"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 31 de março de 2014

Crescendo sem planejamento - Campos dos Goytacazes-RJ


Lohaynne Gregório - Folha da Manhã
Fotos: Genilson Pessanha
O verão acabou e as férias escolares também. Agora o município de Campos, antes vazio por conta dos veranistas que buscam as praias, volta ao seu cotidiano normal. Na primeira semana depois do Carnaval, o trânsito na planície já estava caótico, com lentidão em pontos já conhecidos como as avenidas 28 de Março e a José Alves de Azevedo, duas importantes vias de ligação na área central. Nos horários de início ou fim de turno escolar, o caos se repete na avenida Alberto Torres e a rua Voluntários da Pátria, locais de acesso a unidades de ensino. Casas lotéricas, bancos e supermercados também registraram grandes filas. Para especialistas, os transtornos podem piorar com a expectativa de aumento populacional nos próximos anos caso não haja um planejamento urbano. Grandes empreendimentos na região Norte Fluminense, como o Superporto do Açu e o Complexo Logístico Farol- Barra do Furado, prometem atrair mais trabalhadores para o município.
O técnico em processamento de dados Edson Souza, de 31 anos, retornou a Campos na semana seguinte do Carnaval, após passar o feriado em uma praia capixaba. “A cidade estava um caos depois do Carnaval. Em todos os lugares havia filas, sem contar no trânsito que voltou ao seu estado normal, com lentidão e imprudências”, disse. Para o morador, o município está crescendo sem os investimentos necessários. “Campos parece que não comporta mais tanta gente, é só ver o Centro em horário comercial”, ressaltou.
Segundo dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Campos era de 463.731 pessoas naquele ano. O arquiteto e urbanista Renato Siqueira explicou que a expectativa é de que esse número dobre em três ou quatro anos. “A expectativa é de que a população dobraria fundamentalmente em função do Porto do Açu e do Complexo Logístico Farol-Barra do Furado”, disse. De acordo com ele, a falta de planejamento para esse crescimento já traz problemas à população, como o vivenciado pelos moradores no período pós-Carnaval. “No próprio centro comercial, vários indicadores de consumo tiveram problemas pelo retorno massivo da população”, concluiu o arquiteto, explicando ainda que indicadores de consumo referem-se a lotéricas, bancos e estabelecimentos comerciais.
Longo período sem discutir as mudanças
“Campos está praticamente há 30 anos sem planejamento urbano”, afirmou Renato Siqueira. Segundo o arquiteto, o último Plano de Planejamento Urbano de Campos (PDUC) foi elaborado nos anos de 1979/80. “De lá para cá, tivemos os planos diretores de 90 e 98, que eram praticamente cópias do PDUC, até o Plano Diretor Participativo de 2007”, explicou. Esse último, segundo Renato Siqueira, trouxe mudanças em termos de planejamento, como o Plano de Ordenamento Urbano (POT), com diretrizes para a ocupação em áreas de expansão urbana, mas não está sendo implementado no município. “O Plano Diretor é avançado e possui dois instrumentos importantes de direção urbana. Um deles é o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade (PTIM) e o Plano Local de Acessibilidade Universal, mas ele não é seguido. É ignorado”, disse.
Diante da falta de planejamento para o crescimento urbano, o arquiteto e urbanista não tem boas expectativas para o futuro do município. “Enxergo um panorama muito ruim em termos de qualidade de vida”, disse. Até o fechamento dessa reportagem, a secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos não respondeu aos questionamentos sobre o planejamento urbano no município.
Transporte coletivo é só um dos problemas
O ex-presidente da antiga Empresa Municipal de Transporte (Emut) e da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Murillo Dieguez, também afirmou que Campos não possui planejamento urbano. De acordo com ele, um dos aspectos é a falta de mobilidade urbana. “Uma grande questão é o transporte coletivo ineficiente, que só estimula o transporte individual. O município não tem um sistema de transporte interligado. Associado a isso, não temos bolsões de estacionamentos e vias marginais, não temos um sistema de circulação que funcione. O resultado disso é que, hoje, às 16h, você começa a não conseguir andar no trânsito”, explicou.
Além do aumento da população estimada para os próximos anos, Campos ainda recebe o chamado turismo de negócio – os empreendimentos na região Norte Fluminense fazem do município um polo para hospedagem, atraindo trabalhadores e empresários que permanecem na cidade apenas por uma temporada. No dia 10 de março deste ano, a Prefeitura divulgou, em seu site que, “devido ao crescente número de executivos, engenheiros, técnicos, profissionais liberais e representantes comerciais que chegam frequentemente na cidade, a lotação dos hotéis e pousadas da cidade estão sempre com lotação esgotada”. Ainda segundo a matéria, grupos hoteleiros acompanham a demanda do setor, que cresce de forma acelerada, e estão construindo seis hotéis de médio e grande porte na cidade. Esses empreendimentos teriam classificação de três e quatro estrelas para funcionar no padrão internacional de qualidade. Nos próximos dois anos, o setor deve oferecer mais seis mil novas vagas, de acordo com a Prefeitura.
Fonte: http://www.fmanha.com.br/geral/1396195430

sábado, 22 de março de 2014

Petrobras – A resolução politicamente delinquente do PT

-  Com a companheirada, empresa perde mais de R$ 200 bilhões do seu valor de mercado e despenca do 12º lugar entre as maiores do mundo para o 120º.

O PT publicou mais uma daquelas suas resoluções que ainda comporão a História Universal da Infâmia. E resolveu falar da Petrobras, investindo, de novo!, na fraude histórica, na pilantragem ideológica, no raciocínio falacioso, na vigarice intelectual, na impostura… Escolham aí os substantivos e adjetivos que lhes parecem bem degradantes.
Leiam (em vermelho) o trecho da resolução que trata da Petrobras. Volto em seguida.
Mais uma vez estamos presenciando a oposição e os setores conservadores da nossa sociedade fazer ataques para atingir a imagem da Petrobras. É importante relembrarmos que a nossa maior empresa pública foi alvo da política de privatizações no governo liderado pelo PSDB, apoiado pela elite nacional, representado por FHC.
A Petrobras é a mais sólida das empresas brasileiras com um lucro superior a 23 bilhões de Reais, e a sétima empresa de energia do mundo, tornando-se competitiva no mercado internacional e simbolizando o arrojo do nosso projeto de Nação. A tentativa da oposição e do conservadorismo nacional em atacar a Petrobras é mais uma iniciativa daqueles que sucatearam o Estado brasileiro e aprofundaram as desigualdades sociais.
A defesa intransigente da Petrobras é a defesa do nosso projeto de Nação que tem resultado no crescimento econômico e na justiça social. Um projeto que colocou o Brasil “em pé” perante o mundo.
(…)
Retomo
Essa gente mente com um desassombro capaz de impressionar até mesmo os que não esperam que saia dali nada além de mentiras. A direção do partido repete a farsa de 2002, de 2006 e 2010, segundo o qual o PSDB teria tentado privatizar a Petrobras. Caso se cobre que os petistas exibam um só indício ou documento a respeito, eles não serão capazes.
Quem privatizou a Petrobras, como deixa clara a compra da refinaria de Pasadena, foi o PT. Não privatizou apenas. Destruiu também. Em 2009, a empresa estava em 12º lugar entre as maiores do mundo; há um ano, em 48º e, agora, em 2014, em 120º. Perdeu mais da metade de seu valor.
Ora, se nada de errado foi feito na Petrobras, então a senhora Dilma Rousseff cometeu uma arbitrariedade quando mandou demitir Nestor Cerveró da diretoria financeira da BR Distribuidora. Nem esperou o homem, que está em férias no exterior, chegar ao Brasil. Foi demissão à distância, num gesto também de execração pública.
Não, senhores! O que o Brasil precisa é salvar a Petrobras das mãos dos petistas. Eles já torraram mais de R$ 200 bilhões do valor da empresa.
Por Reinaldo Azevedo - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/petrobras-a-resolucao-politicamente-delinquente-do-pt-com-a-companheirada-empresa-perde-mais-de-r-200-bilhoes-do-seu-valor-de-mercado-e-despenca-do-12o-lugar-entre-as-maiores-do-mundo-para-o-120o/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Que tal um "cachorro-quente" de salsichas ?

O que existe por trás da fabricação de uma salsicha? Talvez você não irá querer comê-la após descobrir Eles são um lanche extremamente popular e, como muitas pessoas diriam, uma mistura de prazer, delícias e culpas pela fuga da dieta. Porém, do que realmente a salsicha do cachorro-quente é feita para ela ser tão gostosa assim? Estas imagens mostram uma fábrica de produção dessas salsichas e as várias fases de produção não são nada bonitas. Os restos de carne de porco, carne bovina e de frango são misturados e reduzidos a uma pasta, para serem transformados, posteriormente, em salsichas. Restos de ossos de galinha são triturados e colocados na mistura, juntamente com o sal, o amido e aromatizantes. A água é pulverizada, dando à mistura uma aparência de lama ou sorvete. O xarope de milho é adicionado para dar um toque de doçura antes da mistura se torne uma fina emulsão, bombeada por um cano em um recipiente. O ar é aspirado e, em seguida, a mistura é bombeada para invólucros de celulose. Mesmo nesta fase, o cachorro-quente é um tipo de fast food. Como é explicado, leva apenas 35 segundos para fazer essas salsinhas em quantidade suficiente para encher duas vezes um campo de futebol. Em um turno na fábrica, é feito um escalonamento de 2,5 milhões de salsichas. O sabor dado a essas salsichas vem de uma boa dose de água salgada, jogada por meio de um chuveiro, antes de serem assadas e embaladas. Confira o vídeo abaixo: Fonte:http://www.jornalciencia.com/saude/mente/3748-o-que-existe-por-tras-da-fabricacao-de-uma-salsicha-talvez-voce-nao-ira-querer-come-la-apos-descobrir - Veja mais em: www.boanoia.blogspot.com -

sábado, 8 de março de 2014

O samba da diplomacia doida de Dilma - "ou", QUANDO UMA PresidANTA VIAJA NA MAIONESE...


SEM ARGUMENTOS NÃO TEM ACORDO -- Dilma Rousseff discursa na VII Cúpula entre Brasil e União Europeia, em Bruxelas: pobre do tradutor simultâneo (Foto: Wiktor Dabkowski / Zumapress.com)
SEM ARGUMENTOS NÃO TEM ACORDO — Dilma Rousseff discursa na VII Cúpula entre Brasil e União Europeia, em Bruxelas: pobre do tradutor simultâneo (Foto: Wiktor Dabkowski / Zumapress.com)
Texto de  Duda Teixeira, publicado em edição impressa de VEJA
O SAMBA DA DIPLOMACIA DOIDA
Em Bruxelas, Dilma Rousseff demonstra o que os europeus podem esperar do Brasil em relação a um acordo comercial: frases sem nexo e um mundo fantasioso
“Este é o samba do crioulo doido.” Assim começa a música de Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta (1923-1968), sobre um certo compositor que obedecia ao regulamento e só fazia canções sobre a história do Brasil. Quando escolheram um tema complicado, a “atual conjuntura”, o compositor endoidou.
Tiradentes falou com Anchieta, aliou-se a dom Pedro e da união deles foi proclamada a escravidão. Na diversão do Carnaval, a ausência da lógica garante a alegria dos foliões que querem distância de qualquer assunto chato. Em reuniões diplomáticas internacionais, porém, é um desastre quando um governante toma esse tipo de liberdade com o idioma, com a história, a geografia e a lógica.
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Em seu discurso na segunda-feira 24, na VII Cúpula Brasil-Europa, em Bruxelas, a presidente Dilma Rousseff protagonizou um desses momentos constrangedores para ela e, como representante do Brasil, para todos os brasileiros. Dilma se disse satisfeita por estar presente na VI Cúpula.
O fato de a presidente errar a edição do evento do qual estava participando foi o menor dos deslizes do dia. Depois disso, nossa chefe de Estado deu muito trabalho ao tradutor simultâneo e ao responsável pelas transcrições dos discursos da presidente no blog do Planalto.
A viagem a Bruxelas tinha o objetivo de fazer avançar as negociações para a assinatura de um acordo de livre-comércio.
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Para o Brasil, o assunto é do máximo interesse. As exportações brasileiras para o bloco poderiam aumentar em 12% com o tratado. Preso às amarras ideológicas do Mercosul bolivariano, contudo, o Brasil não conseguiu costurar até agora um único acordo comercial com um parceiro de peso. Quem manda no Mercosul são Venezuela e Argentina.
Afogados nos próprios e monumentais erros de gestão ruinosa, esses dois países tragam os demais para seu buraco negro isolacionista e
xenófobo. O Brasil não tem força para se impor e vai a reboque. Enquanto isso, as nações viáveis da região se uniram em torno da Aliança do Pacífico, a área de livre-comércio formada por Chile, Colômbia, México e Peru.
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São eles os novos tigres da economia sul-americana. O Brasil, mais uma vez, perdeu a chance de liderar a região no rumo certo. “Isso põe em risco o futuro das exportações da indústria brasileira, que também enfrenta dificuldades tributárias, cambiais e logísticas”, diz o economista Roberto Giannetti da Fonseca, da Kaduna Consult.
Quem mais tem tentado empurrar as negociações para a frente com o Brasil são os europeus. Em dezembro, eles questionaram a justeza dos incentivos tributários dados às fábricas da Zona Franca de Manaus. Dilma correu a defender a existência da Zona Franca. Pena que ela usou argumentos falaciosos e cometeu erros ridículos como afirmar que Manaus é a capital da Amazônia e informar que as árvores são “plantadas” pela natureza.
Falar de improviso é sempre um risco para qualquer orador. Poucos líderes mundiais hoje conseguem sustentar um discurso longo convincente diante de plateias tarimbadas. Mas esses oradores contam sempre com o bom-senso, a autocrítica e os alertas dos assessores
sobre suas gafes. No Brasil de Lula e Dilma, tudo indica que esses fatores de correção de rota inexistem. Os assessores presidenciais brasileiros, ao que parece, morrem de medo de informar ao rei que ele está nu.
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Lula dizia impunemente os maiores absurdos históricos (Napoleão visitou a China), geográficos (o Oceano Atlântico separa o Brasil dos
Estados Unidos), físicos (a poluição do ar aqui decorre do fato de a Terra ser redonda e, ao girar, o Brasil passar na atmosfera dos países ricos poluidores).
Dizia essas e outras besteiras em tom professoral — o que tornava as cenas ainda mais ridículas. E não aparecia um único assessor com coragem e patriotismo bastante para arriscar o pescoço e dizer: “Calma lá, presidente, a estupidez tem limites!”.
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Dilma ainda vai ter de enfiar muita “pasta para dentro do dentifrício” para tirar de Lula a primeira colocação na disputa pelo título de “governante que mais falou bobagem impunemente neste país”.
Os governantes brasileiros deveriam ter em mente que tudo o que eles fazem e dizem tem efeito didático sobre a população. Desprezando o idioma e a lógica, eles deseducam o povo.

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