"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Americano deixa de ser gay


Foto: New York Times
O americano Michael Glatze, é um ex-gay. Há pouco mais de dez anos, se lhe perguntassem, ele mesmo diria que ex-gays não existem. Mas, desde 2007, Glatze não apenas defende, como afirma que é possível ser um ex-gay e que a homossexualidade não existe. Seria apenas um esconderijo para pessoas fracas e vazias, sempre em busca de excitação sexual, de alguém para amar. Hoje, Glatze estuda a Bíblia em um curso cristão no estado de Wyoming, à espera da mulher que Deus colocará em seu caminho para formar uma família.
A história de Glatze foi contada por seu amigo Benoit Denizet-Lewis ao jornal “The New York Times”. Benoit conhecera Glatze em uma revista dedicada à comunidade gay, onde ambos trabalharam e que tinha como um dos objetivos mostrar a jovens gays que não há problema algum com a orientação sexual deles. Glatze era o que se podia chamar de ativista dos direitos homossexuais. Havia lido todos os livros sobre esse universo e estava sempre disposto a discutir como a sociedade sufoca a verdadeira opção sexual das pessoas com seus preconceitos. Glatze tinha um namorado de causar inveja, chamado Ben, e os dois formavam o que parecia ser um casal perfeito. Tanto que haviam decidido se aventurar em um projeto profissional juntos, ligado à causa que defendiam.

Em 2004, Glatze teve uma série de palpitações e resolveu procurar um médico. Ele achava que podia ter a mesma doença cardíaca do pai, que morrera quando este tinha apenas 13 anos. Os exames, felizmente, revelaram que não havia motivos para se preocupar. Mas o episódio mudou alguma coisa nele. Glatze acreditava ter escapado da morte e se sentia cara a cara com Deus. Sentiu que era a chance de consertar sua vida. Passou um ano tentando entender as razões pelas quais se sentia infeliz. Um dia, ao sentar ao computador para escrever, ele digitou: “Eu sou hetero”. A partir desse instante, contou Glatze ao amigo Lewis, nunca mais sentiu o mesmo desejo por pessoas do mesmo sexo. Quando sentia algum interesse, tentava se concentrar nas razões que o levavam a se sentir daquela maneira. E o desejo passava. Glatze decidiu se separar de Ben – e de mais um jovem gay que vivia um triângulo amoroso com o casal. Em 2007, anunciou que deixara de ser gay.
A ciência ainda não sabe o que define a orientação sexual de uma pessoa. Alguns amigos da época gay de Glatze acreditam que ele está se enganando. Outros pensam que ele nunca foi, de fato, gay.

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