"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um passo para a cura do câncer


Células de câncer no pulmão: método pode permitir ataque maciço para eliminação de tumores com quimioterapia e radioterapia sem matar os pacientes antes
Foto: Latinstock
células de câncer no pulmão
Cientistas descobrem maneira de proteger organismo de doses que normalmente seriam letais de quimioterapia e radioterapia
Estudo feito com camundongos registrou taxa de sobrevivência de 50% a 75% nos animais.

- Um dos grandes obstáculos no tratamento do câncer, principalmente em seus estágios terminais, quando as metástases já se espalharam pelo corpo, é matar os tumores sem, no entanto, matar o doente antes. As altas doses de radiação ou quimioterapia necessárias para eliminar as células tumorais também atacam as saudáveis, debilitando os pacientes a um ponto em que seu organismo não consegue mais funcionar. É algo como tentar regar um vaso com uma mangueira de incêndio: a água em excesso acaba por matar a planta. Agora, porém, cientistas da Universidade de Michigan descobriram um mecanismo biológico capaz de proteger o trato gastrointestinal dos danos das terapias e mantê-lo em funcionamento, aumentando exponencialmente as chances dos pacientes sobreviverem a quantidades normalmente letais de remédios ou radiação.
- Acreditamos que isso eventualmente vai permitir a cura do câncer mesmo em estágio terminal. Se nossas previsões estiverem corretas, as pessoas não vão mais morrer de câncer – afirma Jian-Guo Geng, professor da Universidade de Michigan cujo laboratório foi responsável pela descoberta, publicada em artigo na edição desta semana da revista “Nature”. - Todos os tumores em diferentes tecidos e órgãos podem ser eliminados por altas doses de quimioterapia ou radiação, mas o desafio atual no tratamento do câncer em estágio terminal é que na verdade matamos os pacientes antes de matarmos os tumores. Mas agora temos uma maneira de fazer com que os pacientes tolerem doses letais de quimioterapia ou radioterapia. Dessa forma, o câncer pode ser erradicado com crescentes doses de ambas.
Geng e sua equipe descobriram que certas proteínas se ligam a moléculas específicas nas células-tronco intestinais, responsáveis por naturalmente reparar danos nos órgãos e tecidos locais, fazendo com que elas se multipliquem rapidamente. Quantidades normais destas células não conseguem fazer frente ao estrago causado pelas doses maciças de remédios ou radiação capazes de eliminar o câncer metastático, mas com seu exército reforçado o trato gastrointestinal pode continuar em operação. Isso permite que o corpo dos pacientes continue a absorver nutrientes e a realizar outras funções ao mesmo tempo em que impede que as bactérias presentes no intestino invadam a corrente sanguínea, o que, diz Cheng, dá a eles maiores chances de sobreviverem a doses cada vez maiores dos tratamentos até que os tumores sejam erradicados.
No estudo, feito em camundongos, 50% a 75% dos animais que receberam as proteínas toleraram quantidades de quimioterápicos que de outra forma seriam letais, enquanto nenhum dos camundongos do grupo de controle, que ficaram sem as proteínas, morreram. Cheng destaca, porém, que o método ainda não foi testado em humanos, então não há como saber se o trato gastrointestinal das pessoas seria preservado como o dos animais. Além disso, diz, mesmo que no futuro o tratamento se prove eficiente em humanos, ainda seriam necessários pelo menos dez anos para ele ficar disponível para uso nos hospitais.
- Por enquanto, encontramos apenas uma maneira de proteger os intestinos de camundongos – reconhece. - Nosso próximo passo é atingir uma taxa de sobrevivência de 100% dos animais que tiveram as proteínas injetadas e receberam doses letais de quimioterapia e radioterapia.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Salvem Dilma!, por Ricardo Noblat

Dilma disse à Folha de S. Paulo: "Lula não vai voltar porque não saiu".
Foi em resposta à pergunta se ele voltaria a ser candidato à presidência da República em 2014 quando, a principio, Dilma tentará se reeleger.
O que Dilma quis dizer com essa história de "não voltar porque não saiu?"
Objetivamente, nada. Apenas fugiu de uma resposta direta, frontal à pergunta.


Razoável. Se nem ela sabe o que vai acontecer...
De resto agrada Lula.
Uma coisa é termos uma presidência compartilhada como temos hoje. Dilma não se sente segura para governar sozinha. Pede conselho a Lula sempre que a infelicidade bate à sua porta.
Se não pede, ele oferece por telefone. Ou por meio de ministros e assessores que devem o emprego a ele e não a Dilma.
Bem, outra coisa é proceder como Lula quando Dilma substituiu José Dirceu na chefia da Casa Civil.
Para enganar os tolos, Lula passou os dois últimos anos do seu segundo mandato repetindo que Dilma governava tanto quanto ele. E que era melhor gestora do que ele.
Ora, Dilma fazia o que Lula mandava. Muitas das sugestões que deu foram acatadas por Lula, outras não.
Esperto, Lula entregou a gerência do governo a ela para governar à vontade. Não se governa sem fazer política. Muito menos se governa centralizando tudo.
Lula teve melhor equipe do que Dilma tem. Embora soubesse lidar com políticos, cercou-se de gente que também sabia.Os bons ventos sopraram a economia enquanto governou.
Por hábil e carismático, levou no gogó a maioria dos brasileiros sempre que se viu em aperto.
Depois de consultar amigos, viu que não valeria a pena batalhar pelo terceiro mandato consecutivo. Deu um tempo. Chamou Dilma. Espera reciprocidade.
Há condições para que a reciprocidade se consuma. Mas Dilma está obrigada antes a reagir. Sua popularidade não poderá continuar caindo. Falta mais de um ano para a próxima eleição.
Se Dilma chegar feito um trapo em março, não parecerá natural que anunciem para deleite certo do distinto público: "Senhoras e senhores, o candidato do PT e de nove entre 10 partidos à presidência da República será... Luiz Inácio Lula da Silva".
Que brincadeira é essa?
A melhor gestora do governo Lula teria fracassado ao se tornar gestora do seu próprio governo?
Ou simplesmente Lula mentiu ao imputar-lhe a falsa condição de melhor gestora?
Lula pensa que é assim? Que o povo é bobo e jogará a culpa na Rede Globo?
Que o país engolirá a desculpa de que o mau desempenho de Dilma surpreendeu até ele mesmo? Mas que uma vez de volta ele haverá de correr atrás do tempo perdido?
O eventual retorno de Lula passará pela reabilitação de Dilma. A permanência do PT no poder passará pela reabilitação de Dilma.
Se candidata outra vez ela talvez não se reeleja. Mas se for alijada da disputa presidencial para evitar uma derrota é quase seguro que o PT acabará alijado do Palácio do Planalto.
Sem arrogância alguma, aceita-se apostas. Cartas à redação. Ou: e-mails. Como preferirem.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?

- Olhem o que o Diogo Mainardi postou no Facebook.
"O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.
Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.
Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós, povo brasileiro? Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por "malfeitos", para usar a expressão do FHC? Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar. Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na cadeira para fazer negócios.
Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles tem alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto. Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica - como votar o impeachment da Dilma.
Pois eles também deveriam ser "impichados". Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses. A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua quadrilha. A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros. Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou bóia-fria sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.
Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula. Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política. Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder. Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?"

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Modelo falido

- Por MERVAL PEREIRA
O economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ, é um crítico permanente do modelo de desenvolvimento adotado nos últimos 20 anos no país, que denomina Modelo Liberal Periférico, que na sua visão teria se agravado nos governos petistas de Lula e Dilma devido a uma política econômica equivocada e a um sistema político corrupto e clientelista.
Em seu recente trabalho “Déficit de governança e crise de legitimidade do Estado no Brasil”, Gonçalves analisa os protestos realizados no país em junho e, ao contrário da leitura predominante, atribui as suas causas não à insatisfação com as questões de mobilidade urbana, mas “a uma crise sistêmica que tem raízes estruturais e abarca graves problemas de governança e de legitimidade do Estado”. Ele considera “um equívoco” a exagerada a ênfase dada por pensadores de esquerda à influência do “inferno urbano” brasileiro nos protestos populares, pois “além de negligenciar as raízes estruturais da crise, este enfoque desconhece o papel dos catalisadores que são fenômeno recente e estão associados aos governos petistas (e seus aliados)”.
Esses “catalisadores” implicariam um país “invertebrado”, com a perda de legitimidade do Estado (executivo, legislativo e judiciário) e das instituições representativas da sociedade civil (partidos políticos, centrais sindicais e estudantis, organizações não governamentais, etc.). “Trata-se de um social-liberalismo corrompido por patrimonialismo, clientelismo e corrupção e garantido pelo invertebramento e fragilidade da sociedade civil”, diz Gonçalves.
Segundo os estudos de Reinaldo Gonçalves, o Modelo Liberal Periférico tem tido fraco desempenho pelos padrões históricos brasileiros e pelos atuais padrões internacionais, inclusive durante os governos Lula e Dilma. Suas principais características são: liberalização, privatização e desregulação; subordinação e vulnerabilidade externa estrutural; e dominância do capital financeiro. Essa política gerou o que Gonçalves chama de "Brasil Negativado", que expressa a deterioração das condições econômicas e abarca o país, o governo, as empresas e as famílias. As finanças públicas se caracterizam por significativos desequilíbrios de fluxos e estoques, além, naturalmente, dos problemas epidêmicos de déficit de governança e superávit de corrupção (Gonçalves, 2013b). O aumento da dívida das empresas e famílias tem causado crescimento significativo da inadimplência. O aumento da negatividade é resultado da política de crédito fortemente expansionista no contexto de taxas de juros absurdas, fraco crescimento da renda, inoperância da atividade fiscalizadora e abuso de poder econômico por parte dos sistemas bancário e financeiro. Milhões de pessoas (pobres e classe média) estão perdendo o sono diariamente porque estão negativados, não conseguem pagar suas dívidas.. E isto causa sofrimento e revolta.
A distribuição limita-se à redistribuição incipiente da renda entre os distintos grupos da classe trabalhadora de tal forma que os interesses do grande capital são preservados, ou seja, não há mudanças na estrutura primária de distribuição de riqueza e renda no que se refere aos rendimentos da classe trabalhadora versus renda do capital.
Segundo Reinaldo Gonçalves, os governos petistas e seus aliados são os principais responsáveis por esta situação, que estaria levando o país ao que chama de “desenvolvimento às avessas”. Na visão do economista da UFRJ, “social-liberalismo corrompido só se consolidou visto que sustentado por transferências e políticas clientelistas e assistencialistas. Depois de 10 anos de governo há a falência do PT que tem sido absolutamente incapaz de realizar mudanças estruturais no país”.
Reinaldo Gonçalves diz que a probabilidade de que as revoltas populares atuais causem mudanças estruturais é pequena. Para ele, a trajetória futura é de instabilidade pelas seguintes razões:
1) a crise tem raízes estruturais;
2) a crise é sistêmica;
3) não é do interesse dos grupos dirigentes e dos setores dominantes realizar mudanças estruturais; e
4) no movimento popular não há convergência de entendimentos sobre as causas e responsabilidades da crise, nem sobre propostas de luta política.
O Brasil “entranha-se em trajetória de fraco desempenho econômico, com recorrentes momentos de instabilidade e crise, e embrenha-se em nuvens cinzentas que turvam o caminho do desenvolvimento social, político, ético e institucional em função dos problemas estruturais que não são enfrentados”, escreve Gonçalves.
Segundo seu estudo, o mais provável, é a repetição do nosso conhecido drama histórico: êxito no curto prazo da estratégia dos grupos dirigentes e dos setores dominantes, que contam com a perda de fôlego, exaustão e fadiga dos manifestantes.


Antes "Fé de menos"... agora "Fé de mais"...


Vejo uma notícia no jornal "Folha de São Paulo" que me intrigou: "Em encontro com evangélicas, Dilma ora por 'momento delicado' do Brasil"
Fiquei estarrecido pela comicidade do ocorrido.

Olha o padrão dos evangélicos que a Dilma convidou... a chefe da delegação foi a "bispa" Sônia Hernandez, aquela mesmo que traficou dólares dentro de bíblias, e ficou presa vários anos nos Estados Unidos, juntamente com seu marido Estevão Hernandez, isso para não entrar em detalhes, e falar o mínimo sobre essas que "vendem a alma" por dinheiro às gravadoras, mercadejando a fé e o Santo Nome de Deus; e algumas intitulando-se "pastoras". 



- Esse "bando" não me representa como evangélico. "TENHO DITO".

Será que não temos lideranças mais sérias para serem ouvidas: para citar apenas algumas, lembro-me da ex-Senadora Marina Silva, da missionária Edméia Willians, dos Pastores Silas Malafaia, Hernandes Dias Lopes, Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz, Mauro Meister, Roberto Brasileiro e tantas outras lideranças, que com certeza, muito teriam a esclarecer à "presidenta", orar com ela e por ela e nossa nação; mas reconheço que seria esperar demais, ou algo melhor de uma pessoa que se impõe o título de "presidenta"... MARANATA Volta logo Jesus...

terça-feira, 9 de julho de 2013

Para azar da seita que venera corruptos, Joaquim Barbosa é um homem honesto

O ministro Joaquim Barbosa já esclareceu que nunca figurou em listas de passageiros da FABTur. Quando viaja entre Brasília e o Rio de Janeiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal usa passagens aéreas da cota a que têm direito todos os integrantes da corte. Foi o que fez na última sexta-feira de maio, quando embarcou para o fim de semana em seu apartamento no Rio. Também contemplados com cotas idênticas, é o que fazem parlamentares e ministros de Estado que não requisitam jatos da Aeronáutica. Na tarde de 2 de junho, Barbosa assistiu no camarote de Luciano Huck ─ um filho do ministro trabalha na produção do programa do apresentador da Globo ─ ao jogo entre o Brasil e a Inglaterra. Ele não estava no Maracanã na final da Copa das Confederações.
Estes são os fatos. O resto é coisa dos blogueiros de aluguel a serviço dos corruptos que o ministro não tem medo de punir. São eles os responsáveis pela disseminação de invencionices que eventualmente confundem também jornalistas íntegros. Como já não pode esconder que é chefiada por sacerdotes bandidos, a seita lulopetista mantém ativada 24 horas por dia a usina de mentiras destinadas a provar que todos os brasileiros são gatunos ou vigaristas. Os decentes são milhões, avisa a revolta da rua. E estão indignados com a turma contemplada pelo governo com a licença para roubar impunemente.
A infâmia do momento tenta convencer a plateia de que não há diferenças entre uma viagem regular do relator do mensalão e a farra aérea protagonizada por gente como Lula, Rose Noronha, Sérgio Cabral, Garibaldi Alves, Renan Calheiros ou Henrique Alves. Infelizmente para o bando que venera quadrilheiros, o ministro nada fez de ilegal ou imoral.
Logo serão julgados os derradeiros recursos dos condenados pela roubalheira descoberta em 2005. Os participantes das manifestações de protesto exigem o cumprimento das penas fixadas pelo STF. A última esperança da quadrilha é arrastar o relator para o pântano. Não vão conseguir. Para desgraça dos mensaleiros, e para sorte do país que presta, os defeitos do presidente do STF não incluem a desonestidade.
Joaquim Barbosa não está na mira do clube dos cafajestes pelos surtos de intolerância ou por espasmos populistas. Não virou alvo pelos erros que comete, mas por ter deixado muito claro que existem no Brasil juízes sem medo.