"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Perca peso com ajuda do leite


 - LEITE PODE AJUDAR NO CONTROLE DO PESO, AFIRMA ESTUDO
Para quem sempre achou que para perder peso era preciso cortar completamente o leite da dieta aí vai uma notícia importante: não é bem assim.
 De acordo com recentes estudos científicos, os leites desnatados e semidesnatados são capazes de contribuir para a alteração do balanço energético corporal e, assim, auxiliar na regulação do peso. Pelo menos é o que comprova o estudo do pesquisador Shiva Faghih publicado na revista ‘Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases’ que comparou o efeito do leite, leite de soja fortificado com cálcio e suplemento de cálcio sobre o peso e a perda de gordura em mulheres com sobrepeso e obesas.
Participaram efetivamente do estudo 85 mulheres com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 25 e 40, com peso estável nos dois meses que antecederam a pesquisa, saudáveis e que não estavam utilizando medicamentos ou suplementos. As voluntárias passaram por uma intervenção durante oito semanas para avaliar o real efeito do leite no organismo humano, sendo divididas aleatoriamente em quatro grupos:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Entrevista exclusiva com John Piper - em "Cristianismo Hoje"



O autor e teólogo vislumbra a falência do teísmo aberto e destaca a importância da pregação sobre o sacrifício de Cristo.
Adepto de uma teologia ortodoxadefensor de posições que levam muitos a acusá-lo de fundamentalista e dono de um discurso bastante incisivo, John Stephen Piper é uma figura que se destaca numa época da história do cristianismo em que se tornou charmoso seguir o discurso heterodoxo da Igreja emergente, ostentar a crença no liberalismo teológicomanter um discurso baseado num amor divino água-com-açúcar ou mergulhar de cabeça na teologia da prosperidadeEsse posicionamento levou o pastor da Igreja Batista Bethlehem, em Minneapolis (EUA), a se tornar uma referência para os mais conservadores e, simultaneamenteuma figura rejeitada pelos mais liberaisque o acusam de “não pregar o Evangelho do amor”.
Piper tem uma história de vida cheia de marcos dolorosos. Filho de um evangelista ausente, que viajava por todo o país plantando igrejas. Perdeu a mãe numa batida de ônibus. E, aos 60 anos, no dia de seu aniversário, recebeu a notícia de que estava com câncer de próstata – do qual se recuperou após uma cirurgia. Com 65 anos de idade, é casado com Noël Piper desde 1968, com quem tem quatro filhos, uma filha e um grupo grande de netos. Formado em Teologia pelo Wheaton College em 1968, tornou-se mestre em divindade pelo Fuller Theological Seminary três anos depois. O doutorado veio em 1974, em Estudos do Novo Testamento, na Universidade de Munique, na Alemanha. Seu ministério pastoral começou em 1980, após o que Piper define como “um chamado irresistível de Deus para pregar”. Por fim, ganhou notoriedade nacional e internacional após a publicação de seu livro Desiring God, originalmente chamado no Brasil de Teologia da alegria e posteriormente rebatizado de Em busca de Deus (Shedd Publicações).
Em 1994, Piper criou o ministério Desiring God, que, nas suas palavras, foi idealizado para “disseminar a paixão pela supremacia de Deus em todas as coisas para a alegria de todos os povos em Jesus Cristo”. A quem segue essa filosofia, Piper cunhou o termo “hedonista cristão”. Amado ou criticado, o conferencista, poeta e escritor de 37 livros tem sido uma voz que vem ecoando nos quatro cantos do chamado universo evangélico.
John Piper concedeu esta entrevista exclusiva a CRISTIANISMO HOJE, onde fala sobre assuntos que têm movimentado os debates teológicos e pastorais dos nossos dias. Temas com teísmo aberto, heterodoxia da fé e os efeitos da modernidade sobre o cristianismo, entre outros. E preferiu não responder a outras questões, como sua reação polêmica ao suposto universalismo do pastor emergente Rob Bell, considerada por muitos como falta de amor cristão.

CRISTIANISMO HOJE – Depois da tragédia no Japão, em março, o senhor declarou que toda calamidade é um chamado de Deus para que os que permaneceram vivos venham a se arrepender. Essa declaração entra em choque direto com o chamado teísmo aberto, que estabelece uma suposta incapacidade de Deus de interferir nessas situações. Qual é exatamente a sua visão sobre essa corrente teológica?
JOHN PIPER – A menos que eu esteja desinformado, o teísmo aberto não teve muita repercussão nos Estados Unidos. Não vejo essa teologia ganhando terreno. As pessoas mais informadas biblicamente enxergam a negação da preciência de Deus como um conceito espiritualmente e intelectualmente repugnante. Elas sabem intuitivamente que Deus não é Senhor se não pode saber tudo o que virá a acontecer no futuro. O caso exegético que Greg Boyd, Clark Pinnock [principais expoentes dessa corrente teológica nos EUA] e outros tentaram estabelecer não convenceu os leitores mais cuidadosos da Bíblia.

O Sest-Senat/Campos promoverá campanha de vacinação gratuita


Será nos dias 07 e 10 de março, na UNIDADE CAMPOS, no horário de 08h às 12h, a campanha “Previna-se e Proteja-se”. Estarão à disposição da população em geral e gratuitamente, as vacinas contra Hepatite “B”, Antitetânica, Antigripal e Tríplice Viral (cachumba, rubéola e sarampo).
O endereço e telefone para contato, são: Avenida Doutor Nilo Peçanha, n° 614/822, Parque Santo Amaro, Campos do Goitacazes, RJ - Telefone:(22) 2726-8950.

Nos EUA, tatuagem começa a ser usada para fornecer dados médicos


Um pequeno número de norte-americanos começa a usar tatuagens que nada tem a ver com estética ou moda: servem para fornecer informações sobre as condições médicas da pessoa em caso de socorro.
As tatuagens podem indicar alergias, doenças crônicas e orientações caso a pessoa morra (como a doação de órgãos no pós-morte).
Ed Friedlander tem tatuado "no CPR" no peito, indicando que não quer ser ressuscitado
 em caso de parada cardíaca
Foto: Charlie Riedel - 29.set.11/Associated Press

O patologista Ed Friedlander, 60, da cidade de Kansas, tem escrito bem no meio de seu peito "no CPR". A inscrição indica que ele não deseja receber ressuscitação cardiopulmonar por um paramédico se seu coração parar de bater.

O Pintassilgo do Planalto volta ao picadeiro


Por Augusto Nunes - Veja.com
Os 3 mil habitantes chamam de Ilhas Falkland o lugar onde moram, comunicam-se em inglês, têm cidadania britânica, pilotam carros com o volante instalado no lado direito, circulam por ruas e estradas que adotam a mão inglesa e, sempre que consultados, reafirmam quase por unanimidade que preferem que tudo continue como está. Mas o governo brasileiro acaba de reiterar, pela voz de Celso Amorim, que os  súditos de Sua Majestade merecem virar argentinos.
Chanceler de Lula durante oito anos, o arquiteto da política externa da cafajestagem recita desde 2003 o que não passa de uma rima pobre: as Malvinas são argentinas. Agora ministro da Defesa de Dilma Rousseff, reapareceu no picadeiro para avisar que o Brasil apoia o  bloqueio marítimo ensaiado por Cristina Kirchner (sempre orientada do Além pelo inesquecível Néstor) desde a descoberta de jazidas petrolíferas nas águas territoriais do arquipélago. “A presidente Cristina Kirchner está certa”, garante o pequeno trapalhão que nunca perde uma chance de errar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Horário brasileiro de verão termina nesse domingo (26/02)


Os relógios deverão ser ajustados para às 23h, às 0h de Domingo (26/02), nos estados que aderiram ao horário de verão neste ano. A informação é do Ministério de Minas e Energia.
Neste ano, o horário de verão durou 133 dias.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Duplipensar


Por DEMÉTRIO MAGNOLI - O Estado de S.Paulo
SOCIÓLOGO, DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP

A blogueira Yoani Sánchez, os aeroportos privatizados, os policiais amotinados - por três vezes, sucessivamente, o PT exercitou a arte da duplicidade, desfazendo com uma mão o que a outra acabara de fazer. Há mais que oportunismo na dissociação rotinizada entre o princípio da realidade e o imperativo da ideologia. A lacuna abissal entre um e outro sugere que, aos 32 anos, o maior partido do País alcançou um estado de equilíbrio sustentado sobre o rochedo da mentira.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Expressão de louvor – (entrevista com Paulo Cezar do Grupo Logos)



Para Paulo Cezar do grupo Logos, a música cristã não pode abrir mão do conteúdo bíblico.
Por Carlos Fernandes – "Cristianismo Hoje"

O título desta entrevista é o mesmo de uma das canções mais conhecidas do grupo Logos. Mas também sintetiza parte importante da vida do pastor, cantor e compositor Paulo Cezar da Silva. Aos 60 anos de idade e com mais de trinta de carreira – ou, conforme ele mesmo define, ministério –, Paulo é dos nomes mais conhecidos da música evangélica brasileira, de cuja evolução participa desde os anos 70. Foi naquela época que, ainda aluno do seminário Palavra da Vida, em São Paulo, formou um conjunto musical, já com a presença de Nilma, com quem acabou se casando. A iniciativa entre amigos deu origem, em 1979, ao grupo Elo, que marcou uma geração de crentes. Alguns de seus álbuns, como Calmo, sereno e tranquilo Ouvi dizer, viraram clássicos, e Paulo Cezar, com sua poesia, uma referência.
A trágica morte do talentoso instrumentista Jayro Gonçalves, o Jayrinho, acarretou o fim do Elo. Mas Paulo quis seguir adiante. “Fui buscar consolo e inspiração na Bíblia”, conta. E foi das Escrituras que surgiu a ideia para batizar o novo grupo. “O nome foi escolhido por significar a palavra viva e por ter tudo a ver com nosso ministério, onde a Bíblia tem centralidade absoluta”, diz o artista. Com o Logos, Paulo Cezar legou ao público cristão 17 álbuns e pérolas como as canções Mão no aradoPortas abertas e Autor da minha fé. Compositor da maioria das músicas do grupo, o artista defende um louvor com conteúdo – coisa que, segundo ele, já não é prioridade. “A falta de conhecimento bíblico e os interesses comerciais estão na base da superficialidade”, resume.
Apesar da já longa jornada, o Logos não está parado no tempo. Com uma formação que vem se renovando ao longo dos anos, o grupo é a base de um ministério evangelístico cuja sede fica em São José dos Campos (SP). O Logos faz pelo menos três grandes viagens por ano, levando não apenas louvor musical, mas evangelismo, edificação espiritual e encorajamento às igrejas. Em janeiro, o Logos esteve na África, em ação missionária. Nesta entrevista a CRISTIANISMO HOJE, Paulo Cezar permitiu-se falar de coração aberto sobre o que pensa acerca da indústria musical, do próprio ministério e da Igreja. E não escondeu: “Sonho com bons músicos, crentes de verdade, que rendam seus talentos ao Senhor e testemunhem com suas vidas o caráter de verdadeiros adoradores.”

CRISTIANISMO HOJE – Você é um dos nomes mais conhecidos da música cristã brasileira, tendo acompanhado de perto sua evolução nos últimos 30 anos. O que mudou para melhor e para pior ao longo desse tempo?
PAULO CEZAR – Para melhor, acho que mudou a qualidade técnica. A evolução dos músicos, dos estúdios, dos instrumentos e do som é perceptível. As chances de alguém gravar e fazer um bom trabalho, hoje, são muito maiores do que antes. O que mudou para pior, com algumas exceções, foi o conteúdo, tanto do que se produz como do objetivo com que se canta. Atualmente, a chamada música evangélica, ou “gospel”, está sendo atacada de todos os lados. O mundanismo tomou o lugar da contextualização. Além disso, vemos a repetição de muitos jargões, palavras de ordem e mensagens de prosperidade.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Estudo indica que álcool presente no vinho também é benéfico ao coração


- Substâncias do vinho tinto têm diferentes efeitos positivos sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estágios adiantados
Um grupo de cientistas espanhóis constatou que até o álcool do vinho tinto é beneficente para a saúde cardiovascular, desde que o consumo seja moderado.
Segundo o estudo publicado no "American Journal of Clinical Nutrition", tanto o etanol como os polifenóis presentes no vinho tinto têm diferentes efeitos beneficentes sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estágios adiantados, assim como a combinação de ambos é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular.
Estas são as principais conclusões da pesquisa desenvolvida por três grupos do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatología da Obesidade e a Nutrição (Ciberobn), dirigidos por Ramón Estruch, Francisco José Tinahones e Dolores Corella.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dito pelo não dito – ainda sobre a Viagem de Dilma a Cuba


Dilma e Raul Castro

Saudada aos primeiros acordes por ser discreta e não falar demais, a presidente Dilma Rousseff tem se notabilizado por falar de menos. Sobre assuntos importantes, notadamente se relativos à política e às relações com o Congresso, quem fala é a assessoria, ministros sob condição do anonimato e todo conjunto de vozes que compõem a entidade "Palácio do Planalto".
Dilma Rousseff mesmo, raramente diz o que pensa. Para ela, resta a vantagem de poder mudar de posição no meio do caminho atribuindo a outrem a divulgação de intenções que nunca teriam sido suas. A reforma ministerial é o exemplo presente, embora haja outros.
Não é o caso, entretanto, do tema Direitos Humanos. Sobre ele, Dilma sempre foi peremptória. Como na entrevista que deu ao jornal americano Washington Post logo depois de eleita: "Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente por expressarem suas visões, suas opiniões".
E para que não se dissesse que a posição seria seletiva, já presidente, disse ao Valor Econômico: "Um País democrático ocidental como o nosso tem que ser um País com perfeita consciência da questão dos Direitos Humanos. E isso vale para todos. Se não concordo com o apedrejamento de mulheres, não posso concordar com gente presa a vida inteira sem julgamento (na base de Guantánamo). Isso vale para o Irã, vale para os Estados Unidos e vale para o Brasil".
Só não vale, pelo visto, para Cuba, onde a presidente não aceitou se encontrar com dissidentes porque, segundo o chanceler Antonio Patriota, não se trata de uma questão prioritária para aquele país.
ssim como não era para o governo do Brasil quando Dilma e tantos outros combatiam a ditadura e chefes de Estado (Jimmy Carter, dos EUA, por exemplo) intercederam, compreendendo o quanto era prioritária a questão dos Direitos Humanos para a dignidade da nação.
A declaração da presidente, em Havana, sobre a responsabilidade multilateral e a impossibilidade de se "atirar a primeira pedra" é mera tergiversação. Sugere a existência de ditaduras amigas e ditaduras inimigas.
Uma maneira de generalizar o tema para se desviar do caso específico, cujo significado é um só: o governo brasileiro põe suas relações fraternais com a ditadura Castro, e todo o simbolismo que tenham para a esquerda do PT, acima do direito universal à liberdade.
E também acima daquele "compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente por expressarem suas opiniões", com o qual Dilma empenhou a palavra.