"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 23 de março de 2015

O outono do PT

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Por - LUIZ FELIPE PONDÉ -FOLHA DE SP - 23//03
Há que se ter uma certa grandeza, mesmo no pecado, e o PT não foi elegante nem nisso.
Temos que reconhecer: chegamos ao fim de uma era. O PT vive seu outono. Melhor voltar para o pátio da fábrica onde nasceu e de onde nunca deveria ter saído.
Há que se ter uma certa grandeza, mesmo no pecado (o desejo de poder é o pecado máximo de toda a política), e o PT se revelou incapaz até de pecar com elegância.
Este outono do PT não se deve apenas às manifestações contra seu governo. Essas manifestações, diferentes das patrocinadas pelo "PT e Associados", manifestações com todos os tiques de política de cabresto e mazelas sindicalistas (passeata chapa branca), trazem algo de novo para o cenário, que deixa o "PT e Associados" em pânico. A tendência é a elevação da violência por parte da militância.
O Brasil perdeu o medo do PT e da esquerdinha pseudo. As pessoas descobriram que o mal-estar com essa turminha não é coisa de "gente do mal" (não é coisa de gente do mal, é coisa de gente bem informada), como a turminha pseudo diz, mas sim que somaram 2 + 2 e deu 4: o PT é incompetente para governar. Afundou quase tudo em que tocou, seja municipal, estadual ou federal (e a Petrobras). Mas essa morte do PT significa mais do que o fim de um partido que será esquecido em cem anos.
O fim do PT significa que o ciclo pós-ditadura se fechou. No momento pós-ditadura, a esquerda detinha a reserva de virtude política e moral, assim como de toda a crítica política e social. Ainda que a história já tivesse provado que todos os regimes de esquerda quebram a economia (como o PT quebrou a nossa) ou destroem a democracia (como os setores mais militantes do partido gostariam de fazê-lo).
Vide o caso mais recente e mais próximo, a Venezuela: economia destruída (e com petróleo!) e democracia encerrada de uma vez por todas. Como será que nossa diplomacia, ridícula como quase tudo que o governo do PT toca, reagirá ao fato de ele, Maduro, ter se dado plenos poderes para matar e torturar em nome do socialismo?
Resta pouco espaço para o governo. A tendência é que a presidente fale apenas a portas fechadas para plateias seletas por medo de tomar mais uma panelada. Com a economia em frangalhos, fica difícil para a presidente enterrar o petrolão em consumo, como seu antecessor o fez durante o escândalo do mensalão.
Quando as pessoas estão felizes comprando é fácil fazer vista grossa à corrupção. Quando o bolso esvazia, o saco fica cheio.
Dizer que a corrupção da Petrobras nada tem a ver com o partido no poder é piada. A ganância do novo rico (o PT) aqui mostra seus dentes: querendo enriquecer rápido, meteu os pés pelas mãos e com isso sacrificou a imagem de redentor que o partido tinha para grande parte da classe média. Ele ainda detém o controle de parte da população mais pobre (como a Arena no final da ditadura), mas logo perderá esse trunfo.
É verdade que ainda muitos professores, estudantes, artistas, jornalistas e intelectuais permanecem sob a esfera de influência da "estrela mentirosa". Mas isso também vai passar na hora em que muitos deles perderem o medo de serem chamados de "reacionários". Reacionário hoje é quem se fecha ao fato de que a história andou e as pessoas já não têm mais medo do PT e da sua turminha.
Infelizmente, o governo, diante da história que arromba a porta, parece um grupo de náufragos num barquinho, fugindo da traição que perpetrou, xingando a água, dizendo que as ondas são fascistas e que a tempestade é mal-intencionada.
Não, quem discorda hoje do governo federal não é gente "fascista", é gente que viu que o projeto do PT para o Brasil acabou. É gente educada, bem preparada, autônoma e que está de saco cheio do tatibitate do PT. Sem líderes significativos, sem propostas que criem a credibilidade necessária para sair da lama, a melhor coisa que o PT pode fazer é pedir licença e sair de cena.
Não acho que haja justificativa (ainda) para o impeachment, e devemos preservar as instituições. Mas a água passa debaixo da ponte. Quatro anos é tempo bastante para se afogar na vergonha. E, aí, a humildade será mesmo essencial, não? Sim, mas o PT é pura empáfia.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Dilma chama um movimento que pratica crimes de “democrático” e trata como criminosos os que saem às ruas para cobrar decência

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A presidente Dilma Rousseff foi nesta sexta a um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para participar da abertura da colheita de arroz ecológico. E ouviu uma aulinha de política do professor João Pedro Stédile.
O professor João Pedro Stédile é aquele que prometeu pôr seu “exército” a serviço da preservação do mandato de Dilma. O professor João Pedro Stédile é aquele que, há poucos dias, saudou um ato de terrorismo praticado por seus soldados mulheres, que invadiram um laboratório de pesquisas e destruíram mudas de eucalipto transgênico. O professor João Pedro Stédile é aquele que promove, com alguma frequência, bloqueio de estradas e que lidera, do gabinete, a indústria de invasão de propriedades rurais.
Se alguém ainda não entendeu, escrevo de outro modo, por meio de indagações. Se Dilma pode ir a um evento de um grupo cujos membros cometem crimes em penca — e o fazem de modo que não possam ser responsabilizados por isso —, com que outras forças criminosas também poderia se encontrar para demonstrar que gosta do diálogo? Se trabalhadores ditos “sem terra” têm licença para depredar laboratórios, que tipo de crimes seriam tolerados de trabalhadores com terra, presidente?
É, senhoras e senhores! Dilma não foi ao evento apenas para prestigiar o MST. Teve de ouvir um pito de Stédile, que cobrou humildade dos ministros. Mais do que isso: reivindicou que Joaquim Levy vá discutir as medidas fiscais com o MST. Acusou ainda o ajuste em curso de prejudicar programas sociais. Falou por 19 minutos. Dilma discursou por 33. Defendeu as medidas na área econômica, afirmou que não pode governar com os olhos de um “movimento social” e negou que os mais pobres estejam sendo prejudicados. A presidente, em suma, se justificava diante de Sua Excelência João Pedro Stédile.
Retrato, até aqui, como diria a poeta Cecília Meireles, “o patético momento” de Dilma. A coisa iria piorar muito, caminhando para o grotesco. Em entrevista depois da solenidade, afirmou a presidente:
“Acho absolutamente democrática a crítica dele. Agora, entre a crítica ser democrática e a gente aceitar a crítica, tem uma pequena distância”.
A presidente já tinha percorrido uma boa parte da trilha do erro. Poderia ter parado por aí. Mas, quando se é Dilma, sempre se dá mais um passo depois de chegar ao limite. Resolveu atacar a oposição, aqueles que seriam partidários do “quanto pior, melhor”. Mandou bala: “Tem gente no Brasil que aposta no quanto pior, melhor. São os chamados pescadores de águas turvas. O que querem não me interessa. O fato é que apostam contra o Brasil. Você não pode apostar contra o seu país”.
Dilma tem, agora, a obrigação de dizer quem aposta no quanto pior, melhor. Dilma tem agora a obrigação de dizer quem aposta contra o Brasil. Dilma tem agora a obrigação de dizer quem é o pescador de águas turvas.
Eu vou dizer por que o governo está perdido. Se a presidente tivesse ido à Avenida Paulista no domingo — ou a qualquer outra das mais de 200 cidades onde houve protesto —, não teria conseguido discursar. Nesta sexta, no assentamento do MST, ela foi aplaudida. Nas ruas, estavam pessoas comuns, que trabalham, que arrecadam impostos, que não praticam crimes, que não recorrem à violência. No assentamento do MST, os invasores contumazes de propriedade alheia e defensores de atos terroristas contra laboratórios de pesquisa. Não obstante, Dilma associa os que protestam ao “quanto pior, melhor” e deixa claro que não se interessa por aquilo que querem. Mas chama Stédile e sua turma de democratas.
Em larga medida, e ainda voltarei a este ponto em outros textos, Dilma lembra certo presidente chamado João Goulart: é fraca, atrapalhada, mal cercada e permite que o baguncismo se infiltre no governo. Felizmente, é outro o espírito do tempo, sem a crispação ideológica daqueles dias. E outra também é a consciência das Forças Armadas. Não querem ser governo e, por determinação constitucional, são garantidoras últimas da legalidade e na normalidade constitucional. Mais: ainda que os companheiros tenham tentado, não conseguiram quebrar as pernas das instituições.
O Brasil seguirá na trilha democrática, qualquer que seja o desfecho da gestão Dilma. Não porque eles queiram. Mas porque nós queremos.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 18 de março de 2015

Situações... - Grupo Logos

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Lula

- Por Eliane Cantanhêde
Resultado de imagem para lulaMilhões de pessoas foram às ruas gritando "Fora Dilma" e "Fora PT". É só impressão, ou ficou faltando alguém no foco central da irritação popular e na defesa da presidente e do partido? Onde o ex-presidente Lula se encaixa nisso tudo?
Dilma Rousseff, economista, técnica em energia e militante histórica do PDT brizolista, nunca tinha sido eleita para coisa nenhuma, nem vereadora de interior, até virar presidente da República. Só se candidatou a tanto e foi vitoriosa por causa de... Lula. Sem ele, ela jamais teria chegado nem perto dos Palácios do Planalto e da Alvorada.
E o PT? Chegou no fundo do poço por sua conta e risco? Afinal das contas, tanto o mensalão quanto o escândalo da Petrobrás começaram já no início do primeiro mandato de Lula.
Se Dilma tem culpa pela bagunça na economia, Lula tem responsabilidade por tê-la colocado na Presidência e pela herança de mensalões e petrolões. No mínimo, as responsabilidades têm de ser divididas, porque nada disso teria acontecido e perto de 2 milhões de pessoas não teriam saído do aconchego do seu lar para despejar irritação nas ruas se não fosse por Lula.
Mas ele, que deixou a Presidência com o recorde de 80% de popularidade e é o maior líder popular vivo do País, sabe como ninguém tanto se beneficiar das grandes ondas a favor quanto se preservar nas horas de adversidade, como agora. Lula não entra em bola dividida, só vai na boa.
Ninguém viu nem ouviu o grande líder do PT nem o patrono da presidente Dilma nem nos atos pró-governo na sexta-feira, dia 13, nem nas maiores manifestações de protesto desde as Diretas-Já, no domingo, dia 15. E todos continuaram sem ver e sem ouvir um pio de Lula.
Se o escândalo bilionário da Petrobrás não tivesse sido estourado e se Dilma tivesse sido minimamente competente na política e na economia ao longo do primeiro mandato, Lula não se contentaria hoje apenas em saborear os jantares no Alvorada. Estaria agora ao lado dela - talvez até à frente... - nas fotos, nas comemorações, nas manifestações populares.
Como ocorreu exatamente o contrário, a economia esfarelou, a política desandou, Lula sumiu e largou a pupila e sucessora à sua própria sorte, sustentada por um Miguel Rossetto extemporaneamente agindo como líder estudantil, um onipresente José Eduardo Cardozo requentando promessas vãs e um Aloizio Mercadante que apanha mais do próprio PT do que das oposições.
Sempre que pode, Dilma "vaza" para a mídia que está "irritada" com isso e com aquilo. Pois agora, sempre que se encontra com ela, Lula "vaza" que discordou, que criticou, até que gritou. Soa como uma tentativa de se descolar da desgraça, tal como ele fez no mensalão e faz agora no petrolão. A culpa é sempre de alguém, dos outros, de Dilma...
Não se pode nunca esquecer, porém, que Dilma é Lula, o PT é Lula. Ao empurrar sua ministra de Minas e Energia para a Casa Civil e catapultá-la à condição de presidente da República, Lula assumiu um casamento indissolúvel com Dilma.
Se Lula acha que a fragilidade de Dilma pode fortalecê-lo em 2018, pode estar redondamente enganado, principalmente porque a Lava Jato já estrangulou a bancada do PP e agora se fecha sobre o PT, com os milhões de reais, de dólares e de euros do tesoureiro João Vaccari Neto e do operador Renato Duque.
Não é só Dilma que deve estar perdendo o sono. Lula também. Tanto ou até mais do que ela.
Quem diria? Depois de o PT e seus "blogueiros independentes" azucrinarem todo mundo durante anos pelas redes sociais e e-mails, documento do Planalto obtido pelo Estado mostra que o feitiço virou contra o feiticeiro. É o governo do PT quem agora reclama da guerra da internet...


domingo, 15 de março de 2015

MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOVERNO FEDERAL E O PT

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MANIFESTAÇÕES DE HOJE (15/3/2015)

MANIFESTAÇÕES DE HOJE (15/3/2015) CONTRA O GOVERNO FEDERAL E O PT

SOLDADO TAMBÉM É CIDADÃO – Por Carlos Chagas

Tem acontecido, de quando em quando. É raro, mas em certas ocasiões os repressores negam-se a reprimir a multidão em revolta,  integrando-se nela e contribuindo para o  sucesso de suas reivindicações. Quando o povo cercou a Bastilha um corpo de Artilharia foi enviado para dispersá-lo, mas usou  os canhões para derrubar  muros da fortaleza.   Há outros exemplos, na História.
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Já imaginaram se hoje no Rio, São Paulo, Brasília ou qualquer capital, soldados das Polícias Militares se reunirem aos manifestantes, de braços dados, marchando juntos para exprimir  protestos iguais? Porque os militares, tanto quanto estudantes, operários, funcionários civis e povo em geral sofrem pela desídia do poder público.  Ganham pouco, enfrentam os mesmos percalços e sacrifícios, do transporte coletivo à falta de hospitais e escolas. Enfrentam a bandidagem e irritam-se ao saber dos  abusos e da bandalheira dos governantes. Como regra, curvam-se às determinações ditadas pela hierarquia e a disciplina, mas não terão seus momentos de indignação?
Na hora de investir contra o povo,  poderão hesitar.  Não se fala dos baderneiros, depredadores, black-blocs e sucedâneos, mas do   vizinho de quarteirão, do jovem que conheceu  no trem,   no ônibus ou  na fila do posto de saúde.  Um belo dia essas coisas acontecem: em vez de usar cassetetes e bombas de gás,  poderá quem usa farda  engrossar as fileiras do  povo? Será aplaudido. É tanto cidadão quanto soldado.
AS  CONSEQUÊNCIAS
Contando-se com o sucesso das manifestações de hoje em todo o país, com votos para que tudo transcorra pacificamente, a pergunta seguinte envolve suas conseqüências. Fará o quê, o governo Dilma, se centenas de milhares de pessoas tiverem expressado sua rejeição? Seria hora de mudar, não havendo nenhum desdouro em mudanças ditadas pela necessidade. Mas teria a presidente percepção e coragem para tanto? A sombra do desemprego paira sobre a Petrobras e afins, com previsões assustadoras.Não haverá nada a fazer? Dos 39 ministros pelo menos a metade não disse a que  veio.Que tal despachá-los? Os impostos e taxas subiram, os combustíveis também, além do preço de gêneros de primeira necessidade. Cortes no orçamento da educação, da saúde e da segurança pública prejudicam a vida da maioria da população. Não haverá forma de compensá-los com parte do lucro dos bancos ou o imposto sobre grandes fortunas? Antes de tudo, e muito mais, porém seria com que Madame ouvisse a voz das ruas. Descesse do pedestal para sentir o cheiro de povo.

quarta-feira, 11 de março de 2015

RAZÕES QUE ME LEVARÃO ÀS RUAS NO DOMINGO – POR GLAUCO FONSECA

Dilma mentiu, mente e mentirá sempre. Mentiu na campanha eleitoral, mentiu antes no dossiê contra Dona Ruth Cardoso e continuará mentindo, custe o que custar, a quem quer que seja. Deve ter mentido para maridos, para filha e mentirá para o neto. Dilma mente e eu detesto gente que mente compulsivamente, seja de que partido for.
Dilma acusou adversários de modo sórdido na campanha, disse que a comida sumiria da mesa do pobre caso ele votasse em Marina Silva, alegou que Aécio quebraria o país, como o PSDB teria feito já em outras ocasiões anteriores. Dilma aplicou sua régua pessoal a seus oponentes. Usou sua trena imunda para medir as estaturas alheias.
Dilma insiste em acobertar crimes e criminosos. Montou uma estrutura para abafar uma investigação que uma Presidente da República deveria ser a primeira interessada em desbaratar. Seu ministro da justiça, seu advogado-geral e seu procurador-geral (todos em letras minúsculas de modo proposital) são pessoas como ela, descompromissados com o que é certo, alienados com o que é direito e, se Dilma faz o diabo, essa gente está mancomunada com a coisa-ruim.
Dilma cometeu crimes eleitorais em profusão. Carros de som ameaçavam pessoas nas ruelas do agreste e do serão nordestinos, quando não pessoalmente, nas casas de brasileiros humildes, de brasileiros que necessitam dos programas de transferência de renda. Promoveu estelionato eleitoral, prometendo dar continuidade a programas sociais que ora descontinua, ampliar benefícios sociais que agora restringe e melhorar indicadores sociais e econômicos que se decompõem de podridão.
Dilma apoia Maduro, Castros, Kirschners, Morales e outros protótipos de ditadores latino americanos e africanos. Apoiou a tentativa de golpe de estado em Honduras, expulsou o Paraguai do Mercosul (os paraguaios vibram até hoje) e, como Lula, prefere a companhia de totalitários e sanguinários a democratas do mundo civilizado. E ao contrário do que seria o mínimo desejável, não lidera nada, não inspira nada, não realiza absolutamente nada para absolutamente ninguém em qualquer lugar.
Dilma não é líder política no Brasil. Não é uma pessoa modelar, que é importante para o povo buscar nela referenciais para suas vidas. Não é uma pessoa popular, não consegue se comunicar (a não ser quando mente) e possui uma agressividade improdutiva no olhar distante, típico de sociopatas “visionários”. Ela não terá fidelidade nem admiração nem de seu motorista no ocaso de sua vida política.
Dilma liquidou, acabou, detonou a maior empresa brasileira, a Petrobras, assim como desmontou, com Lula e a camarilha petista, as agências reguladoras, o BNDES, a Caixa, os Correios e o sistema Eletrobrás. Isto por enquanto. Ela foi ministra de minas e energia, presidente do conselho da Petrobras, presidente da república e delatores premiados declararam que ela e Lula sempre souberam dos desvios na estatal petroleira.
Dilma nega, mas quer a imprensa amordaçada, solapada, garroteada. Não é amiga da liberdade de expressão e da livre manifestação. Ela, seu “entourage” e seu partido não são, nunca foram e nunca serão democratas nem republicanos.
Agora compare tudo isto com uma Fiat Elba, reflita e vá pra rua dia 15 de março.


terça-feira, 3 de março de 2015

DILMA VAI AO MERCADO – POR GLAUCO FONSECA


Dilma foi às compras no Uruguai. Foi comprar leite no supermercado. ¡Que rico!
Decidiu ver gente com a qual ela não tem nenhuma responsabilidade, onde não há cobranças, onde ninguém grita “fora” nem “fuera”. Foi até o Supermercado cujo nome é Devoto, entenderam? Não sei se é ironia ou ato falho, mas Dilma está à procura de popularidade, de harmonia, de...votos.
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Nossa presidente foi comprar leite. Leite? Hospedada no melhor hotel do Uruguai, Dilma estava com vontade de tomar leite? Bom, o leite uruguaio é realmente saboroso. Por aí, até entendo. A presidente do gigante continental, maior país da América Latina, sétima maior economia do mundo (em breve, oitava...), estava precisando ir ao Devoto comprar leite. Mesmo eu gozando da mais parca autoridade em psicanálise, ouso tecer alguns comentários a respeito desta historinha canhestra. Dilma foi buscar leite por que o leite lembra nutrição, lembra mãe, lembra segurança, conforto e carinho. Dilma foi atrás Devoto buscar carinho das pessoas, simpatia e calor humano que não fosse dos urubus que a cercam no Palácio do Planalto.
Nossa presidente está se sentindo culpada de ter mentido muito nas eleições. Está preocupada com a hipótese do dinheiro sujo da Petrobras ter irrigado as finanças de sua campanha. Está mais magra e não consegue desmanchar o semblante horrorizado com o que pode acontecer no dia 15 de março. Precisava sair, tirar fotos e ser abraçada por gente que não sabe “o diabo” que ela fez para ganhar a eleição. Está carente de paz, de ter de responder por tantos erros, desde o insólito dossiê contra Dona Ruth até o ato populista de reduzir contas de luz por capricho.
O velho Uruguai é um capítulo à parte desta pequena fábula dilmista. Lá é terra de Mujica, o Tupamaro (guerrilha terrorista de cujas versões brasileiras - Colina e VAR-Palmares - Dilma fez parte) e da maconha descriminalizada. Nada como estar em terras tupamaras, tomando um leitinho descansada, podendo ou não fumar um baseado pago com cartão corporativo, o que seria até legal, juridicamente falando.
Dilma foi buscar leite pois, quando foi buscar lã, saiu tosquiada. Está agressiva, balbuciando por aí seu dialeto que poucos entendem, quiçá ela mesma. Nas próximas horas, o Brasil vai conhecer uma lista satânica, daqueles políticos que também fizeram o diabo, mas com dinheiro público. Estaria ela nesta lista, como mandante ou sabedora dos inúmeros crimes cometidos? Haja leite...
O Brasil é uma imensa vaca leiteira e Brasília é seu maior curral. É lá onde mamam, sem parar, milhares de políticos ordinários e ladrões. Brasília, uma linda cidade de povo cordial, é também um lugar onde habitam bandidos que vivem “Devoto”. A capital do país é um gigantesco Devoto, onde muitos vão buscar leite. O leite que eles tomam deixa-os viçosos, gordos, espertos. Eles adoram Devoto e leite. O leite mais gordo e opulento encontram no balcão do STF. O leitinho morno achado no STF é daquele que eles mais gostam, porque se sentem seguros, nutridos, tranquilos.
Lula e Dilma precisam Devoto, mas só o que merecem é leite derramado.