“ "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Uma excelente notícia de Natal - Fim do temido diabetes tipo 1
- Gostaria de ter muitas outras notícias iguais a essas para divulgar neste Natal e em todos os dias do Ano Novo...
- Fim do temido diabetes tipo 1 - Cientistas conseguem eliminar a
doença de cobaias, alterando sistema imunológico. Testes clínicos serão
realizados em 2014
Cientistas suíços revelaram ter conseguido eliminar o diabetes tipo 1 de
cobaias. Eles reprogramaram o sistema imunológico dos ratos e foram capazes de
acabar com a doença, que corresponde a cerca de 10% dos casos registrados no
mundo. Este tipo do mal geralmente surge na infância ou na adolescência e não
tem causa conhecida pelos médicos.
Os cientistas afirmaram que a técnica aplicada abre caminho também para
o tratamento de outras doenças autoimunes (quando as próprias células de defesa
atacam o organismo), como a esclerose múltipla.
No experimento, os pesquisadores conseguiram atacar os linfócitos T,
responsáveis pela imunidade celular. No caso da diabetes tipo 1, os linfócitos
atacam as células beta do pâncreas, que produzem insulina, comprometendo a
digestão dos açúcares.
Para eliminar a agressividade destes glóbulos brancos, os biólogos
utilizaram uma proteína modificada que permitiu eliminar totalmente os sintomas
da doença. Em 2014, os primeiros testes clínicos com a técnica devem começar.
Mas antes de tratar do diabetes, os cientistas vão cuidar dos efeitos colaterais
induzidos no sistema imunológico da gota, uma doença crônica vinculada ao
metabolismo do ácido úrico.
“Escolhemos começar com esta aplicação antes do diabetes ou da esclerose
para que possamos dominar e compreender todos os parâmetros”, explicou um dos
cientistas, Jeffrey Hubbell.
Ainda segundo a equipe, o método comporta poucos riscos e não deve
produzir importantes efeitos colaterais.
Os pesquisadores criaram uma empresa, Anokion SA, para realizar os
testes clínicos. O objetivo do grupo é fazer experimentos com o novo tratamento
para a esclerose múltipla e diabetes e comprovar que ele é seguro.
Os especialistas ainda estudam o potencial de sua técnica para tratar
doenças causadas por outro tipo de glóbulos brancos, os linfócitos B.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/fim-do-temido-diabetes-tipo-1-1.528778
sábado, 22 de dezembro de 2012
A Soberania de Deus
John Piper
John Piper é um
dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais,
atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo.
Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis,
MN, nos EUA desde 1980.
Sustentado pela soberana graça - para sempre
Jeremias 32. 36-42
Agora, pois, assim diz o SENHOR, o
Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual vós dizeis: Já está entregue nas
mãos do rei da babilônia, pela espada, pela fome e pela peste. 37 Eis que eu os
congregarei de todas as terras, para onde os lancei na minha ira, no meu furor
e na minha grande indignação; tornarei a trazê-los a este lugar e farei que
nele habitem seguramente. 38 Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. 39
Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias,
para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a
qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para
que nunca se apartem de mim. Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem;
plantá-los-ei firmemente nesta terra, de todo o meu coração e de toda a minha
alma. Porque assim diz o SENHOR: Assim como fiz vir sobre este povo todo este
grande mal, assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo.
Que é graça sustentadora?
Estamos celebrando 125 anos da
graça sustentadora de Deus em nossa igreja. Que é isto? Que é graça
sustentadora? Permita-me expressar isto em uma rima de quatro linhas:
Nem a graça
exclui a alegria que não seja verdadeira,
Nem a graça exclui a fuga de todo sofrimento, mas:
A graça que ordena nossa aflição e sofrimento,
Na escuridão, está ali para nos sustentar.
Nem a graça exclui a fuga de todo sofrimento, mas:
A graça que ordena nossa aflição e sofrimento,
Na escuridão, está ali para nos sustentar.
Enfatizo isto porque celebrar uma
graça que não exclui a alegria que não é verdadeira e concede fuga de toda
aflição e não ordena nosso sofrimento seria biblicamente falsa e irrealista experimentalmente.
Observe as situações abaixo.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?
- por Augustus
Nicodemus Lopes
A revista Aventuras na História da
Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de que Jesus,
dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo mágica, filosofia e
alquimia, antes de se apresentar em Israel como o esperado Messias dos judeus.
Vários evangelhos apócrifos são mencionados como fonte para esta especulação.
A matéria é entediante, além de revelar a mais
completa ignorância dos estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a
vida de Jesus Cristo. É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de
ano, que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e
ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.
A razão pela qual os Evangelhos não nos dizem nada
sobre Jesus dos 13 aos 30 anos é por que os Evangelhos não são biografias no
sentido moderno do termo, onde se conta toda a história da vida do biografado,
desde seu nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância,
adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o nome já
diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as boas novas da
salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto, o que da
vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu nascimento sobrenatural, para
estabelecer de saída a sua divindade, seu ministério público a partir dos 30
anos, quando fez sinais e prodígios e ensinou às multidões, e sua morte e
ressurreição que são a base da salvação que ele oferece. Não há qualquer
interesse biográfico na adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época,
viveu e cresceu como um rapaz normal.
Assim mesmo, algumas informações dos Evangelhos
canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da
vida de Jesus, que passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a
fazer milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores
estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a infância:
"E, chegando à sua terra, ensinava-os na
sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta
sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não
se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem
entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E
escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra,
senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da
incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)
Percebe-se pela passagem acima que os moradores
da cidade conheciam Jesus e toda a sua família. Se Jesus tivesse passado estes
27 anos fora da cidade, certamente não haveria esta reação.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Por Quem Jesus Provou a Morte?
John Piper
John Piper é um dos ministros e autores
cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas
publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu
ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA
desde 1980.
"Vemos, porém,
aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e
honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a
morte por todos." (Hebreus 2:9)
Para aqueles a quem Ele veio salvar
Ontem marchei para
Jesus, juntamente com milhares de pessoas nas cidades gêmeas (Minneapolis e Saint Paul) e com milhões ao redor do mundo. Quando fiz a curva do Nicollet
Mall em direção à rua Sexta, estávamos
cantando a segunda estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador".
Eu provavelmente era o único que já estava pensando na mensagem desta manhã. E
o título desta mensagem é: "Por quem Jesus provou a morte?". A
estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador" é mais ou menos
assim:
Coroe o Senhor da Vida Que triunfou
sobre o túmulo E levantou-se vitorioso na contenda Para aqueles a quem Ele veio
salvar
Sua glória agora nós cantamos Quem
morreu e subiu às alturas Quem morreu para trazer a vida eterna E vive para
morte exterminar
Ele triunfou sobre a
morte e ressurgiu vitorioso da luta por aqueles a quem veio salvar. "Para
aqueles a quem Ele veio salvar." Estas palavras
parecem indicar que o escritor deste hino acredita que Jesus Cristo tinha um
projeto para realmente salvar um determinado grupo de pessoas pela Sua morte.
Ele triunfou sobre a morte para aqueles a quem Ele veio salvar. Parece haver
alguns que ele veio salvar, e que para estes a morte foi derrotada e a vida
eterna é dada.
Para Todos?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Teologia no cartão de Natal
-O que te diz os CARTÕES DE NATAL?
-Quantos eram os "reis magos"?
-Quais seus nomes?
-Qual o tamanho da estrela que os guiou?
-Jesus era um "bebê"? Que idade Êle tinha?
- Leia com atenção o artigo abaixo, e talvez você entenda melhor o que aconteceu no Natal...
Pense no desenho de um cartão de Natal. O que você vê? A manjedoura, os
reis magos, os pastores, José, Maria, o recém-nascido Jesus, a estrela resplandecente,
os presentes, os animais... Estas figuras refletem exatamente a história do
Natal, certo? Errado. Estudando com atenção os textos que narram o natal de
Jesus você vai perceber que a maioria de nós crê em uma versão distorcida do
seu nascimento. Versão recebida do Catolicismo Romano e diferente do que
encontramos na Bíblia. Vejamos:
Os magos
Magos ou reis magos? Esta é a primeira questão. A tradição católico
romana diz que eram “reis magos”, porém, a Bíblia não diz isso. Em nenhum lugar
das Escrituras encontramos a expressão “reis magos”. De acordo com Mateus, eles
eram apenas, e tão somente, magos (Mt 2.1).
E o que eram os magos naquela época? Magos, ou sábios (como aparece em
algumas versões da Bíblia em inglês) eram aqueles que se dedicavam ao estudo
das estrelas. Vieram do Oriente, de terras em que a astronomia era praticada,
provavelmente, dos países que conhecemos hoje sob o nome de Irã e Iraque.
E quantos eram eles? A Bíblia não diz. Diz apenas “uns magos”.
Imaginou-se três por causa dos três presentes que a criança recebeu (Mt 2.11).
Contudo, podem ter sido dois, seis, nove, doze, dezoito, vinte... A tradição
oriental cria em doze magos e entre eles os armênios falavam em quinze. Não
sabemos, a Bíblia não diz. Não sabemos também os seus nomes. A Igreja Católica
os chama de Melchior, Baltazar e Gaspar, porém, sem nenhuma base bíblica.
Vemos que os magos são personagens misteriosos dentro da história de
Jesus. Pouco sabemos a respeito deles. O que sabemos é que eles desempenham um
papel especial na história de Cristo. Eles mostram que Jesus é o salvador não
apenas dos judeus, mas de todos os povos. Ele é digno de toda honra e adoração,
por isso a longa viagem e a entrega de presentes tão valiosos.
Estes são os verdadeiros magos (não reis-magos) da história de Cristo.
Vamos ver agora outro elemento da história do Natal que também tem sido mal
comprendido...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Poema "Ser seu Amigo..." - Vinicius de Moraes
Hoje
amanhecí com muita vontade de ler algo que me fizesse bem a alma, então, quero
compartilhar com vocês essa pérola do poeta Vinicius de Moraes, intitulada:
"SER SEU AMIGO"
“Se eu morrer antes de você, faça-me um
favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se
tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito,
ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me
criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri,
mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de
demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de
mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser
falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente
para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de
escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo,
acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão
isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova
tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E,
quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente,
vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita
nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que
vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz
sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu
começo. Eu não vou estranhar o céu... Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já
é um pedaço dele !”
Secretária Municipal de Educação promete pagamento aos Professores do REDA - Este vídeo é de Outubro e até agora continuam só as promessas... nada resolvido
-Este vídeo é de Outubro, e até agora só as promessas para o pessoal do REDA
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O Inferno em que Rob Bell se Meteu
Postado por Augustus
Nicodemus Lopes em "O Tempora, O Mores..."
Acabo de ler a entrevista que Rob Bell deu à
revista VEJA desta semana (28/11/2012) com o título “Quem falou em céu e
inferno?”. A entrevista provocou intensa polêmica nas redes sociais. Rob Bell
se tornou uma figura polêmica quando passou a pregar a salvação de todos os
seres humanos no final (universalismo) negando, assim, a realidade do inferno.
Este ano ele deixou a igreja que fundou, a Mars Hill Bible Church –
não confundir com a Mars Hill Church do Mark Driscoll, uma não tem nada a ver
com a outra – para se dedicar ao ministério itinerante percorrendo, segundo a
revista VEJA, “o mesmo circuito das bandas de rock”.
Inteligente, carismático, conectado e bom
comunicador, Rob Bell tem atraído muitos jovens evangélicos no Brasil,
especialmente após o lançamento de seu livro O Amor Vence no
ano passado e seus vídeos muito bem produzidos no YouTube.
Achei a entrevista dele extremamente esclarecedora,
mesmo considerando que estas entrevistas são editadas e por vezes amputadas
pelos editores e raramente publicadas na íntegra. Se o que temos na VEJA é
realmente o pensamento de Rob Bell, então declaro aqui que poucas vezes na
minha vida vi uma figura religiosa de prestígio se contradizer tanto em um
espaço tão curto. É por isto que esta entrevista é esclarecedora. Qualquer
evangélico de bom senso, que tenha um mínimo de conhecimento bíblico e que
saiba seguir um raciocínio de maneira lógica irá se perguntar o que Rob Bell
tem que atrai tanta gente.
Vou começar reconhecendo o que não há de tão ruim
na entrevista. Bell se posiciona contra o aborto e reconhece as limitações do
darwinismo para explicar a totalidade da existência, embora aceite que Deus
poderia ter usado o processo evolutivo como o método da vida.
Bell também está certo quando diz que céu e inferno
são “como dimensões da nossa existência aqui e agora”. Concordo com ele. Os
ímpios já experimentam aqui e agora, alguns mais e outros menos, os sofrimentos
iniciais do inferno que se avizinha. Da mesma forma, os salvos pela fé em
Cristo, pela graça, já experimentam o céu aqui e agora, embora de forma
limitada. Lembremos que Jesus disse que quem crê nele já tem a vida eterna. O
Espírito em nós é o penhor da nossa herança e nos proporciona um gosto
antecipado do que haverá de vir.
Surpreendente para mim foi ver que nesta entrevista
Bell não nega o céu ou o inferno depois da morte, mas sim que possamos saber
com certeza que eles existem depois da morte. Nas suas próprias palavras,
“acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a dimensão para
a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da especulação”. A “bronca”
dele é com a certeza e a convicção que as igrejas e os evangélicos têm de que
após a morte existe céu e inferno. “Vamos pelo menos ser honestos. Ninguém sabe
o que acontece quando morremos. Não tem fotografia, não tem vídeo”. É claro
que, por este critério, também não podemos ter certeza se Deus existe ou que
Jesus existiu, pois não temos nem foto nem vídeo deles – que eu saiba...
domingo, 2 de dezembro de 2012
Melancolia e revolta
- por Fernando Henrique
Cardoso –
ex-presidente da República
O que entristece não é só a conduta de algumas
pessoas. É o silêncio das instituições democráticas
Não sou propenso a queixas nem a desânimos.
Entretanto, ao pensar sobre o que dizer nesta crônica, senti certa melancolia.
Escrever outra vez sobre o mensalão e sobre o papel seminal do STF? Já tudo se
sabe e foi dito.
Entrar no novo escândalo, o do gabinete da
Presidência em São Paulo? Não faz meu estilo, não tenho gosto por garimpar
malfeitos e jogar mais pedras em quem, nesta matéria, já se desmoralizou
bastante.
Tentei mudar de foco indo para o econômico. Mas de
que vale repetir críticas aos equívocos da política petrolífera, que começaram
com a redefinição das normas para a exploração do pré-sal?
As novas regras criaram um sistema de partilha que
se apresentou como inspirado no “modelo norueguês” — no qual os resultados da
riqueza petrolífera ficam em um fundo soberano, longe dos gastos locais, para
assegurar bem-estar às gerações futuras —, quando, na verdade, se assemelha ao
modelo adotado em países com regimes autoritários.
Até aqui o novo modelo gerou apenas atrasos, custos
excessivos e estagnação, além de uma briga inglória (e injusta para com os
estados produtores) a respeito de royalties que ainda não existem e que, quando
existirem, serão uma torneira aberta para gastos correntes e pressões
inflacionárias.
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