“ "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
‘Adeus, Lula’, por Marco Antonio Villa
Artigo de MARCO ANTONIO VILLApublicado no Globo desta
terça-feira.
A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a
discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A
democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer
institucionalmente com um ex-presidente. Dos quatros que estão vivos, somente
um não tem participação política mais ativa. O ideal seria que após o mandato
cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da
República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado
pelos governos ─ e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse.
Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro.
Continuar na arena política diminui a sua importância histórica ─ mesmo sabendo
que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José
Sarney, ou Fernando Collor. No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele
não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim.
Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do
século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho
para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário.
As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são,
no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os
encontros. É um claro sinal de interferência. E Dilma? Aceita passivamente o
jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições
municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a
presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente
e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando
era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo,
onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo
como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República.
Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político
está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já
estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das
piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. A cada dia o seu
auditório é menor. Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo
André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações
inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício
de Salvador é bem ilustrativo. Foram arrebanhadas ─ como gado ─ algumas
centenas de espectadores para demonstrar apoio. Ninguém estava interessado em
ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam
comer o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir
o ato ─ uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A desconstrução de Lula
Nos últimos dez anos, faltou à oposição
um discurso que obtivesse ressonância social e eleitoral. A dureza com que o
STF (Supremo Tribunal Federa) vem julgando o mensalão forneceu base material
inédita ao PSDB para desgastar o PT e a sua principal liderança, Luiz Inácio
Lula da Silva.
Quando o PT assumiu o poder em 2003, o
discurso da "herança maldita" serviu com eficiência à desconstrução
do governo de Fernando Henrique Cardoso --sobretudo do segundo mandato do
tucano.
Em 2005, o mensalão afetou a popularidade
de Lula, então na Presidência. Mas o petista se recuperou e se reelegeu no ano
seguinte. A denúncia do mensalão só foi apresentada ao Supremo em 2007. De lá
pra cá, o PT combateu o mensalão dizendo que ele não existira e que havia sido
uma fracassa tentativa de golpe.
No momento, um Supremo que tem 8 de 11
ministros indicados por presidentes petistas, diz que o mensalão existiu. O
tribunal afirma que houve desvio de dinheiro público. O STF aponta fraudes em
empréstimos ao partido e a empresas de Marcos Valério.
Pior: o Supremo já condenou dois
petistas e caminha para condenar mais integrantes do partido. As penas tendem a
resultar em tempo na cadeia por corrupção.
Os dois mandatos de Lula são maiores do
que o escândalo do mensalão. Mas o erro do PT ao subestimar e minimizar o caso
cobra tardiamente um preço alto. A decisão do Supremo abriu o caminho para que
a oposição dê início a uma desconstrução de Lula que pode ter êxito. Uma
evidência é a dificuldade dos candidatos petistas nas eleições municipais para
explicar o mensalão e crescer nas pesquisas de intenção de voto.
*
Destinos ligados
A presidente Dilma tem se dito
preocupada com o humor de Lula. Ao avalizar a nota de seis partidos governistas
em defesa do ex-presidente, ela dá respaldo ao antecessor numa hora difícil.
Também faz um movimento de autopreservação. O eventual sucesso da desconstrução
de Lula poderia atingir Dilma, a principal ministra do seu segundo mandato. Há
temor no Palácio do Planalto de eventuais reflexos negativos na eleição presidencial
de 2014, como o estímulo a uma candidatura presidencial do PSB, por exemplo.
Kennedy Alencar escreve no site (Fonte),às
sextas. Na rádio CBN, é titular da coluna "A Política Como Ela É",
que vai ao ar no "Jornal da CBN" às 8h55 de segunda a sexta. Na
RedeTV!, apresenta os programas "É Notícia" e "Tema
Quente".
- Veja
Mais em www.boanoia.blogspot.com
-
terça-feira, 18 de setembro de 2012
O tal fragmento sustentando que Jesus teve mulher não tem importância e, vênia máxima, cheira a pesquisa militante - Por Reinaldo Azevedo
Sei que fica parecendo pretensão declarar a desimportância de um troço que mobiliza o mundo, como o tal pedaço de papiro que estaria a sugerir que Jesus Cristo teve uma mulher… Transcrevo trecho da reportagem de Ricardo Carvalho e Guilherme Rosa, na VEJA Online. Volto depois.
Um pedaço de papiro de apenas quatro por oito centímetros pode reacender o debate — e as teorias da conspiração — sobre a vida de Jesus Cristo e, em especial, sobre a possibilidade de ele ter sido casado. Uma historiadora especializada nos primeiros anos do cristianismo recebeu um papiro, que seria fragmento de um evangelho apócrifo, com uma frase nunca antes vista em nenhuma documento antigo: “Jesus disse a eles, ‘Minha mulher (…)’.” Embora outros evangelhos apócrifos façam referência a um Jesus que teria se relacionado, em especial, com Maria Madalena, nunca nenhum deles trouxe a palavra ‘esposa’.
O papiro é escrito em copta, um antigo idioma egípcio que usa caracteres gregos. A peça, trazida a público por Karen King, historiadora eclesiástica da Universidade Harvard, em um encontro de especialistas em copta em Roma, nesta terça-feira, teria sido escrita no século IV, mas provavelmente é uma cópia de um texto anterior feito por volta de 150 d.C.
Não é provaKaren já se antecipou à principal discussão que seu estudo provocará: em um texto publicado no site de Harvard, ela afirma que a referência não constitui prova de que Jesus Cristo tinha uma esposa. No entanto, se de fato datar do século 2 d.C., o fragmento indica que o debate sobre se aquele que é considerado filho direto de Deus pela cristandade era ou não celibatário era uma realidade 150 anos após a sua morte.
No artigo publicado no site de Harvard, Karen King batizou o achado de The Gospel of Jesus’s Wife (O Evangelho da Mulher de Jesus, em tradução livre). O texto apócrifo, composto por oito linhas, está totalmente fragmentado, o que dificulta qualquer tentativa de interpretação, segundo a própria historiadora. Mas ela é enfática ao comentar a quarta – e mais importante – linha, na qual se lê claramente: “Jesus disse a eles: ‘Minha mulher’.”
“Essas palavras não podem significar nada diferente”, disse Karen King ao jornal The New York Times. A quinta linha prossegue: “Ela estará preparada para ser minha discípula”, mas é incerto se Jesus estaria se referindo àquela que seria sua esposa ou a outra mulher. A historiadora tampouco acredita na tese de que a esposa em questão fosse Maria Madalena. Em entrevista publicada na Harvard Magazine , ela disse que nos textos antigos as mulheres eram sempre definidas pelo seu vínculo com homens (como na fórmula “Maria, esposa de José”). Jesus e Maria Madalena não são mencionados dessa forma em nenhum documento conhecido. “Toda a informação mais antiga e confiável sobre o Jesus histórico se cala a esse respeito”, diz a pesquisadora.
(…)
(…)
VolteiReproduzo trecho do que disse à VEJA Online André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Comento em seguida:
“A professora Karen King é uma cientista da religião, muito respeitada na área. Mas ela é uma pesquisadora do tempo presente, cujas interpretações também falam do nosso tempo. Suas pesquisas destacam a presença e importância das mulheres no início do cristianismo, gozando de primazias no interior das igrejas antigas. Essas reivindicações antigas são transplantadas para os dias de hoje, quando as mulheres são excluídas da igreja. São as feministas que retomam essa experiência antiga, para usá-las em apoio às suas posições.”
“A professora Karen King é uma cientista da religião, muito respeitada na área. Mas ela é uma pesquisadora do tempo presente, cujas interpretações também falam do nosso tempo. Suas pesquisas destacam a presença e importância das mulheres no início do cristianismo, gozando de primazias no interior das igrejas antigas. Essas reivindicações antigas são transplantadas para os dias de hoje, quando as mulheres são excluídas da igreja. São as feministas que retomam essa experiência antiga, para usá-las em apoio às suas posições.”
“Usar esse fragmento para dizer que Jesus era casado é sensacionalismo. Seria fazer algo parecido com o que Dan Brown fez em O Código Da Vinci, onde usou trechos do Evangelho de Felipe em copta para dizer que Jesus beijou Maria Madalena. De novo, esse evangelho diz mais sobre as vivências dessa comunidade do que sobre o Jesus real.”
ComentoKaren King não é besta. Ela sabe que tem uma reputação acadêmica e que seu achado, ainda que verdadeiro, é amplamente insuficiente para atestar qualquer coisa sobre a relação de Jesus com as mulheres. Também não dá para ignorar que ela é justamente uma pesquisadora que lida com as questões de gênero na Igreja, especialmente fascinada, diga-se, por… Maria Madalena! É realmente uma sorte grande, não é mesmo?, ter encontrado um pedacinho de um papiro que vai ao encontro de suas curiosidades, de suas pesquisas, de sua, digamos, militância acadêmica.
Mas isso não é tudo, não! O celibato sacerdotal, como é sabido, não é um dogma da Igreja católica. E o celibato de Jesus também não está nessa categoria. Há vários indícios na Bíblia de que Jesus fosse celibatário, sim, e de que essa era uma orientação entre os primeiros divulgadores da fé cristã. Que importância tem isso? Vamos ver. A esterilidade, o “ventre seco” e a falta de filhos eram encarados como uma maldição. Lembrem-se como, a rigor, tudo começou: Deus concedeu a Sara, finalmente, a graça de um filho: Isaac.
Nesse contexto, o celibato se torna, antes de mais nada, uma decisão de caráter sacrificial, de renúncia voluntária àquilo que é considerado um grande bem, de entrega absoluta à Igreja. Mas que fique claro: a divindade de Cristo não tem nenhuma relação com o seu celibato ou não, ainda que o tal fragmento de papiro fosse suficiente para combater as evidências em contrário.
Assim, o pedacinho de papel é algo que não teria importância central ainda que se lhe pudesse dar fé histórica.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
O sangue e a alma – Por Merval Pereira
A ministra Cármen Lúcia pontuou ontem o
julgamento do mensalão que tratava de lavagem de dinheiro não apenas com a
clareza de seu voto, mas com a definição de que “o dinheiro é para o crime o
que o sangue é para a veia: se não circular com volume, não temos como irrigar
o esquema”.
Como já está definido que em grande parte o dinheiro desse esquema
criminoso vem da administração pública, a ministra ressaltou que o que foi
montado “é um sistema delituoso e grave, alimentado desta maneira”.
Alguns votos de ontem, por sinal, já anteciparam posições de ministros
sobre questões que serão analisadas mais adiante, como a distribuição de
dinheiro a políticos.
A ministra Carmem Lucia, em determinada altura de seu voto, descreveu
que “se teve obtenção de recursos de maneira ilícita e a recolocação e entrega
a beneficiários que se colocaram à disposição para se fazer isso”.
Já o ministro Dias Toffoli admitiu “ser possível efetivar uma correlação
lógica entre os recursos desviados com a conivência de Henrique Pizzolato,
tanto no que se refere ao bônus como à antecipação das verbas do recurso
Visanet, e os empréstimos tomados do Banco Rural” à lavagem de dinheiro pelas
agências de Marcos Valério e seus sócios, afirmando que está comprovado “o
chamado valerioduto”.
Mas antecipou uma dúvida: se será provado que esse dinheiro serviu para
comprar votos no Congresso Nacional. Sua definição provocou uma reação do
ministro Gilmar Mendes, que declarou: “Só por um reducionismo muito forte
poder-se-ia falar em um "valerioduto". A rigor, é um sistema muito
mais complexo do que isso e envolve a participação de autoridades e agentes
públicos”. Esse sistema tem alma, exclamou Gilmar Mendes.
Outro ponto importante do julgamento foi a tentativa do relator Ricardo
Lewandowski e do ministro Dias Toffoli de absolver o advogado Rogério Tolentino
do crime de lavagem de dinheiro, sob a alegação de que ele era um mero advogado
de Marcos Valério e não tinha nenhum poder de mando no esquema criminoso.
Essa desqualificação de Tolentino antecipa uma outra posição dos dois
ministros com relação a indícios que comprometem o ex-ministro do Gabinete
Civil José Dirceu.
Rogério Tolentino foi quem comprou o apartamento de Maria Ângela da
Silva Saragoça, ex-mulher de José Dirceu, a pedido de Marcos Valério, que
também foi empregada no banco BMG, por interferência do lobista mineiro.
Foi no BMG que Tolentino tomou um empréstimo de R$ 10 milhões, também a
pedido de Marcos Valério, que, na opinião da maioria do STF, permitiu a lavagem
de dinheiro desviado dos cofres públicos através de uma triangulação bancária
com a empresa de Tolentino.
O revisor Ricardo Lewandowski alegou que a questão do empréstimo do BMG
não estava sendo tratada naquele julgamento, e apenas os empréstimos do Banco
Rural, por isso não havia nos autos nada que se referisse a Rogério Tolentino
naquele item específico de lavagem de dinheiro. “Mais adiante podemos ver se
ele é culpado por formação de quadrilha ou corrupção ativa”, alegou o ministro.
No entanto, a começar do relator, vários ministros demonstraram que o
processo é unitário, não havendo possibilidade de não se analisar alguém por um
delito simplesmente por que os detalhes não estão descritos naquela determinada
fatia do julgamento.
O presidente do Supremo Ayres Britto lembrou que todos os ministros
tomaram conhecimento integral do processo, e têm informações sobre as conexões
de cada um dos acusados. E nos autos havia referência explícicita ao empréstimo
do BMG, entre outros.
A preocupação com a corrupção foi ressaltada no voto do presidente Ayres
Britto, que disse que ela leva à “desnaturação do exercício da função pública,
a um comércio ultrajante da função pública, e mais do que isso. A corrupção
também leva a uma apatia cívica, a um ceticismo cívico, os cidadãos deixam de
acreditar na seriedade do poder público”.
O decano do STF, ministro Celso de Mello, chamara a atenção em seu voto
sobre o montante que o crime organizado movimenta pelo mundo, calculado em US$
1 trilhão “só em matéria de recursos oriundos do tráfico de entorpecentes”.
A preocupação, ressaltou, “é impedir que ela se valha dos agentes da
República, que ela penetre no aparelho do Estado, para, a partir dos ganhos
colossais, exercer uma gama muito extensa de poder político, em ordem até mesmo
de comandar o próprio Estado - o que é terrível e, por isso mesmo, merece toda
repulsa. (...) Portanto, a repercussão não é apenas penal, mas na esfera
política e constitucional”
- Leia mais em www.boanoia.blogspot.com -
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Está insuportável!
- Carta aberta de Caio Fábio
Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão
aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar
de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me,
irmãos, mas eu preciso confessar.
Sim, eu confesso…
Está insuportável. Se
eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.
É insuportável ligar
a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão.
Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso
à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus.
Insuportável! Seja anátema!
É insuportável ver
o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de
Deus para que se façam novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente,
e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro
aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!
É insuportável assistir
ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos
afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para
sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o
estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para
sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável.
Insuportável!
É insuportável ver
o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as
maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se
fez maldição em nosso lugar. Insuportável!
É insuportável ver
que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra,
visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe
para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!
É insuportável ver
e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação,
como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer
Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e
imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!
É insuportável ver
a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo
passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da
Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!
É insuportável ver
que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os
demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para
reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável
desperdício!
É insuportável enxergar
que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da
verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!
É insuportável ver
os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar
vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia
de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!
É insuportável ver
gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”,
ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está
aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes
de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!
É insuportável ver
que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram;
discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse
conseqüências… Insuportável…
É insuportável ver
que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida
para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da
igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!
É insuportável ouvir
pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de
botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do
evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!
É insuportável ver
um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus,
posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que
eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se
tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias
do Espírito. Insuportável jactância e loucura!
É insuportável ver
Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro.
Insuportável idolatria!
É insuportável ver
o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos
cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas
cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o
diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos.
E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder
cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e
nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus,
que o despojou na Cruz. Insuportável culto!
É insuportável ver
seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida,
cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se
alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e
maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!
É chegada a hora do juízo sobre a Casa de
Deus!
De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem
semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão
que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus.
Com tremor e temor, porém certo da verdade de
Jesus,
- Veja mais em www.boanoia.blogspot.com -
Comparando os currículos dos MINISTROS JOAQUIM BARBOSA e DIAS TOFFOLI, e... ficando abismado
- Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de
Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa,
passou a ser arrimo de família quando estes se separaram.
- Aos 16 anos foi sozinho para Brasília , arranjou
emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre
estudando em colégio público.
- Entrou na Faculdade de Direito sem necessitar de cotas.
- Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde,
em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
- Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores
(1976-1979) , tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e,
após, foi advogado do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados
(1979-84). Prestou concurso público para procurador da República, e foi
aprovado .
- Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo
obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de
Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993.
- Retornou ao cargo de Procurador no Rio de Janeiro e Professor
concursado da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
- Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito
da Universidade de Columbia, em Nova York (1999 a 2000) e na UCLA -
Universidade da Califórnia - Los Angeles School of Law (2002 a 2003).
- Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha - é fluente em
francês, inglês, alemão e espanhol.
- Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
José Antonio Dias Toffoli
- Em um passado não muito distante foi formado pela USP.
- Pós Graduação: nunca fez.
- Mestrado: nunca fez.
- Doutorado: também não.
- Concursos: em 1994 e 1995 foi reprovado em concursos para Juiz
Estadual em São Paulo (note que é concurso para Juiz Estadual e não Federal) .
- Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos
populares. Nessa militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia
e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT .
- Aproximou-se de Lula e Jose Dirceu, que o escolheram para ser advogado
das campanhas eleitorais de 1998 , 2002 e 2006 .
- Com a vitória de Lula , foi nomeado sub chefe de Assuntos Jurídicos da
Casa Civil , então comandada por José Dirceu .
- Com a queda do chefe , pediu demissão e voltou à banca privada .
- Longe do governo , trabalhou na campanha à reeleição de Lula , serviço
que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários .
- No segundo mandato , voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral
da União .
- José Antonio Dias Toffoli é duas vezes réu. Ele foi condenado pela
Justiça , em dois processos que correm em primeira instância no Estado do Amapá
.
- Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli
devolver aos cofres públicos a quantia de setecentos mil reais, dinheiro
recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos ilegais,
celebrados entre o seu escritório e o governo do Amapá.
- Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é a sua visceral
ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu.
- Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista, sendo
que essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para
encaminhá-lo ao Supremo Tribunal Federal, onde tomou posse em uma das cadeiras
no dia 23 de outubro de 2009, indicado pelo Presidente da República (Lula).
- Leia mais em www.boanoia.blogspot.com -
Assinar:
Postagens (Atom)