"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ira-ny, a insaciável


Não tem jeito! A mulher é insaciável!
Imaginem o inferno que é a vida de Ira-ny, sem ocupação, procurando desesperadamente provar que existe. Vocês assistiram ao filme “Adeus, Lênin”? Ira-ny quer a nossa televisão tão “edificante” como a da Alemanha Oriental.
Em  uma semana, ela já tentou tirar do ar uma propaganda de lingerie, endossou a censura a um quadro humorístico e, agora, resolveu enroscar com “Fina Estampa”, a novela de Aguinaldo Silva. Ela quer que Celeste, a personagem de Dira Paes, denuncie Baltazar (Alexandre Nero), o marido espancador, à Rede de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180.
Alguém dê um sossega-leão para esta senhora. Ela lá sabe quais são as intenções do autor? Aguinaldo a chamou para ser co-roteirista? Ira-ny gostaria de pôr fim à literatura, à dramaturgia e ao entretenimento com medidas puramente cartoriais.
Com Ira-ny, não existiria “Madame Bovary” porque as mulheres seriam livres. Com Ira-ny, não existiria “O Vermelho e O Negro” porque não haveria celibato sacerdotal. Com Ira-ny, não existiria “Dom Casmurro” porque Capitu denunciaria Bentinho por maus-tratos.
Com Ira-ny, o mundo seria um deserto com carimbo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário