"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Disciplina na Igreja – por F. Solano Portela Neto


Introdução
Nossas igrejas estão sempre tendo problemas relacionados à disciplina de membros. Se a igreja é fiel e bíblica ao disciplinar, há a necessidade de que todos os membros compreendam as bases bíblicas para tanto; se a igreja é falha, é necessário que todos se conscientizem das razões dadas pelas Escrituras para a aplicação da disciplina e dos perigos e conseqüências de negligenciá-la. Esse é, portanto, um tema sempre relevante. Não se trata de um caminho opcional para a administração da igreja, mas de uma trilha necessária, que deve ser entendida, acatada, apoiada e aplicada, para que tenhamos saúde espiritual em nosso meio.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Disque "N" para matar Monteiro Lobato

O governo do PT inventou um ministério, o da Igualdade Racial, para cuidar de algo que não existe entre seres humanos, segundo a ciência. Raça é um conceito conveniente apenas para neonazistas e a esquerda fabricante de burocracia e ressentimento. Promover a "igualdade racial" implica reconhecer que há distinção entre pessoas de diferente cor de pele, um pensamento racista com aparente sinal invertido. Combater a discriminação é (ou deveria ser) justamente o contrário: afirmar que, como foi o racismo a criar as raças, ser branco, negro, amarelo ou vermelho não significa nada perante uma sociedade e um Estado que querem estimular a igualdade de oportunidades.
A função de um ministério da Igualdade Racial é, portanto, criar problemas. A nova ministra, Nilma Gomes, criou um na área literária e educacional. Ela recomendou banir Monteiro Lobato das escolas porque Tia Nastácia, quando alvo de desaforos das crianças do Sítio do Picapau Amarelo, é chamada de "macaca" e "negra beiçuda", entre outras delicadezas. Nilma (que o computador insiste em corrigir para "Dilma") é também autora de livros infantis. Num deles, o protagonista negro, ainda na barriga da mãe, começa a sambar seguindo o ritmo do pandeiro. Monteiro Lobato seria proibido porque disseminaria estereótipos racistas, mas negro com DNA de sambista, de acordo com Nilma Gomes, é um exemplo perfeito para a meninada.
O paulista Monteiro Lobato era tão racista quanto o carioca Euclides da Cunha (o nordestino era um forte, mas resultado de miscigenação indesejável) ou o português Luís de Camões (os mouros eram "perros", ou "cães"). Ele escreveu uma obra, e não só infantil, com elementos datados do começo do século XX, assim como Euclides da Cunha o fez em "Os Sertões". Do ponto de vista histórico, certas visões de ambos podem ser consideradas tão circunstanciais como as de Camões, do século XVI -- e constituem notas de rodapé diante da grandiosidade dos autores. Mas como justificar o bebê sambista da inquisidora Nilma Gomes?


Carta Pastoral e Teológica sobre a Liturgia da IPB (esclarece sobre o princípio regulador do Culto, uso de Palmas, Danças Litúrgicas e etc...)

O documento pode ser lido na íntegra no sítio: http://site.ipbes.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Carta-Pastoral-e-Teologica-sobre-a-Liturgia-da-IPB2.pdf

domingo, 4 de janeiro de 2015

Pra vaca não ir pro brejo

- Zuenir Ventura - O Globo.com
Por meio de artifícios semânticos no discurso de posse, a presidente procurou disfarçar as dificuldades que vai enfrentar no segundo mandato
Imagem Google
Já que foi a própria presidente que escolheu a imagem — talvez por identificação com o universo rural de sua afilhada de casamento Kátia Abreu — vamos continuar com ela. Como se recorda, a candidata Dilma assegurou que não mexeria nos direitos trabalhistas e, para não deixar dúvida, repetiu uma expressão popular que acabou invadindo de forma viral as redes sociais — “nem que a vaca tussa” — e com a hastag #em direito meu ninguém mexe. Um sucesso, pelo menos até depois das eleições, quando um dos primeiros anúncios de controle de gastos para garantir o ajuste fiscal foi justamente restringir benefícios dos trabalhadores tais como seguro-desemprego e abono salarial. A presidente teria resistido muito a essas medidas, mas não houve jeito. São tempos de vacas magras, poderá ter-lhe dito a equipe econômica, quem sabe. Ou, então, o mar não está pra peixe, como afirmaria o jovem ministro da Pesca, Helder Barbalho, um dos sapos que ela teve que engolir — sapo ou rã?