b) Deus Depende das Palavras Humanas Para Agir?
· Um Deus dependente do homem – Este é o Evangelho da Confissão Positiva e do Evangelho da Maldição – "Palavras produzem bênção... [ou] maldição... Palavras negativas... dão lugar a opressão demoníaca... ...Palavras positivas (confissão positiva), amorosas, de fé, de confiança em Deus, liberam o poder divino para desfazer a opressão..." Linhares, Pg. 16, 18
· Uma caricatura do Deus da Bíblia – Essa afirmativa deixa Deus dependente das palavras humanas para liberar seu poder. É quase como se Deus precisasse de autorização humana para agir. Esse não é o Deus da Bíblia, é, sim, uma grotesca caricatura do Deus da Bíblia. De fato, um Deus destronado pelo homem, que proclama as suas pretensões à divindade quando imagina que suas palavras podem fazer tudo acontecer.
· Psicoterapia Freudiana Mistificada – ou Doutrina da Transferência de Culpa do Pecador para seus ancestrais. Consiste na transferência da culpa e da responsabilidade do comportamento pecaminoso pessoal de alguém para parentes, amigos, professores etc... que no passado disseram algo impensado.
Tentar ajudar alguém, aliviando a sua culpa por transferi-la para "maldições" herdadas da família é apenas uma variação maligna da técnica criada pelo ateu Sigmund Freud, que, em vez de usar "maldição", usa os termos "complexos" e "doença mental" para explicar comportamentos anormais e erros das pessoas, lançando a responsabilidade de seus pecados e crimes em seus parentes e professores de um passado distante..
O Evangelho da Maldição é um Processo Sutil de Transferência de Culpa – Seus mentores atribuem todos os pecados à maldição hereditária: "...comecei a perceber nos testemunhos de prostitutas, homossexuais, ladrões e assassinos, que quase sempre seu envolvimento nesses tipos de vida irregular fora precedido por palavras de maldição, proferidas principalmente pelos pais." Linhares Pg.29
Marilyn Hickey diz: "Essas coisas que nos perturbam e apoquentam são, realmente, maldições de famílias ou de gerações – problemas que começaram com os nossos ancestrais e vieram até nós. E o que é pior: eles não vão parar aqui; podem ser transmitidos aos nossos filhos e aos filhos dos nossos filhos!"
O pecador que pela sua natureza decaída já gosta de arrumar desculpas para os seus pecados lançando ou transferindo a sua culpa para outros, encontra nesta teoria diabólica um meio fajuto de aliviar sua consciência por lançar sua própria culpa sobre os outros. Adão, após a queda, transferiu sua culpa para Eva, e Eva, para a serpente (Gn 3).
O tremendo mau que o ateu Freud fez através da psiquiatria no mundo secular os defensores da maldição hereditária de família estão fazendo no meio evangélico, criando um bando de gente irresponsável pelos seus próprios pecados.
O Evangelho da Maldição usa os ancestrais como bodes expiatórios das culpas presentes dos pecadores. Deus abomina essa inversão maligna: "O que justifica o perverso e o que condena o justo são abomináveis para o Senhor, tanto um quanto o outro." Pv 17.15. A seguir damos exemplos do que acabamos de falar:
Culpar os pais por comportamento homossexual – "depois de ser tanto amaldiçoado, acabei me envolvendo com homossexualismo". (Linhares, Pg. 13).
Confrontação invertida – Mais adiante no livro, Linhares confronta o pai de um jovem homossexual com as seguintes palavras: "...ele [o gay] é homossexual por sua culpa [do pai]... O senhor como pai o amaldiçoou desde pequeno, chamando-o de mulherzinha." Pg. 31.
Responsabilidade invertida – Na confrontação acima ainda diz para o pai: "Tudo pode mudar. Depende de você [se referindo ao pai]." (Pg. 31). O ridículo e anti-bíblico nessa confrontação invertida e absurda de pecados é que Linhares diz que a mudança da situação de homossexualismo do jovem gay depende do pai por quebrar a maldição proferida por ele, e não do rapaz em pecado.
Arrependimento, e não quebra de maldição – Em vez de ficar procurando um bode expiatório no passado para lançar a culpa do pecador, deve-se seguir o processo bíblico de levar o pecador a assumir pessoalmente toda a culpa por seu comportamento pecaminoso, iniciando assim um processo genuíno de arrependimento e restauração.
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