"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 29 de maio de 2017

COMO A DOUTRINA AFETA O EVANGELISMO – Os Caminhos Divergentes de Asahel Nettleton e Charles Finney – Por Rick Nelson

Resultado de imagem para teologia reformada  Muitos hoje expressam surpresa quando ouvem o nome de Asahel Nettleton, o último grande evangelista que expôs as Doutrinas da Graça. Embora Nettleton (1783-1844) tenha visto trinta mil pessoas convertidas durante um ministério ativo de dez anos no início do século XIX, seu legado sofre de trágica negligência, talvez até de menosprezo, nas mãos dos historiadores eclesiásticos contemporâneos.
Por outro lado, Charles G. Finney (1792-1875) tem sido objeto de extensiva abordagem biográfica. Considerado o pai do avivalismo moderno, Charles Finney representa o marco divisor na mudança do calvinismo para o arminianismo como a teologia predominante no evangelismo. Conservadores gostam muito de Charles Finney por causa de seu zelo evangelístico, e liberais se referem com orgulho ao envolvimento de Finney na reforma social. Mark A. Noll considera Charles Finney “a figura crucial no evangelicalismo dos norte-americanos brancos, depois de Jonathan Edwards”, tendo impacto mais duradouro do que Ralph Waldo Emerson, Daniel Webster e Horace Mann, na vida da nação emergente.
O legado de Charles Finney moldou, em muitos aspectos, a teologia e a metodologia do evangelismo, em especial o evangelismo dos batistas do Sul. A publicação das obras mais importantes de Finney, Lectures on Revivals of Religion (Palestras em Avivamentos da Religião) e Lectures on Systematic Theology (Palestras em Teologia Sistemática), causaram um impacto no evangelismo que se estende até aos nossos dias. A ênfase dos batistas do Sul nas cruzadas simultâneas, na preparação das cruzadas e no sistema de apelo público e a utilização de reuniões de avivamento como estratégia podem ser atribuídas à considerável influência de Charles Finney sobre o evangelicalismo de seus dias.
Este artigo afirma o ponto de vista de que a crença de uma denominação, uma igreja ou uma pessoa a respeito da salvação está diretamente relacionada ao evangelismo que elas praticam. A soteriologia molda a metodologia de evangelismo. O pressuposto é que a sã doutrina da salvação deve produzir uma prática correta de evangelismo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

NOTÍCIAS DA REPÚBLICA - 15 DE MAIO DE 2017 – POR CLÁUDIO HUMBERTO – DIÁRIO DO PODER

Resultado de imagem para noticiasDELAÇÕES PODEM LEVAR DILMA ATÉ MESMO À PRISÃO
São tão graves as acusações extraídas das delações de Mônica Moura e João Santana, divulgadas também em vídeo, que nos meios jurídicos já se aposta na prisão da ex-presidente Dilma, com o objetivo de preservar provas e barrar suas tentativas de obstruir a Lava Jato. Além de compartilhar com investigados as informações recebidas do ministro da Justiça sobre a ação da Polícia Federal, Dilma ainda recomendou a Mônica e João esconder em Cingapura o dinheiro depositado na Suíça.
ENQUADRAMENTO
Vazar informações obtidas em razão do cargo pode render ação penal para Dilma e Cardozo, ex-ministro. Art.325 do código penal, cana de 2 anos.
ELA É REINCIDENTE
Ao avisar o casal de marqueteiros sobre os passos da Lava Jato, Dilma pode ser enquadrada em novo crime de obstrução à Justiça. O terceiro.
LAPTOP É A CHAVE
Além da prisão de Dilma, a força-tarefa da Lava Jato quer pôr as mãos no laptop da ex-presidente, onde podem ser encontradas as provas.
PROVAR SERÁ FÁCIL
Ordem judicial fará o Gmail localizar em seus servidores as mensagens que Mônica trocou com Dilma usando apenas a pasta de rascunhos.
NEGÓCIOS DE MARES GUIA PODEM SER ALVO DE CPI
A operação de fusão do grupo de ensino Kroton com as faculdades Estácio, avaliada em mais de R$ 28 bilhões, poderá ser objeto de investigação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). É o que propõe o deputado Áureo Lídio (SD-RJ), que vê nebulosidade na operação comercial conduzida pela empresa que foi criada por Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro da Articulação e amigão de Lula.
EM TEMPOS
Foi no jatinho da empresa de Walfrido dos Mares Guia que Lula voou até Curitiba para ser interrogado por Sérgio Moro, quarta (10).
CARDOZO EM CENA
Chama atenção na fusão Kroton/Estácio a contratação do advogado e ex-ministro José Eduardo Cardozo para defender o negócio no Cade.
FICOU PARA JULHO
A análise da fusão entre os dois grupos foi ampliada por 90 dias em abril deste ano. A decisão do Cade deve sair em julho.
LULA NO SAL
Ex-ministro de Lula e Dilma recolhido aos costumes, Antonio Palocci acusou Mônica Moura e João Santana de buscarem “liberdade impune” com suas delações. Horas depois, anunciava a decisão de virar delator.
TÁ FEIA A COISA
Criminalistas criticam defensores de Lula, por atuarem mais como assessores de imprensa dele do que como advogados. Até agora, enviaram à imprensa mais de 200 “notas à imprensa”. Uma por dia útil.
QUEM PAGA É O MUNÍCIPE
A partir de hoje e até quinta (8), Brasília recebe a 20ª Marcha dos Prefeitos. Eles reclamam de pindaíba, mas só as inscrições saem por até R$1.800. Sem contar despesas, inclusive com as farras habituais.
LONDON, LONDON
A frenética sexta-feira, 12, surpreendeu em Londres o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, procurado pela Operação Bullish, da PF, e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, delatado pelo marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura. Hummm...
TUCANA NA REFORMA
A deputada Shéridan Oliveira (RR) deve ser indicada pelo PSDB para relatar a reforma política “alternativa”. Prevê cláusula de desempenho, federação de partidos e extingue coligações em eleições proporcionais.
REFORMA VAI RENDER VOTOS
Para convencer deputados mais preocupados com a próxima eleição do que com as próximas gerações, o governo Michel Temer tem alegado que a aprovação da reforma da previdência produzirá efeitos positivos na economia antes mesmo da eleição de 2018.
IBANEIS 2018
Ex-presidente da OAB-DF e membro do conselho federal da Ordem, Ibaneis Rocha tem sido citado como provável candidato ao governo do Distrito Federal. Seria uma espécie de “João Dória de Brasília”.
PENSANDO BEM...
...a partir das delações de João Santana e Mônica Moura, Dilma vai dormir todos os dias sonhando com o japonês da Federal.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.hp

terça-feira, 2 de maio de 2017

A busca de sinais - Por MERVAL PEREIRA


Resultado de imagem para políticaMuito mais do que as manifestações sindicais de sexta-feira e ontem, 1 de maio, a pesquisa do Datafolha que mostra o ex-presidente Lula à frente da corrida presidencial tem capacidade de influir na decisão de deputados e senadores sobre as reformas trabalhista e da Previdência.
Ganha força o argumento do senador Renan Calheiros que diz que Lula vai dar “um passeio” em 2018, e especialmente no nordeste a popularidade em torno de 50% é argumento forte para políticos conservadores já buscarem alianças eleitorais que, por inconsistentes ideologicamente, só perpetuarão a miséria política em que estamos metidos.
A esta altura, os políticos que só pensam na próxima eleição e não na próxima geração, estão pesando as possibilidades de Lula vir a ser candidato para analisar em que direção o vento soprará. Não há novidade no fato de que, condenado em segunda instância, o ex-presidente, assim como qualquer cidadão, estará inviabilizado eleitoralmente.
Resta agora saber se isso acontecerá, e em tempo hábil para impedir sua candidatura. Mesmo condenado em primeira instância Lula e outros políticos mantém o direito de se candidatar, pois a Lei da Ficha Limpa diz que apenas com uma condenação em órgão colegiado o candidato fica impedido de concorrer.
Mesmo que hipoteticamente o Juiz Sérgio Moro de Curitiba, ou Vallisney de Souza, de Brasília, o absolvessem, o Ministério Público poderia recorrer e se o TRF correspondente o condenasse, Lula estaria impedido. Ao contrário, se os juízes de primeira instância o condenassem e o TRF o absolvesse, Lula poderia concorrer.
Mas existe ainda a discussão antecedente sobre se um réu pode ser candidato a Presidente da República, já que não há dúvida de que, mesmo condenado em primeira instância, qualquer um pode se candidatar a outros cargos eletivos. Essa dúvida sobre o réu existe devido à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar o senador Renan Calheiros da linha de substituição da presidência da República, por ser réu, mas mantê-lo na presidência do Senado.
Por essa lógica, um réu não poderia ser candidato a um cargo que não poderia assumir se vencesse a eleição. Nos meios jurídicos dá-se o exemplo dos Estados Unidos, cuja Constituição diz que o presidente tem que ser “americano nato”. Sendo assim, um político naturalizado, como o ex-governador Arnold Schwarzenegger não poderia se candidatar à presidência, mas pode ser senador e governador.
Na visão de muitos, Lula, caso não estivesse condenado em segunda instância, poderia se candidatar a deputado, senador ou governador em 2018, mas não a presidente da República. Mas o Ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) sustenta que Lula, mesmo sendo réu, pode ser candidato a Presidente pois a eleição para tal cargo suspenderia a ação.
Outros acreditam que apenas os réus no Supremo Tribunal Federal não podem ser candidatos. O art. 86 da Constituição faz parte da Seção III, do Capítulo II, que trata Do Poder Executivo e se refere a Presidente da República no exercício do cargo: “Art. 86 § 4˚ O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
A leitura do ministro Marco Aurélio é de que, eleito, o candidato, mesmo sem tomar posse, já está protegido pelas ressalvas constitucionais, e ele tem certamente apoiadores. Outros ministros e juristas, no entanto, pensam de maneira diferente, e se não houver uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou do Supremo, poderemos enfrentar uma crise institucional grave. Lula eleito, seria um contrasenso proibi-lo de tomar posse. Fica tudo muito parecido com a famosa frase de Carlos Lacerda: “Getulio Vargas não pode ser candidato, se for candidato, não pode vencer, se vencer, não pode tomar posse, se tomar posse, não pode governar”.
A classe política deve estar em polvorosa, buscando sinais do que acontecerá até o próximo ano. Mas as pesquisas que se fazem agora, 17 meses antes da eleição, não esclarecem o futuro, dão apenas indicações precárias. Em 1994, Lula era o favorito e foi atropelado por Fernando Henrique e seu Plano Real. Em 2010, o então governador de São Paulo, José Serra,  era o favorito e foi surpreendido pela novata Dilma Rousseff.
Há fatores externos à política, como a Lava Jato, que têm influência decisiva na equação final, tendo já afetado a popularidade de Lula nos grandes centros e em várias regiões, e inviabilizado candidaturas tucanas tradicionais.


Fonte: http:/blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/busca-de-sinais.html


ECOANDO HOJE, NA REPÚBLICA 02/05/2017

A eventual candidatura presidencial do prefeito João Dória Júnior, em 2018, agrada a dois dos três principais pretendentes à vaga do PSDB, José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), mas desagrada Geraldo Alckmin. O governador já não esconde o desconforto com o protagonismo de Dória, em conversas reservadas. Até porque assessores próximos, que envenenam a relações dos dois, não deixariam Alckmin esquecer.

Alckmin e assessores não se conformam com pesquisas indicando Dória como tucano de candidatura presidencial mais promissora.

As mesmas pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram que a Lava Jato feriu de morte os presidenciáveis tucanos, à exceção do prefeito.

A tendência do eleitor, pelas pesquisas, é não votar em investigados da Lava Jato, e optar por novos nomes, ficha limpa, de fora da política.

Lula já supera Alckmin, Serra e Aécio na cidade de São Paulo e nos principais municípios do ABC. Ali, hoje, somente Dória venceria Lula.

A nova Lei de Migração do Brasil, de autoria do senador e atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, tem recebido elogios de entidades internacionais como o Alto Comissariado para Refugiados, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a Organização Internacional para Migrações. A nova lei simplifica o processo migratório, reduz a burocracia e aprimora a segurança interna.

Com a lei de Migração, não serão aceitos no Brasil suspeitos de terrorismo, genocídio ou de crimes de guerra.

Além de vedar o acesso de terroristas no Brasil, a lei de Migração regulamenta a repatriação, a deportação e a expulsão do País.

A lei atualiza a cooperação penal internacional. Além da extradição, há a transferência de presos e a transferência da execução da pena.

Apesar do chororô de sindicalistas que vão perder a boquinha obrigatória da contribuição sindical, a reforma trabalhista deve ser aprovada sem sofrimento no Senado, pelas previsões do Planalto.

A lei de terceirizações, aprovada em 22 de março pela Câmara, previa extensão para até 270 dias os contratos temporários ou de experiência, mas Michel Temer vetou o dispositivo. Seu veto será analisado.

Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) a lei de abuso de autoridade “visa proteger nós políticos contra a Lava Jato e outras que possam surgir”. Ele acha que a lei pode até inviabilizar novas delações.

O STF vai decidir esta semana se é necessária autorização prévia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (e de muitos outros Estados) para processar e afastar do cargo o governador. No caso mineiro, Fernando Pimentel (PT) é investigado na Operação Acrônimo.

Estão previstas para esta terça (2), mas devem ser adiadas, reuniões a eleição para a Comissão Mista de Orçamento, o fim da discussão sobre reforma da Previdência, e a reforma política.

Se José Sarney não publicar ainda este ano as suas memórias (já concluídas), é porque vai aceitar disputar uma vaga para o Senado aos 89 anos de idade, em 2018. Para as memórias, haverá mais tempo.

A Proposta de Emenda à Constituição que torna imprescritível o crime de estupro ainda não cumpriu cinco sessões de discussão em 1º turno, como pede a Lei. Deve ser votada no Senado nesta quarta-feira (3).

O Supremo Tribunal Federal pode julgar, esta semana, uma ação penal contra senador Dario Berger (PMDB-SC) por “uso indevido, em proveito próprio/alheio, de bens, rendas ou serviços públicos”.


...nos protestos em São Paulo, em muitos momentos havia mais repórteres documentando a ação do que ativistas propriamente ditos.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php?d=02/05/2017