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quarta-feira, 6 de março de 2013

Apesar de Bolívar ser cultuado pela esquerda, Marx o considerava “medíocre e grotesco”


Descoberto apenas em 1935, "Simón Bolívar por Karl Marx"  (Livraria da Folha), apresenta a análise do autor de "O Capital" sobre o "libertador". Apesar de ser um símbolo para a esquerda latino-americana, Marx demonstra um forte sentimento de aversão a Bolívar, o apresentando como um "personagem medíocre e grotesco".
Em 1857, Charles Dana, diretor do "New York Daily Tribune", contratou Karl Marx para escrever sobre temas de história militar, biografias e outros assuntos. Por acaso, Marx redigiu o verbete sobre Bolívar. Friedrich Engels também trabalhou no projeto que daria origem a "New American Cyclopaedia".
Morto em 17 de dezembro de 1830, provavelmente por envenenamento, Simón Bolívar foi o líder militar responsável pela independência de diversos territórios da América Latina, terras ocupadas pela Espanha.
Bolívar é considerado um herói entre os latino-americanos. Nasceu em Caracas, no dia 24 de julho de 1783, data em que se comemora o Dia de Simón Bolívar.
A biografia do venezuelano, com precisão enciclopédica, está em "O Libertador", de Moacir Werneck de Castro. O volume conta a história de um homem que amou, sofreu e cometeu equívocos políticos. O texto permite a análise das características sociais e econômicas da época, além de uma reflexão ideológica.
Em "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", Leandro Narloch e Duda Teixeira questionam a veracidade do heroísmo de diversas figuras desta parte do mundo. Segundo os autores, "cultuar heróis perversos" e culpar outros países por problemas internos são características dos latino-americanos.
No livro "Os Redentores",  Enrique Krauze reúne ensaios sobre 12 personalidades cujos pensamentos e ações moldaram a identidade latino-americana. Uma obra para quem quer entender questões da América Latina que vão além da conversa de bar, sem os fogos de artifício dos famosos "politicamente incorretos".

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