"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

quinta-feira, 12 de abril de 2018

PT JOGOU CHUVA DE IMORALIDADE EM TODO O PAÍS – POR JORGE OLIVEIRA

Resultado de imagem para pt na lamaEu não sei se você sente a mesma coisa, mas acho que o Brasil mergulhou na sua pior decadência moral desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder. Tudo que está aí foi provocado pelos petistas: o Temer, a Lava Jato, o Lula, a Dilma, a Gleisi, o Zé Dirceu, o MST, o Stédeli, os empreiteiros, os doleiros, o mensalão, os contraventores, a violência, o Cabral, o Pezão, enfim, tudo que se refere a patifaria o PT está envolvido.
Parece que a turma do PT subiu em um foguete e lá de cima, ao avistar a terra, mirou o Brasil e jogou uma chuva de imoralidade que contaminou todo mundo. Do mais simples servidor ao mais alto escalão da república, todos foram molhados por essa chuva indecente. A anarquia é geral: os ministros dos tribunais superiores vivem se ofendendo a cada sessão; os amigos do Temer são presos; um ministro do STF solta o Maluf; e um bando de militantes ameaça a presidente do STF vandalizando a sua residência.
Conclui-se, portanto, que a esculhambação é geral e o despreparo dos nossos governantes é alarmante. Tudo é feito no improviso. Veja, por exemplo, a intervenção no Rio de janeiro. Foi só as tropas do Exército chegarem às comunidades que os milicianos e os traficantes decidiram matar mais policiais e intensificar os tiroteios que normalmente acabam com a morte de inocentes. Há quase um mês nem rastro dos criminosos da vereadora Marielli. O Exército adota nas favelas a estratégia de ocupação da ONU em países sitiados por guerra ou devorados por fenômenos naturais como vulcão, temporais, terremotos ou outro tipo de tragédia, operações inúteis para combater a criminalidade carioca.
Ora, já se sabia que a violência no Rio não iria acabar da noite para o dia com os brucutus do Exército nas comunidades. A cidade está acéfala de governante. O Pezão não existe, virou marionete. Recolheu-se e assiste a cidade afundar sentado em uma poltrona repetindo que ainda é “o governador e quem manda no estado é ele”, como um maluco no pátio de um hospício. O prefeito está mais preocupado com a caixinha dos cultos evangélicos do que com a administração da cidade. É uma calamidade imaginar que o Rio de janeiro está entregue às traças e seu povo em desalento, sem salários, sem segurança, sem saúde, sem escola e sem governo.
Todos foram contaminados pela chuva da imoralidade petista. O Pezão e o Cabral, o chefe da organização criminosa, eram aliados de Lula. A Dilma tratava o Pezão como um bichinho de estimação, como se aquele homenzarrão, de orelhas arroxeadas e de pés avantajados fosse de um planeta distante. Várias vezes elogiou a sua atuação como governador até aparecer o escândalo da Lava Jato que botou a metade do secretariado na cadeia. Essa turma do MDB fluminense foi forjada pelo PT e o seu escultor chama-se Lula da Silva que não cansava de enaltecer o Cabral como o mais “honesto” e o mais “sério” da história do estado.
O PT avacalhou o país desde que começou a esvaziar os cofres públicos. O pessoal do andar de baixo seguiu o exemplo dos de cima e começou a meter a mão também. Atualmente o que mais se ouve na cidade é a sirene da Polícia Federal acordando empresários e políticos bandidos.
A coisa está tão bagunçada que os ministros do STF já não tem convicção dos seus votos. A principal Corte do país está receosa de julgar o habeas corpus para soltar os criminosos do PT com medo de represália. Pressionados pelos militantes lulistas, seus ministros temem ser hostilizados nas ruas por exercerem o direito legitimo de julgar réus já condenados em segunda instância.
O pior é que isso é só o começo. Ainda vem chuva grossa por aí.
- LEIA MAIS – CLICK AQUÍ -

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O FARSANTE NA CADEIA – POR VICENTE LIMONGI NETTO


Resultado de imagem para lula presoLula perde tempo e energias, pensando (êpa, perdão, foi mal) que insultando a imprensa e o judiciário, vai aliviar a barra dele e do PT. Cão que ladra, não morde. Errou, tem que pagar. Ajoelhou, tem que beijar. A irretocável verdade precisa, de uma vez por todas, ser respeitada no Brasil: a lei é para todos. Ninguém está acima  dela. É patético e melancólico: mesmo em desgraça política, petistas, Lula e seguidores, não perdem a arrogância, a pretensão e o destempero. Mantém a pose de altivos, paladinos e intocáveis, embora sabendo que Lula perdeu a credibilidade entre a maioria esmagadora dos brasileiros. Cantar de galo em poleiro sujo é inútil. Podem estrebuchar a vontade. Lula não elege mais postes. Faz tempo que morreu, politicamente. Brasileiros que pensam e raciocinam com a própria cabeça, faz tempo que jogaram o PT e Lula no lixo.
Marginais petistas
A democracia e as vigílias  de Lula e seguidores causam  inveja para nações desenvolvidas e civilizadas. O chefão da gang, condenado a 12 anos, por corrupção,  em regime fechado, não respeita determinações da justiça e foge para se esconder em sindicato. Não tira a fantasia de vítima e injustiçado. Ao mesmo tempo, a irresponsável turba militante se esmera em covardia e baderna, pichando prédio onde mora a ministra Carmen Lúcia, interdita rodovias queimando pneus, impede o trabalho dos repórteres e agride cidadão que pensa diferente do PT. Petulantes, vândalos,  desajustados, infames e demagogos, tentam desmoralizar  as leis, a ordem pública e as instituições. Que país é esse? Francelino Pereira, presente.
Malaça e sabujo
Eduardo Suplicy quer ir preso junto com Lula. Não é  gesto de  bondade nem de  solidariedade. Apenas  demagogia e sabujice.
Duro saber qual é o mais imbecil
A tosca, azeda, medíocre   e recalcada   Mariliz Jorge se vangloria de ter o asno Juca Kfoury como mestre (Esportes -Folha de São Paulo- 7/4) Cada um guarda  o que merece no coração.  A dupla se esmera no ritual torpe: Kfoury ataca a CBF. Mariliz acorda um dos dois neurônios (o outro tem dengue), abre a caixa de sandices e também  insulta a CBF. A ordem dos fatores não altera a leviandade. Manjado demais. Senhor editor, mude o disco. Na mesma linha da estupidez, da boçalidade, da demagogia, da hipocrisia e da burrice, eis que outro idiota, Romário,  sai do esgoto para tentar impedir as eleições da CBF. O senadorzinho além de cretino é pretensioso. A CBF é entidade privada. Realiza, marca, promove e elege seus dirigentes como quiser. Com base dos estatutos da entidade. Com a participação das federações estaduais e clubes. Romário não tem nada com isso. Deveria é trabalhar pelo povo carioca. Para isso foi eleito. Porém, não faz nada. Inútil e obscuro. Os eleitores do Rio de Janeiro mereciam representante mais qualificado na Câmara Alta. Outros parlamentares que assinaram o papelucho, são, como Romário pobres pingentes dos holofotes fáceis.
Gigante Carmen Lúcia
Dentro do corpo franzino e frágil, frágil, fala mansa, olhos miúdos e tranquilidade de freira, a ministra Carmen Lúcia tem, porém, uma fortaleza de aço. Repeliu com serenidade  grosserias de dois deselegantes ministros, mantendo-se altiva até o final do julgamento, quando  proferiu o voto que lavou a alma dos brasileiros.
Bom livro
O historiador e filósofo Estevão C. de Rezende Martins lançou excelente e oportuno  livro, "Teoria e Filosofia da História". Selo da W.A editores.  Estevão lançou a obra em Goiânia e Porto Alegre e, breve, lançará em Brasília.
Mordomia para quem não merece
Em artigo no Diário do Poder, Pedro Rogério sugere que Lula cumpra pena em prisão militar. A meu ver, é muita mordomia para quem na verdade merece cumprir pena de 12 anos e 1 mês em cela comum. Sem  nenhuma regalia. Militantes plantam que Lula está lendo livro. De páginas em branco, sem dúvida. A corja petista tem o descaramento de comparar Lula com  Martin Luther King Júnior, Mandela e Gandhi. Um primor de desconhecimento da história de grandes e legítimos líderes mundiais.
Em boa companhia
Também em artigo no Diário do Poder, o general Heleno, grande parceiro do meio-campo em boas "peladas" do "Gerovital" concorda textualmente com minha definição, expressa  no Globo, face e blog: foi uma melancólica pantomima a farsa petista em São Bernardo do Campo. Só não achei palhaçada, como observou o bravo general, porque os palhaços  são do bem. Dignos brasileiros que  dão alegria ao povo. Artistas que  zelam pelo nome, pela profissão e amam o circo.
Limongi é jornalista. Trabalhou no O Globo, TV-Brasília, Última Hora de Brasília,  Ministério da Justiça, Universidade de Brasília, Confederação Nacional da Agricultura, Senado Federal e Suframa. Tem face e blog. É sócio da ABI há 49 anos. É servidor aposentado do Senado Federal.

sábado, 7 de abril de 2018

OS HORRÍVEIS – POR PERCIVAL PUGGINA



Foi por um triz. Se o voto da ministra Rosa Weber seguisse sua própria convicção, teria soado para corruptos e corruptores o “liberou geral” da roubalheira. E o Mecanismo teria recebido, da mais alta Corte do país, seu alvará de funcionamento. A esse ponto chegamos.
Resultado de imagem para stfTrata-se, porém, de uma triste vitória, cuja validade vence ali adiante quando a questão de fundo for a exame do plenário. Nesse momento, o assunto será a constitucionalidade da pena de prisão aplicada antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Para essa deliberação, salvo nova interferência divina, os votos já estão contados e as consequências, bem conhecidas.
Foi repugnante testemunhar o vigor retórico com que os horríveis ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Toffoli e Lewandowski, alegando defender os pobres, votavam favoravelmente aos corruptos milionários, cujos interesses estavam indiretamente representados pelos dispendiosos advogados do abonado réu Lula. Aquela eloquência demagógica e populista dos quatro julgadores não era ouvida, porém, nas celas infectas e superlotadas dos nossos presídios. Quem não perdia uma palavra da sessão era a nata prisional do país e aqueles que, fora das prisões, só conseguem dormir quando soam as seis badaladas do sino da igreja sem que lhes batam à porta.
Horríveis, esses ministros contaminados pelo lulismo. Sua prática é a mesma do réu cujo nome estava na capa do processo em pauta, depois de furar a longa fila das precedências. Também o réu Lula, com uma das mãos servia generosamente os ricos enquanto, com a outra, jogava míseros farelos aos pobres.
Assim, estamos. Fenômenos análogos já foram descritos como círculos de ferro, referindo-se, por exemplo, às oligarquias, ou à burocracia. Nós vivemos sob o círculo de ferro da impunidade que envolve o topo dos três poderes de Estado. Jogam afinados. No Executivo, opera a matriz dos negócios. No Legislativo enquanto umas leis definem os crimes, outras protegem os criminosos, embaraçam os ritos e frustram a aplicação das penas. Do topo do Judiciário saem os comandos que se empenham em recobrir as indecências da impunidade com as vestes talares da justiça e o manto da mais fingida misericórdia. Ainda tenho diante dos olhos a figura de alguns ministros, na lamentável sessão do dia 23 de março, lavando os pés dos advogados de Lula e regurgitando admiração quando um deles falou francês.
Não consegui arregimentar em mim alegria suficiente para qualquer comemoração. Breve, muito em breve, salvo milagre, o talão de cheque dos criminosos endinheirados varrerá de seu caminho a desagradável obrigação de cumprir as penas a que forem condenados. O círculo de ferro da impunidade se fechará e a execução das sentenças de prisão ficará postergada para o Juízo Final, após a ressureição dos mortos. Nessa ocasião, o horrível Celso de Mello falará por todos.

Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

- LEIA MAIS – CLICK AQUÍ -

www.boanoia.blogspot.com

NOTÍCIAS DA REPÚBLICA - 07 DE ABRIL DE 2018 – POR CLÁUDIO HUMBERTO (DIÁRIO DO PODER)


PLANALTO NÃO SABE SE MANTÉM MORDOMIAS DE LULA
Resultado de imagem para noticiasA Presidência da República ainda não sabe o que fazer com as prerrogativas de ex-presidente de Lula, agora que sua prisão foi decretada. As regalias incluem carros oficiais, auxílio-moradia, assessores, segurança pessoal e uso ilimitado de cartão corporativo. A Secretaria de Comunicação informou que a consulta, encaminhada à área jurídica do Planalto, somente será respondida segunda-feira (9).
Os privilégios de Lula custam mais de R$ 1 milhão por ano. Ele também tem direito a passagens aéreas e até a assistência à saúde.
O maior gasto de um ex-presidente em um só ano, sem surpresa, é o de Dilma Rousseff (PT) em 2017: mais de R$1,4 milhão.
A Secretaria-Geral da Presidência, que gerencia as regalias do ex-presidente, não quer comentar o assunto antes de parecer jurídico.
O ex-presidente petista, agora apenado por corrupção, gastou mais de R$7 milhões do contribuinte com suas regalias.
Menos de 24h após a ordem de prisão do ex-presidente Lula, parte do movimento sindical, que um dia ele já liderou, bateu em retirada. A CSP Conlutas, Central Sindical e Popular, que está à esquerda da CUT no espectro ideológico, foi a primeira a anunciar que não participaria dos atos contra a prisão. Em nota, a central sustenta que “a justiça deve ser feita para todos”, principalmente para quem “esbanja dinheiro público”.
A central pediu a prisão de corruptos e corruptores e a expropriação de bens para restituição ao erário. Tudo o que o juiz Sérgio Moro tem feito.
O Sindicato dos Metalúrgicos, onde Lula entocou, tem mais de 50 mil associados, mas só uma pequena parcela compareceu ao comício.
Nem mesmo o mais pessimista dos apoiadores do PT imaginou que a iminente prisão levaria às ruas um número tão reduzido de lulistas.
A página do PT na internet deixou de mostrar o número atualizado de filiados. Antes de o PT omitir os dados, eram de 1,7 milhão, em viés de baixa. Só uma ínfima parte saiu às ruas em defesa de Lula, ontem.
O comportamento de Lula, após a ordem de prisão, abriu caminho para a decretação da sua prisão preventiva em qualquer dos processos a que responde. Pelo desacato, desafiando a Justiça, e até risco de fuga.
A cordialidade do juiz Sérgio Moro, concedendo 24 horas de prazo para Lula se apresentar à cadeia, foi ignorada pelo meliante condenado por corrupção. Oportunista, ele preferiu tirar partido da própria prisão.
Enquanto se dirigiam a São Bernardo, nesta sexta (6), os caminhões de transporte de tropa do temido batalhão de Choque da Polícia Militar foram saudades com gritos de “viva”, acenos e buzinaços de apoio.
A Câmara não instalou a Comissão de Legislação Participativa por falta de quórum, quarta (4). “Doente”, Luiza Erundina (Psol-SP) apresentou atestado médico e faltou. Mas foi ao “ato” pró-Lula, em São Bernardo, nesta sexta. Parecia muito bem disposta em cima do trio elétrico.
A esperança petista por liminar do ministro Marco Aurélio (STF) para evitar a prisão de Lula durou pouco. Assim que recebeu o pedido, ele o devolveu à presidente Cármen Lúcia para escolher outro ministro.
A 13ª Vara Federal esclareceu que a partir do descumprimento da ordem de se apresentar às autoridades, Lula não foi considerado “foragido da Justiça”, mas seria preso a qualquer momento.
Neste 7 de abril, o Dia do Jornalista é uma homenagem especial aos bravos trabalhadores agredidos covardemente pelos capangas do PT, CUT e MST enquanto cobriam a iminente prisão de Lula, o corrupto.
...o único sangue derramado ontem foi no churrasco no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php


Aula de Sax e muito mais - Prof. Lander

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral - Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha

CORRUPÇÃO > POR UMA ABORDAGEM PSICOLÓGICA DO TEMA NA IMPRENSA

Resultado de imagem para corrupção brasileira
Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindo-se a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema.  As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.
Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto?  Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência. ........