ? Golpe ou contra-revolução Comunista ?
Written
By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 4 de abril de 2014 | 09:10
Fonte: http://berakash.blogspot.com.br/2014/04/ditadura-militar-no-brasil-mal-ou-bem.html
sábado, 17 de maio de 2014
Pobreza da aritmética – Por Cristovam Buarque
O Brasil passou a
acreditar que 22 milhões de brasileiros teriam saído da pobreza extrema. Este
discurso se baseava na ideia de que estas famílias passaram a receber
complemento de renda suficiente para ultrapassar a linha de R$ 70 por pessoa
por mês. Esta visão aritmética não resiste a uma análise social que
efetivamente cuide da pobreza.
Nada indica que
uma família sem adequada provisão de escola, saúde, cultura, segurança,
moradia, água e esgoto saia da pobreza apenas porque pode comprar
aproximadamente oito pães por pessoa a cada dia.
A linha da pobreza
não deve ser horizontal, separando quem tem mais de R$ 2,33 por dia e quem não
tem, mas uma linha vertical, separando quem tem e quem não tem acesso aos bens
e serviços essenciais.
É como se, na
época da escravidão, o povo fosse convencido de que o país era menos
escravocrata apenas porque o proprietário gastava mais dinheiro na alimentação
de seus escravos. A separação entre o escravo e o trabalhador livre não era uma
linha horizontal definida aritmeticamente pela quantidade de comida que
recebia, mas uma linha vertical separando quem tinha e quem não tinha
liberdade.
Hoje, a linha da
pobreza efetiva deve ser determinada por quem tem e por quem não tem acesso aos
bens e serviços essenciais. E neste sentido, o Brasil não está avançando na
educação, na saúde, no transporte e na segurança.
Mesmo dentro de
sua lógica, o argumento aritmético fica frágil quando se observa como a renda
dos pobres avança e regride dependendo da inflação. Entre março de 2011 e abril
deste ano, a inflação medida pelo INPC foi de aproximadamente 19,6%, fazendo
com que cerca de três milhões de brasileiros tenham regredido abaixo da linha
aritmética da pobreza extrema. Mesmo com o aumento de 10%, anunciado dia 1º de
maio, 1,5 milhão de pessoas regrediram abaixo dessa linha.
Outra forma de ver
a fragilidade do argumento aritmético está na dependência em relação ao valor
do câmbio. Pela paridade do poder de compra, em março de 2011, o benefício
básico do Bolsa Família era equivalente a US$ 1,25 por pessoa, por dia, valor
adotado pela ONU como abaixo da linha da qual se caracteriza a pobreza extrema.
Com a
desvalorização cambial, houve uma perda de poder aquisitivo de aproximadamente
20%. Portanto, cerca de quatro milhões de brasileiros estão de volta à pobreza
(mesmo considerando o aumento de 10%).
Pelo conceito
social, não aritmético, de pobreza, considerando acesso à saúde, à educação e
ao transporte de qualidade, o Brasil tem hoje pelo menos 22 milhões de
brasileiros abaixo da linha da pobreza extrema, número que não diminuiu nestes
últimos anos.
Cento e trinta e
seis anos atrás, o Brasil não aumentou a quantidade de comida nos pratos dos
escravos, fez a Lei Áurea que os libertou. A Lei Áurea não foi um argumento
aritmético, mas social. Por isso, ela se fez permanente, e nós a comemoramos
nesta semana sem recaídas ocasionadas pela inflação ou pelo câmbio, sem a
pobreza aritmética.
Cristovam Buarque é senador (PDT-DF).
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?blogadmin=true&cod_post=536216&ch=n
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Ney conta a situação no Brasil, com relação à Copa do Mundo, durante entrevista sobre show em Portugal
- CASO QUEIRA VEJA A ENTREVISTA COMPLETA, NO VÍDEO ABAIXO -
- Veja mais em www.boanoia.blogspot.com -
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)