"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 16 de maio de 2016

ECOANDO HOJE NA REPÚBLICA,16 DE MAIO DE 2016

Resultado de imagem para republica federativa do brasilDILMA PENSA EM RENÚNCIA PARA SER GOVERNADORA
Dilma Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando Collor e renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte petista diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da admissibilidade do impeachment no Senado por 55x22 votos. Para condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro.

Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade.

Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância.

A prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde se radicou. E foi até secretária estadual.

No caso de Collor não deu certo: na ocasião, o Senado ignorou a renúncia e decidiu manter o julgamento, aprovando o impeachment.

O discurso de Dilma após ser intimada a deixar o Planalto pode ter sido útil para inflamar a militância, mas piorou sua relações com Legislativo e principalmente com o Judiciário. Ministros do Supremo Tribunal Federal mal disfarçam a irritação com os ataques de Dilma, atribuindo o impeachment a uma “farsa jurídica” ou ao “golpe” no qual nem ela mesma acredita, ou teria alegado isso no próprio STF. E não o fez.

Às vésperas de um julgamento por crime de responsabilidade no Senado, não parece boa política insultar os próprios julgadores.

Condenada no Senado, Dilma poderá ainda ser processada e julgada no STF, como aconteceu com Fernando Collor.

Após o discurso de Dilma, o ex-ministro Jaques Wagner repetiu o insulto de fantasiosa “farsa jurídica” às instituições e sobretudo ao STF.

São fortes os rumores, em Brasília, sobre iminente nova fase da Lava Jato envolvendo ao menos três ex-ministros de Dilma: Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Antonio Palocci. Todos sem foro privilegiado.

O Ministério das Relações Exteriores não seguiu a orientação de Dilma para sumir documentos, registros, arquivos de computador etc, para dificultar a vida do novo governo. A Casa de Rio Branco é outro papo.

Dilma não abandonou a grosseria nem no último dia de presidente. Funcionários do Planalto que esperavam para poder cumprimentá-la e tirar fotos foram recebidos com a delicadeza habitual: “Vocês já estão querendo me ver pelas costas? Acham que eu já cai?”, acusava.

“É um desrespeito com o dinheiro do contribuinte”, afirmou o senador Antônio Reguffe (sem partido-DF), sobre Dilma e Eduardo Cunha, que, mesmo afastados, podem passear com jatinhos da Força Aérea.

Líderes partidários começam a pressionar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela renúncia à presidência da Câmara. Querem abrir a vaga para obrigar Waldir Maranhão (PP-MA) a convocar nova eleição.

O ex-ministro Edinho Silva (Comunicação Social), enrolado na Operação Lava Jato, já definiu seu futuro político, agora que se livrou do governo Dilma vai disputar a prefeitura de Araraquara (SP).

Antes de ser afastado, Eduardo Cunha bancou a vacinação dos servidores da Câmara contra a gripe H1N1. No Senado, Renan Calheiros autorizou vacinação só dos senadores, alegando economia.

Para o deputado federal Augusto Coutinho (SD-PE), Waldir Maranhão está perdido, sem saber o que fazer. “Quando tomar conhecimento, ele renunciará (à vice-presidência)”, afirma o pernambucano, esperançoso.

Preenchendo um ministério com base em quotas, Michel Temer faria um governo mais competente?



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