"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A imagem de Yoani desembarcando no Recife vale mais que mil palavras


Celso Arnaldo, Blog de Augusto Nunes
Faltou destacar a pretensão imbecil desses esbirros de fanfarra cooptados pelo esquema petista-cutista-castrista para a desmoralização de Yoani Sánchez no Brasil. Imagine: eles tentaram intimidar uma moça que há mais de 15 anos não faz outra coisa além de arrostar, de cara lavada, e só munida de seu computador quase desconectado do mundo, uma das mais longas, impenetráveis, impermeáveis e sanguinárias ditaduras da história moderna.
Todo esse tempo, ela enfrentou burocratas suados e gorilas de verde oliva treinados para reprimir, calar, prender, torturar, arrancar e, em nome dos ideais do socialismo, castrar vozes e espíritos dissidentes – esta, a verdadeira especialidade dos Castros. Nunca cedeu, nunca esmoreceu.
E, ironia da história: o governo de Cuba, ao finalmente autorizar a saída pacífica de Yoani, depois de dezenas de tentativas frustradas, pelo menos aparentemente demonstrou ser hoje mais tolerante à dissidência que esses cubanos falsificados que quase agrediram a moça na chegada ao Brasil.
Por isso, a imagem de Yoani Sánchez desembarcando no Recife vale mais que mil palavras que nunca foram ditas em Cuba. Para quem conhece a história de Yoani, não causou surpresa a indiferença altiva e serena com que ela reagiu às manifestações da turba mal ensaiada — que talvez tenha até contido sua agressividade natural, já que capaz de coisas muito piores, diante da revelação, na véspera, do complô contra ela.
Escalados há tempos para a missão, não quiseram perder a viagem. Mal sabiam esses tipinhos à toa — ofensivos à nossa inteligência, mas inofensivos à ordem geral das coisas — que, aos ouvidos de Yoani, vozes discordantes, mesmo quando pífias e desafinadas, chegam a soar como uma cantata de Bach. Nesses 50 anos, quando ouvidas em Cuba, custaram aos donos das laringes emitentes uma longa temporada numa masmorra imunda e silenciosa.
A recepção vulgar e tacanha a uma jovem dissidente que luta pela liberdade de denunciar a falta de liberdade em Cuba não perturbou Yoani. Pelo contrário: com uma elegância democrática que chega a ser sensual, disse ter gostado até dos insultos que recebeu. E, assim que pisou aqui, mostrou-se deslumbrada com a rapidez da nossa banda larga. De seu celular, obteve conexão imediata.
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

‘A Igreja muda ou acaba’, diz teólogo brasileiro, sobre a renúncia de Bento XVI


Mário França crê que o modelo atual da Santa Sé trai a origem da fé católica
Por onze anos, Mário França, 76, fez parte da Comissão Teológica do Vaticano, onde conquistou o respeito do então cardeal Joseph Ratzinger. Hoje, professor da PUC-Rio e autor de obras sobre a teologia, defende uma nova Igreja, longe da hierarquia e das ortodoxias de Roma, e com espaço para gays e padres casados.
ENTREVISTA CONCEDIDA A "O GLOBO":
Como a Igreja vai sobreviver ?
Mário França: Chegou um momento em que a Igreja, só com os oficiais, padres, bispos e Papa, não aguenta mais. Esta estrutura foi uma traição à Igreja primitiva, em que todo mundo participava e tinha direitos iguais de participação. Todos são iguais, não tem homem, mulher, judeu, gentio ou escravo e senhor. Depois a Igreja erigiu uma estrutura monárquica, um pouco copiada de Roma. Foi consequência da chegada dos príncipes, que começaram a nomear parentes para tomar conta das muitas propriedades da Igreja. Era preciso estruturar ou tudo ia ficar na mão de famílias poderosas, nobres. Para evitar isso, o laicado foi afastado do poder da Igreja - o laicado não era o povão, eram estes príncipes que estavam cada vez incomodando mais. Passou o tempo e a Igreja ficou identificada por seus bispos, padres etc. É errado, né? Todo cristão, todo católico, tem o direito de formar um grupo, com o qual a hierarquia não pode se meter. A Igreja do futuro vai ser predominantemente leiga ou então não vai aguentar.
O Grupo de diversidade católica, que reúne gays, é um exemplo do que o senhor está dizendo?
Mário França: Exatamente. É um grupo de pessoas que são assim. A Igreja não pode excluir, tem de atender todo mundo. É uma maneira de a Igreja mostrar sua abertura. A consciência histórica é lenta. Teve um tempo que os missionários se perguntavam se tinham que batizar ou não os negros da África, por que não sabiam se eram animais ou gente. Muita coisa que achamos normal hoje, daqui a 50 anos será considerada intolerável. Os laicos vão obrigar a Igreja a criar um espaço de debate público, que não existe. A qualquer problema, corre-se para o bispo.
Mas as mudanças têm sido lentíssimas.
Mário França: Não se mexe da noite para o dia com 1,2 bilhão de pessoas. Não se podem criar traumas, as pessoas têm mentalidades muito diversas e, como diz o Rubens César Fernandes, do Viva Rio, o importante é que a gente mantenha todo esse pessoal dentro da Arca de Noé. Os sociólogos dizem que tudo pode mudar, menos o religioso, porque o ser humano tem necessidade de segurar alguma coisa. A gente percebe que isto não tem sentido. O sagrado também é construído através de uma linguagem e de práticas.
Esta posição está afastando muita gente.
Mário França: É, há paróquias que viraram agências de fornecer sacramento, isto está condenado. Tem de ter o sentido missionário. É o que se está tentando fazer agora. Mas é lento. Quando eu fui da Comissão Teológica do Vaticano, não tinha nenhuma mulher, agora já tem quatro. Não há dúvidas de que o fim do celibato já deveria ter acontecido, Paulo VI era a favor disso - mas uma coisa destas vai mudar a estrutura.
A questão da contracepção também está mais do que na hora de ser enfrentada.
Mário França: São questões morais que têm se ser mudadas, mas é uma coisa lenta. No papado de João Paulo VI, o cardeal de Bruxelas disse: na minha arquidiocese é permitido camisinha - ele estava com um problema seríssimo de explosão de Aids entre trabalhadores imigrados. Resolveu assumir e disse: aqui é preciso usar camisinha. O Vaticano não disse uma palavra.
A Igreja não vem conseguindo acompanhar as mudanças sociais?
Mário França: São rapidíssimas. Na PUC, a mudança de uma geração para a outra se dava em 20 anos, depois passou para 10, agora com dois ou três anos, você já vê aluno do quarto ano que não consegue entender o calouro. É uma sucessão vertiginosa que não conseguimos mais acompanhar, que provoca um curto-circuito na cultura.
Quem é o mais progressista entre os candidatos a Papa?
Mário França: Os cardeais terão de fazer um perfil de uma pessoa que entenda o mundo e saiba enfrentar esses desafios todos. Tem de ter boa formação pastoral e intelectual, capaz de se cercar de pessoas competentes. Tem um candidato de Honduras, Luis Alfonso Santos, que é uma pessoa muito possível de dar um bom Papa. Sabe línguas, é sensível, mora no país mais pobre da América Central: é uma pessoa que marca pela inteligência. Tem Luiz Antonio Tagle, um filipino progressista também, mas ele é muito novo. Tem 55 anos. Mas eu duvido que queiram colocar um cardeal de 50 anos, pois ele ficaria 30 anos. A turma não quer isso não. Cardeal Ravasi, encarregado da Cultura, também é muito aberto.
Resumindo: o senhor diz que a Igreja tem de mudar?
Mário França: Já está mudando. Ou muda ou acaba. É um momento sério da sociedade, faltam líderes. Onde estão os Churchill, De Gaulle, Adenauer? Não tem mais, está faltando líder. Na Igreja também, e os problemas são muito grandes. As religiões têm um papel muito forte no mundo de hoje, e a Igreja tem de ser uma reserva ética, apesar dos mal feitos da cúpula.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MEDO... - Por Ed Renè Kivitz

Queridos amigos, com a mensagem deste vídeo, quero informar-lhes que terei que fazer uma "PARADA TÉCNICA", pois estou indo à São Paulo para uma bateria de exames e consultas periódicos. Se Deus quiser, voltaremos a qualquer momento. Conto com as orações de TODOS...GERA Bo@noia

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O BICHO VAI PEGAR!!! - Por Arnaldo Jabour

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Dia Mundial do Câncer alerta para mitos e verdades


O objetivo da campanha, neste ano de 2013, é derrubar mitos relacionados à doença e apresentar fatos que são verdadeiros à população
Criada no ano de 2005, o Dia Mundial do Câncer é celebrado todo dia 4 de fevereiro por todo o mundo. A data, instituída pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), propõe aumentar a conscientização sobre a doença, uma das principais causas de morte atualmente.
O objetivo da campanha, neste ano de 2013, é derrubar mitos relacionados à doença e apresentar fatos que são verdadeiros à população.
Atualmente, 7,6 milhões de pessoas morrem de câncer a cada ano em todo o mundo, dos quais, 4 milhões de pessoas morrem prematuramente (com idade entre 30 a 69 anos). A menos que medidas urgentes sejam tomadas para aumentar a conscientização sobre a doença e desenvolver estratégias práticas para enfrentar o câncer, esta taxa é projetada para aumentar para 6 milhões de mortes prematuras por ano em 2025.
A União Internacional de Controle do Câncer (UICC) e a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) anunciaram que 1,5 milhões de vidas que seriam perdidas para o câncer, poderiam ser salvas por ano, se medidas decisivas fossem tomadas para alcançar a meta ’25 em 25′ da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa reduzir mortes prematuras devido a doenças não transmissíveis em 25% até 2025.
“A estimativa de 1,5 milhões de vidas perdidas por ano para câncer que poderiam ser prevenidas deve servir para unir os nossos esforços na implementação da meta ‘ 25 em 25′ da Organização Mundial da Saúde. Há agora uma necessidade de um compromisso global para ajudar avanços políticos e incentivar a implementação de planos nacionais abrangentes de controle do câncer. Se quisermos ter sucesso, temos uma responsabilidade coletiva para apoiar países de baixa e média renda, que estão resolvendo uma epidemia de câncer com recursos insuficientes”, afirma Christopher Wild, diretor da IARC.
 No Dia Mundial do Câncer, UICC e seus membros estão incitando o público e os governos a falar a uma só voz para desfazer mitos e equívocos danosos sobre o câncer.
Com o tema “Câncer – Você sabia?” indivíduos e comunidades são incentivados a lançar luz sobre quatro mitos sobre o câncer e a “verdade” correspondente através de um aplicativo que pode ser acessado por meio do link: https://apps.facebook.com/world_cancer_day

Mito 1: O câncer é apenas uma questão de saúde. Verdade: O câncer não é apenas um problema de saúde. Ele tem amplo alcance social, econômico e implicações no desenvolvimento e nos direitos humanos;
Mito 2: O câncer é uma doença dos países ricos e desenvolvidos e de pessoas mais velhas. Verdade: O câncer é uma epidemia global, que afeta grupos socioeconômicos de todas as idades, com países em desenvolvimento tendo um encargo desproporcional;
Mito 3: O câncer é uma sentença de morte. Verdade: muitos cânceres que já foram considerados uma sentença de morte podem ser curados agora e para muitas pessoas o câncer já pode ser tratado de forma eficaz;
Mito 4: O câncer é o meu destino. Verdade: Com as estratégias adequadas, pelo menos 30% dos casos de câncer podem ser impedidos com base no conhecimento atual.

“Ao compreender verdadeiramente esta doença mortal, os governos podem desenvolver estratégias adequadas para reduzir mortes prematuras e alcançar a meta da OMS. Os números hoje anunciados pela IARC e UICC revelam o valor humano fundamental de alcançar essa meta. 1,5 milhões de pessoas salvas de uma morte prematura devido ao câncer é igual a toda a população de Filadélfia, Auckland, Barcelona ou Maputo”, afirma Cary Adams, CEO da UICC.

Silas Malafaia de Frente com Gabi - Muita verdade...

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